Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

31 de outubro de 2018

Solenidade de Todos os Santos

Todos os santos -  - Wassily KANDINSKYPintor russo (1866-1944)
(1 de novembro 2018)

Introdução à liturgia:
A Igreja celebra hoje um dos dias mais emblemáticos e significativos do seu calendário litúrgico. Desta vez, a centralidade da nossa liturgia está focada no seguimento de Jesus, nas propostas de vida em ordem à santidade: ‘Sede Santos’ porque Eu sou santo’. Este é o apelo de Deus ao seu povo no livro do Levítico. Hoje, celebramos a santidade a que somos chamados e também os nossos Irmãos que a viveram e a testemunham.

Introdução às leituras:
A primeira leitura apresenta-nos a grande festa da santidade, daqueles que ‘banharam’ as suas vidas no sangue do Cordeiro. Por isso, celebram festivamente a sua glória. É uma festa onde todos são acolhidos, uma multidão incontável, vinda de todos os povos, raças e nações; Ninguém está excluído dela.
                       
A segunda leitura fala-nos daquilo que nos faz santos e filhos de Deus: o amor. Este é o nosso fermento de santidade, uma santidade que nos abre à plenitude de Deus e à comunhão fraterna com todos os irmãos.

Como chegar à santidade? Qual o código de vida que devemos seguir? Há algum caminho que nos conduza a essa plenitude de vida? A regra é a vivência das bem-aventuranças, o verdadeiro caminho de santidade que Jesus viveu e nos deixou como itinerário a seguir.
Padre João Lourenço, OFM

26 de outubro de 2018

30º Domingo do Tempo Comum

Emaús


(28 outubro 2018)

Introdução à liturgia:
A liturgia deste domingo fala-nos do cuidado de Deus para com o Seu povo, presente de forma mais intensa e direta naqueles de quem ninguém cuida. Isto constitui o tempo novo que nos é anunciado pelos profetas e realizado em Jesus Cristo, o verdadeiro sacerdote da nossa salvação. É acolhendo as suas propostas que chegamos à plenitude da vida que é a nossa comunhão com Ele e com os irmãos. 

Introdução às leituras:
A primeira leitura é tomada de um dos mais significativos textos do Antigo Testamento, do capítulo 31º de Jeremias que nos fala da ‘nova aliança’. O profeta apresenta-nos o tempo novo, uma nova relação de comunhão, construída a partir do amor e não do peso da Lei.
                       
A segunda leitura, por sua vez, e dando continuidade ao texto do domingo passado, fala-nos de Jesus o verdadeiro sumo-sacerdote que testemunha o amor do Pai e nos reintroduz numa verdadeira comunhão com Ele mediante a fé.

O Evangelho mostra-nos como a alegria do encontro com Jesus constitui um passo para uma nova vida e segui-lo é reencontrar esse projecto de Deus para cada um de nós. Jesus é, na verdade, o verdadeiro caminho que devemos seguir na nossa caminhada para Deus.
Padre João Lourenço, OFM

25 de outubro de 2018

A Páscoa da Irmã Kátia, OFS


Caros Irmãos,

É com profunda consternação que vos comunico, por indicação do nosso Irmão Ministro, o falecimento da nossa jovem Irmã Kátia Dâmaso, ontem dia 24 de outubro de 2018.
Atualmente, a Irmã Kátia Dâmaso pertencia à Fraternidade do Varatojo.
Foi Presidente Nacional da Jufra-OFS e desempenhou vários ofícios na OFS, nomeadamente Responsável de Formação, no anterior Conselho Executivo Regional Sul, tendo ministrado formação à Fraternidade nascente de Santarém.
Agradecemos a Irmã Kátia Dâmaso toda a dedicação que prestou à nossa Fraternidade.
Presidiu ao último Capitulo Eletivo da nossa Fraternidade, a 15/10/2016,  e colaborou com a nossa Ir. Célia Vicente nas tarefas preparatórias de lançamento de um grupo da Jufra, no âmbito da nossa Fraternidade e do  Externato da Luz.
Na Peregrinação da FFP a Fátima, nos passados dias 6 e 7 de Outubro, podemos vê-la muito empenhada na organização da Peregrinação, no Centro Paulo VI.
O funeral realiza-se amanhã, 6ª feira, 26/10, às 10:30, na Igreja de S. João, em Torres Vedras.
Peçamos ao Senhor que tenha esta nossa Irmã  na Sua Paz.


Pedro

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Salvé queridos Irmãos!

Estamos ainda consternados com a notícia do falecimento da nossa querida Irmã Kátia Dâmaso. Estamos profundamente tristes...

Ela era diabética, pela manhã sentiu-se mal, a mãe fez-lhe o pequeno almoço e deu-lhe a medicação. Melhorou e foi trabalhar. Pela tarde, saiu mais cedo do trabalho, e pelo caminho telefonou à mãe para a irem buscar à Mealhada, que não estava a sentir-se bem e quando chegaram já tinha adormecido no Senhor.

