Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

3 de agosto de 2014

Festa do Perdão em N.ª Sra. da Porciúncula



A Porciúncula

Dia 2 de Agosto - Festa de Nossa Senhora dos Anjos

"Quem rezar com devoção neste lugar conseguirá o que pedir" (1Cel 106), gostava de repetir Francisco.


Uma das três igrejas que S. Francisco reconstruiu, quando decidiu mudar de vida, foi a de Santa Maria da Porciúncula, dedicada a Nossa Senhora dos Anjos. Facto que é do conhecimento de todos nós. Este sítio, que lhe era tão querido, foi exatamente o que ele escolheu para se despedir dos seus companheiros e confortá-los, naquele entardecer de 3 de Outubro de 1226, antes de partir para os braços do Pai.

Hoje, abrigada pela grande basílica que mais tarde foi edificada, é possível admirarmos a pequenina e velhinha ermida da Porciúncula, berço da Família Franciscana. E, no calendário franciscano, o dia 2 de Agosto, é dedicado à celebração da festa de Nossa Senhora dos Anjos, ali venerada.

Para Francisco, a Porciúncula, era um lugar privilegiado. Ali viveu com os seus primeiros companheiros, amando a Deus e servindo os irmãos. Sensível à fragilidade humana, compadecido e misericordioso e também por inspiração divina, pediu ao senhor Papa Honório III, um privilégio: indulgência plenária de todos os pecados e culpas para quem visitasse a Porciúncula, desde as primeiras vésperas do dia 1, até às segundas vésperas do dia 2 de Agosto, festa de Nossa Senhora dos Anjos. Foi atendido e rejubilou, dizendo que queria mandar todas as almas para o paraíso.

Assim, queridos irmãos e porque posteriormente este tempo de graça foi alargado, nós agora podemos usufruir deste benefício espiritual neste dia, em qualquer igreja, franciscana ou outra, em todo o mundo, cumprindo os requisitos necessários para receber indulgência plenária.

Aproveitemos. S. Francisco obteve do Senhor “o grande perdão ou indulgência da Porciúncula”, que nos deixou como presente, para nos tornar mais fácil a nossa caminhada rumo à perfeição a que todos somos chamados.
Um bom dia para todos e saudemos Nossa Senhora dos Anjos com carinho filial, juntando a nossa alegria à do seráfico Pai e bendizendo o nosso Deus por nos deixar saborear a paz que a Sua misericórdia nos concede.
Paz e Bem!
Maria Clara, ofs
2AGOSTO2014

31 de julho de 2014

Ecos da Peregrinação a Santiago

PEREGRINAÇÃO A SANTIAGO DE COMPOSTELA 



 
No passado dia 18 de Julho partimos rumo a Santiago de Compostela, era o passeio da nossa Fraternidade que se tornou na Peregrinação da nossa Fraternidade.
Partimos com direção a Montariol, Braga, convento franciscano que nos acolhe sempre com muito carinho e onde nos sentimos, de certo modo, em nossa casa.
Pelo caminho houve tempo para saudar a Nossa Mãe, recitando o terço e evocar São Bartolomeu dos Mártires o santo do dia. Como a viagem era longa nada melhor do que partilhar o farnel com os irmãos. Todos juntos comemos das merendas que preparamos com carinho e continuamos viagem para Braga. 
Chegados a Braga era hora de descansar e de nos prepararmos para o encontro com o Apóstolo Santiago (São Tiago) marcado para o dia seguinte.
Sábado de manhã iniciámos o dia louvando o Senhor, na Eucaristia, e demos inicio à viagem. Viagem que se fez sempre acompanhada pela Ir. Chuva, que permite que a paisagem por estas paragens, Minho e Galiza, seja tão bela, e assim é também um convite à contemplação e ao louvor ao Senhor pela obra da sua criação (a natureza).
Chegados a Santiago fomos diretos à Catedral. Muitos peregrinos festejavam a chegada, alguns depois de muitos km a pé! Via-se a alegria da chegada, a alegria do encontro, a alegria de mais uma etapa conquistada!
Ao entear na Catedral fomos ao encontro do Apóstolo para o Abraço! Abraço a Jesus Cristo através do seu querido e escolhido São Tiago (o maior – Santiago). Foi muito útil toda a informação dada na camioneta sobre a história e percurso de Santigo.  Tal como o encontro da história do caminho de Santiago com a vida de São Francisco de Assis e a sua passagem por terras lusas.
Após o abraço, reconfortante e carregado de simbolismo, chegou a hora do almoço. Almoçamos num dos restaurantes mais procurados pelos peregrinos.
Depois era o momento da visita ao convento franciscano em Santiago de Compostela onde estava previsto realizarmos o nosso momento celebrativo em terras de Santiago.
Ficamos encantados com o convento, totalmente remodelado é um misto de tradição e conforto. A capela onde celebramos é linda, acolhedora, mística!
Louvamos o Senhor!
Regressamos a Portugal. E nada melhor do que jantar na terra natal do nosso assistente espiritual Pe. Fr. José Pinto.
Fizemos apenas ema visita panorâmica sobre a vila mas deu para apreciar a beleza de Ponte de Lima. Vila muito bonita e acolhedora!
A manhã de Domingo começou com a visita ao “Poverello”, local de encontro e acolhimento por excelência! Local onde se cuida do doente e não da doença, onde os cuidadores trabalham de encontro ao cuidar de forma integral e não apenas medico-farmacológica. Como nos disse o Pe. Fr. Herminio Araújo (que nos acompanhou durante toda a visita) o Poverello é o local em que se faz tudo o que é possível fazer (pelo doente) quando já não há nada a fazer (em relação à doença).
Esta é sem dúvida uma grande obra e um continuo desafio que a Ordem dos Frades Menores acolheu.
Após esta visita chegara a hora de celebrar a Eucaristia Dominical. Louvamos o Senhor nos irmãos da fraternidade, louvamos o Senhor nos doentes, louvamos o Senhor nos funcionários, louvamos o Senhor em todas as pessoas que colaboram naquela instituição.
Após a Eucaristia deixamos o convento de Montariol e almoçamos em Braga.
Seguimos para o Monteiro de Tibães!
Magnifica visita! Onde contamos com a presença de um guia que nos apresentou todo o mosteiro e nos deixou com uma enorme vontade de volta para uma visita com mais tempo…
Deixamos Tibães muito enriquecidos com toda a sua história…


