Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

22 de fevereiro de 2019

7º Domingo do Tempo Comum


ANO C
(24.02.2019)

Introdução à Eucaristia:
O amor aos inimigos é um tema constante na vivência da fé, aliás já presente no Antigo Testamento e tomado por Jesus como o seu grande mandamento. Esta novidade cristã revolucionou a espiritualidade e deu à fé cristã uma nova dimensão, uma dimensão universal que faz da nossa fé uma realidade aberta a todos e onde não há lugar para o ódio nem para a vingança. É esta novidade que hoje somos chamados a celebrar na nossa Eucaristia.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura, do primeiro livro de Samuel, mostra-nos como o rei David preservou a vida do seu adversário, o rei Saul, porque ele era o ungido do Senhor. A bondade de David tornou-se assim exemplar, já que a sua fidelidade a Deus impunha o respeito pelo outro, mesmo quando ele é nosso adversário.

Na segunda leitura, dando continuidade ao texto da 1ª Carta aos Coríntios que já meditamos nos domingos anteriores, Paulo fala-nos de Cristo como o novo Adão, figura e modelo do novo homem que aspira às coisas do alto, vivendo segundo os valores de Deus e não se deixando aprisionar pelos apetites ou instintos terrenos.

No Evangelho, Jesus continua a expor aos seus discípulos a Boa-Nova que Ele veio anunciar. Reside aqui a grande novidade, a grande Boa-Nova que ele vem anunciar e que estabelece a diferença total com a mensagem do Antigo Testamento: amar os inimigos. É esta mensagem que os discípulos de Jesus devem viver, tal como Ele a propôs àqueles que o seguiam.
Padre João Lourenço, OFM

15 de fevereiro de 2019

6º Domingo do Tempo Comum

(Ano C – 2019)

Introdução à Eucaristia:
A liturgia de hoje convida-nos a fazer um confronto entre a nossa auto-suficiência, uma espécie de idolatria sobre nós mesmos, algo muito comum ao nosso tempo e a verdadeira fé que se entrega nas mãos de Deus e n’Ele confia plenamente. Sendo um desafio que nos é feito, é também uma prova que nos é proposta acerca dos valores do Evangelho, bem identificados nas Bem-aventuranças.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura, do livro de Jeremias, fala-nos dos dois caminhos que nos são propostos: o da confiança no Senhor que conduz à vida e à felicidade, e o da auto-suficiência que é comparado à aridez do deserto, sem vida e sem esperança, em que nada tem futuro, pois acabamos por viver fechados nos nossos próprios muros.

Na segunda leitura, dando continuidade ao texto da 1ª Carta aos Coríntios que nos fala da ressurreição, Paulo diz, de uma forma muito expressiva, que o centro da nossa fé está na ressurreição do Senhor e que é aí que tem fundamento a nossa esperança. Cristo é as primícias daquela vida que também nos está reservada em Deus.

No Evangelho, Jesus continua a expor aos seus discípulos a Boa-Nova que Ele veio anunciar. E fá-lo de uma forma muito clara através da mensagem dos dois caminhos: o da felicidade e da liberdade da fé, vivendo as Bem-aventuranças, ou o da auto-suficiência que reduz a vida à posse das coisas e à contemplação do narcisismo pessoal que mais não é do que a ‘árvore estéril’ do deserto.
Padre João Lourenço, OFM

7 de fevereiro de 2019

5º Domingo do Tempo Comum



(10 fevereiro 2019)
Introdução à Liturgia
A liturgia deste domingo convida-nos, uma vez mais, a reflectir sobre a centralidade da Palavra de Deus, do Seu chamamento, que nos desafia e nos motiva para uma vida nova. Temos o chamamento de Isaías e dos discípulos; são exemplos e paradigmas de adesão à Palavra que motiva e dá sentido à nossa caminhada. É na Palavra e pela Palavra que nós celebramos a nossa fé.   

Introdução às Leituras
A primeira leitura, do livro de Isaías, fala-nos da vocação do Profeta, fascinado pela glória do Senhor, aceita o convite que lhe é feito para ser o arauto da sua santidade de Deus no meio dos homens do seu tempo.

Na segunda leitura, S. Paulo recorda aos cristãos qual é o núcleo central do Evangelho: a morte e a ressurreição de Jesus. Era esse o conteúdo da fé da Igreja que ele recebeu da comunidade apostólica e que agora transmite aos cristãos de Corinto. Foi isso mesmo que ele descobriu a partir do seu encontro com Cristo.

O Evangelho fala-nos do ensino de Jesus, junto às margens do Lago da Galileia e do seu encontro com as multidões que o procuravam. É desse ensino, da escuta da Palavra que nasce a vocação e o seguimento dos discípulos. A Palavra de Deus está sempre no centro que dá sentido e horizontes à vida cristã.
Padre João Lourenço, OFM 

1 de fevereiro de 2019

4º Domingo do Tempo Comum



(03.02.2019)
Introdução à Liturgia:
Na liturgia deste domingo, particularmente no Evangelho, sentimos como Jesus, no seu tempo, tal como hoje, se tornou sinal de contradição, mesmo para aqueles que estavam próximos dele, os seus conterrâneos. ‘Ninguém é profeta na sua própria Terra’, pode constituir uma boa desculpa para muitas coisas. No entanto, acerca de Jesus vem-nos dizer que só se chega a Ele pela fé, pelo acreditar e não apenas por uma proximidade de vizinhança ou de simpatia. A fé é a condição para o aceitar e o seguir.

Introdução às Leituras:
Jeremias é, muitas vezes, apresentado como um paradigma da fidelidade no acolher e no responder à missão que lhe é confiada. Como profeta, Jeremias viveu este encanto da Palavra de Deus e a ela se dedicou de ‘alma e coração’, vencendo e superando todos os obstáculos que os seus contemporâneos lhe criaram.

No domingo passado, Paulo falava-nos da unidade dos dons recorrendo à imagem do corpo: muitos membros para uma harmonia perfeita. Hoje, dando continuidade ao seu pensamento, Paulo fala-nos do amor que tudo deve superar, pois só ele resiste às vicissitudes do tempo e nos leva à comunhão plena com Deus. Só Ele permanece.

Tendo anunciado na sinagoga os grandes temas da sua mensagem, como escutamos no domingo passado, hoje Jesus começa a proclamá-los, sabendo que a sua aceitação vai criar ruturas, exigir opções, tal como já havia sucedido na história do Antigo Testamento. Aceitar Jesus implica sempre uma disponibilidade interior que não se compraz com meias verdades nem com meias decisões.
Padre João Lourenço, OFM

 
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