Ainda não sei mais detalhes das Celebrações fúnebres, assim que souber comunicar-vos-ei.

Imploramos do Pai que a acolha no Seu Reino, num lugar bem lindo e rezamos preces e orações que ajudem a confortar pais, família e amigos.

Abraço fraterno com amizade e estima no Senhor e S. Francisco.

Vossa Irmã,
Maria Paula Canário

22 de outubro de 2018

29º DOMINGO DO TEMPO COMUM



(18 de outubro)

Introdução à Liturgia:
Na nossa cultura, tal como no passado, o desejo de ser grande, de se fazer servir faz parte do quotidiano de muita gente que não sabe viver sem dar largas a este instinto de querer usar e servir-se dos outros. Na Igreja, tal como na sociedade, esta tentação está sempre presente. Por isso, é bom escutar as palavras de Jesus que nos convidam a segui-lo, servindo os Irmãos.

Introdução às Leituras:
Na primeira leitura, do livro de Isaías, o Senhor promete ao seu servo uma recompensa, porque ele se disponibilizou para carregar os fardos dos outros, suportar as suas culpas, tornando-se assim um protótipo do Messias, de Jesus Cristo.


       Continuando a escutar a Carta aos Hebreus, Jesus é apresentado, no texto de hoje, como Sumo-sacerdote, como aquele que intercede por nós e se oferece ao Pai. Não oferece coisas nem animais; oferece-se a si próprio, ganhando a misericórdia de Deus para todos aqueles que n’Ele acreditam. 

No Evangelho, Jesus responde ao pedido dos dois Irmãos, Tiago e João, fazendo-lhes o desafio do serviço fraterno e não o do poder e do mando. Ser grande, não é ser poderoso, mas sim fazer-se servidor, tornar-se disponível na vida para acolher os outros, dando a vida por eles.
Padre João Lourenço, OFM

19 de outubro de 2018

Encontro de Formação Litúrgica


15 de outubro de 2018

28º DOMINGO DO TEMPO COMUM




Introdução à Liturgia:
O maior de todos os empenhos que nos move e interpela na vida é o desejo de felicidade, a procura da nossa realização como pessoas, como seres em relação e como crentes, quando o somos. Por isso, há que saber escolher, há opções a fazer, há caminhos a percorrer. Pedir a sabedoria de Deus para que saibamos escolher é uma constante da Palavra bíblica. A liturgia de hoje convida-nos a procurar esta sabedoria que nos abre à plenitude do amor.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura, do livro da Sabedoria diz-nos que a sabedoria de Deus é o bem mais precioso, nada lhe é comparável, pois é a partir dela que tudo ganha sentido na vida cristã.

       Que sabedoria é esta? A resposta encontra-se na Carta aos Hebreus, no texto que hoje lemos; essa sabedoria é a Palavra de Deus que envolve plenamente o crente e o abre à plena comunhão com Deus.


No Evangelho, num texto admirável, S. Marcos deixa-nos a resposta que Jesus dá ao jovem que o procura: ainda te falta uma coisa para seres perfeito. O que lhe falta é apostar na verdadeira sabedoria da vida que se entrega nas mãos de Deus, já que ‘aquilo que é impossível aos homens é possível para Deus’.
Padre João Lourenço, OFM

9 de outubro de 2018

27º DOMINGO DO TEMPO COMUM



(07 de outubro)

Introdução à Liturgia:
A liturgia de hoje fala-nos da união matrimonial como algo que é querido por Deus e está nas origens da mensagem bíblica, vindo a ser confirmada por Jesus, numa espécie de interpelação para que os crentes regressem às fontes da própria identidade humana. Numa época tão controversa e com tantas questões aberta sobre a família, é sempre bom ter presente a palavra de Jesus, como ideal e como meta que nos é proposta.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura, a partir do livro dos Génesis, numa linguagem figurativa e simbólica que é própria das Origens bíblicas, fala-nos da criação e diz-nos que ela é a expressão o amor de Deus que se traduz e se diversifica na complementaridade entre o Homem e a Mulher. A vida a dois é também sinal da comunhão a que Deus nos chama.

       O pequeno texto da Carta aos Hebreus que hoje escutamos na 2ª leitura, mostra-nos a solidariedade de Jesus com todos nós. Ele não nos salvou a partir de fora, mas sim assumindo a nossa condição, fazendo-se um de nós. Aquele que santifica e os que são santificados partilham a mesma natureza; o que somos, também Ele o foi.