Iniciamos então o regresso a cas. O regresso… Após dois dias tão intensos e fraternos o regresso é sempre o regresso…. No sentido que gostaríamos de ficar todos junto mais um bocadinho...
Ainda assim, houve tempo, a bordo, para músicas e cantorias, histórias e anedotas e demais partilhas feitas pelos irmãos que manifestavam desta forma a alegria que tinha nascido destes dias em fraternidade!
E chegamos! Cansado, é certo, mas muito mais cheios de vida, de amizade, de fraternidade.
Até Outubro, até Fátima!
Paz e Bem!
Célia, Bruno, Francisco e Mariana
Fotografias: Cristina Ferreira

O Poverello - Ecos da Peregrinação



 O Poverello (Clique)

Centro de Acolhimento “O POVERELLO”, a unidade de cuidados de curta e longa duração e cuidados paliativos, que visitámos ontem, é um lugar que nos fala da dignidade da vida humana, em que a dor é tratada com carinho e onde a presença de Francisco de Assis nos interpela.

Senhor que quereis que eu faça? – Incita-nos ele a dizer. Em que posso eu contribuir para suavizar o sofrimento do irmão doente? Diz-me Senhor, para que eu não viva apenas de palavras e de boas intenções.

Tudo ali leva à contemplação. O sorriso de quem nos acolhe, a beleza do lugar, as nuvens, o sol e até a irmã chuva que fez questão de estar presente e refrescar a janela da pequena capelinha onde celebrámos a Eucaristia.

E, bem ao jeito franciscano, a irmã Morte corporal, também lá tem um lugar onde é tratada com a honra merecida. Tem o nome de



Pórtico da VIDA

Podemos chamar-lhe uma sala de estar. O silêncio e a luz são os seus adornos. A paz que ali se respira afasta o medo, tem brilho de esperança e deixa o espírito voar procurando vislumbrar um céu onde os bem-aventurados, revestidos de túnicas brancas, são recebidos pelo Pai, que lhes mostra o Reino prometido e onde habitarão para sempre.

É uma antecâmara do céu.

Depois da despedida fica-se ali, triste, saudoso daquele que nos deixou. Olhamos em frente e nada vemos. Como o véu do templo de Jerusalém, há aqui também um véu que limita o nosso olhar. É ele que nos separa da Vida Eterna. O nosso familiar, o nosso amigo, o ente querido que nos deixou, passou essa barreira e foi ao encontro do Senhor. Nós erguemo-nos, saímos pela outra porta, aquela que se abre para este mundo em que vivemos, e onde Jesus nos convida a sermos Suas testemunhas, com o nosso trabalho, com o nosso amor, respeitando todos os seres por Ele criados.