No Evangelho, com a narrativa que hoje escutamos, Jesus assume duas denúncias; uma, tem como destinatários os dignatários do judaísmo que sobrecarregavam os seus seguidores com cargas pesadas; a outra denúncia, visa interpelar os crentes, aqueles que o seguiam, que a novidade do Reino passa sempre pelo regresso à verdadeira conversão do coração.
Padre João Lourenço, OFM

4 de outubro de 2018

4 de outubro - SOLENIDADE DE S. FRANCISCO



Introdução à Liturgia:
            Celebramos hoje a solenidade de S. Francisco, nosso fundador e inspirador do nosso carisma de vida. S. Francisco foi uma luz num tempo de dúvidas e de inquietações, razão pela qual a sua mensagem continua hoje a ser acolhida e vivida por tantos seguidores. Muitas das suas intuições espirituais continuam actuais, mormente o amor e o respeito pela natureza e a fraternidade universal.

Introdução às Leituras:
            A liturgia da palavra que hoje acolhemos na nossa celebração é própria e tem como referência a pessoa e a experiência vivida e partilhada por Francisco de Assis. Ele é aquele que cuidou da casa de Deus, a Igreja, a reparou e a fortaleceu. Tal como Paulo, ele tornou-se um apaixonado do Cristo crucificado que na cruz testemunha a plenitude do amor do Pai. A simplicidade da sua vida é o melhor eco das palavras de Jesus no Evangelho: ‘vinde a mim, todos vós que andais sobrecarregados’. Cristo é a nossa paz e a nossa esperança. 
Padre João Lourenço, OFM 

S. Francisco – il Poverello



 A tarde ia caindo vagarosamente naquele dia três de outubro de 1226. Era sábado.
Depois de ter abençoado a sua cidade de Assis, Francisco tinha pedido que o levassem para a Porciúncula, pois sabia que a sua viagem estava próxima.
Aí pediu que o deitassem nu sobre a terra. Pobre, sem nada próprio, assim queria partir. Mas, um dos irmãos, “foi buscar um hábito, um cordão e umas bragas, e entregou-lhas com estas palavras: toma lá! Empresto-te isto, como pobre que és; recebe-o por santa obediência” (LM-S. Boaventura)”. Aceitou e foi visível a sua alegria. Até ao último momento conseguiu ser livre e “fiel à Senhora Pobreza”.
E, enquanto os Frades choravam, Francisco recitou o Salmo 142 “Em voz alta clamo ao Senhor…”. E, serenamente, iniciou a sua passagem para a nova Vida onde Jesus o esperava de braços abertos.
O Santo alegre, o santo poeta, amigo da natureza, que a todos tratava por irmãos, tem a simpatia de crentes e não crentes.
Mas Francisco é muito mais…o programa que escolheu para a sua vida e para aqueles que o seguiam, foi o Santo Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. Quis acompanhar os passos de Jesus. Deixou-se conquistar por Ele.
Querido Pai S. Francisco, é tão bom ouvir falar de ti. Conhecer o modo como viveste, como te converteste, como direcionaste a tua vida, numa ânsia de te identificares com o Senhor crucificado. E, nessa simplicidade de que te revestiste, não pretendeste ser original. Somente compreendeste que para viver o Evangelho, era preciso deixar orgulho, vaidade, riqueza. E começaste a sentir que eras muito feliz.
E, no convite que endereçaste para professarmos na Ordem que para nós criaste, pediste para vivermos o Evangelho no dia a dia, em caridade e amor. Não necessitamos de copiar os teus gestos, de vestir como tu ou até de usar sempre as tuas próprias palavras.
O que tu nos pedes é que façamos do Evangelho a nossa norma de vida. Que não fiquemos indiferentes com a tristeza de quem sofre. Que sejamos misericordiosos e saibamos confortar. Que nos alegremos com as alegrias dos nossos irmãos. Que sejamos verdadeiros, retos nas nossas intenções. Que usemos os bens materiais pela necessidade que deles temos, mas que não estejamos presos, agarrados a eles, como amarras que nos tolhem a liberdade.
O que tu nos pedes pai S. Francisco é que escutemos a voz do Senhor, o que ele pede a cada um. Depois caminharemos a teu lado, aprendendo contigo o verdadeiro significado das palavras amor e alegria. 
Neste dia da tua festa – quatro de outubro, é tempo também de ação de graças. Por ti. Por existires. Pela nossa vocação franciscana – verdadeira joia de que devemos cuidar com muito carinho. E por termos o privilégio de te conhecer.
Pai S. Francisco, acompanha-nos, ajuda-nos a aproveitar bem a beleza que a vida encerra. Que deixemos para trás tudo o que nos possa dificultar a caminhada para Jesus. Que fiquemos apenas com o essencial.
Hoje, canta connosco, usando as palavras tão belas que saíram da tua alma de poeta:
Altíssimo, omnipotente, bom Senhor, a Ti o louvor, a glória, a honra e toda a bênção.
Maria clara, ofs
4out2018


 
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