Pórtico da Vida. Símbolo de muitas interrogações, de respostas nem sempre aceites, de inquietações que por vezes estão adormecidas. Mas a Palavra de Jesus tem que ser a base da tranquilidade das almas e o alicerce da fé que professamos.

Pórtico da Vida, a tal salinha que existe no “Poverello”, espaço de intimidade para a despedida, lugar para deixar que as lágrimas e a dor da separação se possam manifestar dignamente e em privado. Um último adeus… mas um adeus revestido de esperança. Jesus disse: “Eu sou a Ressurreição e a Vida. Quem crê em mim não morrerá para sempre” (Jo 11,25).

E o conforto destas palavras é um desafio para que se viva cada dia mais intensamente, construindo a felicidade. Uma felicidade que não é efémera. É cá de dentro. Brota de nos sentirmos amados por Deus e de podermos partilhar esse mesmo amor com todos os que se cruzam nos nossos caminhos. É pôr a render os dons que o Senhor deu a cada um, utilizando-os com generosidade. É amar a família, os irmãos, amar a vida e, com a força da oração, caminharmos com alegria.

Obrigada, Pai S. Francisco, pela poesia da tua vida e por estares hoje, também, no meio dos teus filhos, trabalhando e continuando a espalhar a Paz e o Bem.

Maria clara, ofs
21JULHO2014

(Convento Franciscano de Montariol)









5 de julho de 2014

Peregrinação a Santiago de Compostela


24 de junho de 2014

Encontro da Fraternidade de Portugal da OFS


21 de junho de 2014

Peregrinação a Santiago de Compostela


13 de junho de 2014

Domingo da Santíssima Trindade

Domingo da Santíssima Trindade


Celebrar a Santíssima Trindade não é um convite a decifrar o mistério que se esconde por detrás de “um Deus único em três pessoas”; Pelo contrário, é um convite a contemplar o Deus que é amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer comungar nesse mistério de amor. Como Deus é amor, também nós fomos criados e chamados a uma comunhão de amor que tem em Deus a sua plenitude.

Padre João Lourenço, OFM

7 de junho de 2014

Vinde Espírito Santo


HYMNO DO ESPIRITO SANTO
POR OCASIÃO DA REPARTIÇÃO D'ESMOLAS
Alva pomba, que meiga appar'cestes
Ao Messias no rio Jordão;
Estendei vossas azas celestes
Sôbre os povos do órbe christão.
CÔRO
Vinde! oh vinde! entre nuvens de gloria,
Entre os anjos e bençãos d'amôr:
Entre os cantos d'eterna victoria
Que os ch'rubins Vos elevam, Senhor!
Quem aos pobres, seus braços estende,
Quem seus hombros encobre á nudez;
Cá no mundo, a ventura lhe rende,
E no céo, gloria eterna, talvez!
CÔRO
Vinde! etc.
Opulento! Entre-abri vosso cofre:
Se trasborda, é que tende de mais.
Vosso irmão tem de menos, e soffre,
Nada goza, e é só vós que gozaes.
CÔRO
Vinde! etc.
Acudi com estas off'rendas,
Offertae-lh'as em nome de Deos;
Talvez sejam as unicas sendas
Que conduzam ao reino dos ceos.
CÔRO
Vinde! etc.
Vinde irmãos! vinde todos, contrictos,
Uma esmola d'amôr offertar:
É dever consolar os afflictos,
E dos pobres, a fome matar.
CÔRO
Vinde! etc.
Traga rosas e ramos de louro,
Quem esmóla melhor, não tiver!
Pobre embora; esta offerta é thesouro,
Ganhará o brasão d'esmoler!
CÔRO
Vinde! oh vinde! entre nuvens de gloria,
Entre os anjos e bençãos d'amôr:
Entre os cantos d'eterna victoria
Que os ch'rubins, Vos elevam, Senhor!
Guilherme Read Cabral,
Em Pleno Atlantico,
Ponta Delgada, Tip. Açoriana, 1879.
Guilherme Read Cabral (1821-1897), funcionário da Alfândega, político, poeta, natural de Portsmouth, Inglaterra, residiu e trabalhou nas cidades de Funchal (Madeira), Horta (ilha do Faial) e Ponta Delgada (ilha de S. Miguel) onde veio a falecer.

2 de junho de 2014

As Constituições Gerais da OFS

 As Constituições Gerais da Ordem Franciscana Secular

A Regra da Ordem Franciscana Secular

A Regra e as Constituições Gerais da Ordem Franciscana Secular

 
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