Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

31 de maio de 2016

9.º Domingo do Tempo Comum


9.º Domingo do Tempo Comum
(29.5.2016)


Introdução à Eucaristia:
Os domingos em que não há solenidades especiais, ou seja, o chamado tempo comum, permitem-nos refletir sobre questões que têm muito a ver com a forma de vivermos a nossa fé no dia-a-dia. Hoje, a liturgia convida-nos a meditar sobre a forma aberta, acolhedora e universal que devemos conferir à nossa identidade cristã. Somos cristãos e também, por isso mesmo, somos cidadãos de um mundo de esperança e de fraternidade.
Introdução às Leituras:
A 1ª leitura, tomada do 1º livro dos Reis, fala-nos da universalidade do nome de Deus, da sua obra e envolve-nos nessa comunhão universal que se constrói a partir da fé. Temos aqui um convite para que nos sintamos também cidadãos do mundo, construtores desta comunhão que se alarga e estende a todos os povos.
Na segunda leitura, dando início à sua Carta aos Gálatas, Paulo convida-nos a ser firmes na fé, a consolidar a nossa caminhada no Evangelho que nos é proposto, ou seja, a fazer da Palavra de Deus o alicerce de todo o nosso projeto de vida.

Ao contrário do que muitas vezes sucede connosco, o Evangelho mostra-nos Jesus como aquele que, em nome de Deus, a todos acolhe e para todos tem uma mensagem de esperança, de salvação. É esta comunhão aberta a todos que somos chamados a redescobrir, com um espírito magnânimo e acolhedor.
Padre João Lourenço, OFM

25 de maio de 2016

Solenidade do Corpo de Deus

SOLENIDADE DO CORPO DE DEUS


Introdução à Liturgia:
A Igreja celebra hoje a solenidade do Corpo de Deus, convidando todos os fiéis a dedicar à Eucaristia um dia solene, de modo que este mistério da presença do Senhor assuma a centralidade da vida comunitária. A Igreja vive da Eucaristia e para a Eucaristia. Hoje, reunimo-nos em festa e celebramos esta presença do Senhor no meio de nós.

Introdução às Leituras:
A Eucaristia é um dom, expressão da aliança e da comunhão entre Deus e o Seu povo. No texto da 1.ª leitura, encontramos já, de forma simbólica, essa dimensão do dom e da gratuidade de Deus para connosco, retribuída pelo de Abraão.

A segunda leitura, da 1.ª Carta aos Coríntios, Paulo oferece-nos o primeiro texto escrito que chegou até sobre a instituição da Eucaristia. É este texto que se perpetua em cada celebração, constituindo uma das passagens mais significativas do Novo Testamento.


No Evangelho, S. Lucas, fala-nos da multiplicação dos pães. Jesus pede aos discípulos que dêem de comer à multidão que O procura. Nesse imperativo está uma das dimensões importantes da Eucaristia: Ela é alimento para todos e todos nós devemos levá-la ao mundo que tem fome de Deus.
Padre João Lourenço, OFM 

23 de maio de 2016

Domingo da Santíssima Trindade

DOMINGO DA SANTÍSSIMA TRINDADE

Introdução à Liturgia:
Celebrar a Santíssima Trindade não é um convite a decifrar o mistério que se esconde num “Deus único em três pessoas”; Pelo contrário, é um convite a contemplar o Deus que é amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer participar desse mistério de amor. Como Deus é amor, também nós fomos criados e chamados a uma comunhão de amor que tem em Deus a sua plenitude.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura fala-nos da contemplação do Deus criador. A sua bondade e o seu amor estão inscritos e manifestam-se aos homens na beleza e na harmonia das obras criadas. Em Jesus Cristo, a plena sabedoria de Deus, sentimos que todas as obras criadas são um hino e um testemunho do Seu amor.
Na segunda leitura, Paulo diz-nos na Carta aos Romanos que todos somos justificados em Cristo e assim, o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que a todos nos foi dado.

O  Evangelho  convoca-nos, uma vez, à contemplação do  amor  do  Pai,  que  se manifesta através da doação do Filho que, presente no mundo, continua a acompanhar a nossa caminhada, tal como prometeu aos Seus discípulos. A Igreja é o fruto dessa promessa

Padre João Lourenço, OFM

13 de maio de 2016

Solenidade do Pentecostes

SOLENIDADE DO PENTECOSTES




Introdução à Liturgia:
O Espírito Santo é o grande dom que Deus faz à sua Igreja. É por Ele que somos congregados na Comunhão e podemos testemunhar no mundo o Cristo Ressuscitado. Celebrar o Pentecostes é celebrar as origens da Igreja, do novo povo de Deus que o Espírito renova e congrega na comunhão.

Introdução à Leituras:

A primeira leitura mostra-nos como a Comunidade reunida em nome do Senhor Jesus recebe o dom do Espírito Santo, a nova Lei do ressuscitado que é a fonte dessa vida nova. É por Ele que a vida dos fiéis ganha um novo sentido e se tornam testemunhos vivos de Cristo.

Na segunda leitura, Paulo ajuda os crentes de Corinto a reconhecerem a acção do Espírito Santo em cada um dos baptizados. A diversidade de ministérios e de dons é uma riqueza grande para a Igreja. A finalidade de todos esses carismas é o contributo para que a comunidade cresça na comunhão e no serviço fraterno. 

O Evangelho apresenta-nos a comunidade cristã, reunida à volta de Jesus ressuscitado. Para S. João, esta comunidade passa a ser uma comunidade viva, recriada, nova, a partir do dom do Espírito. É pelo Espírito que a Comunidade vence o medo, se torna testemunho vivo da força de Deus no mundo e construtora da harmonia e da paz.

Padre João Lourenço, OFM

11 de maio de 2016

Solenidade da Ascensão do Senhor

SOLENIDADE DA ASCENSÃO DO SENHOR



Introdução à Liturgia:
A Igreja celebra neste domingo a Solenidade da Ascensão do Senhor, seguindo assim a perspectiva que S. Lucas nos narra no livro dos Actos doa Apóstolos. Para S. Lucas, a Ascensão é a plenitude do mistério pascal. Quarenta dias após a Páscoa, Jesus é elevado para Deus, tendo realizado a missão que o Pai lhe confiou. Foi durante 40 dias que Ele se preparou para a missão; é por 40 dias que Ele a leva à plenitude. O simbolismo do número quer mostrar essa plenitude do mistério e da missão realizada.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura apresenta-nos a cena e deixa-nos a teologia da mensagem essencial desta festa: Jesus, depois de ter apresentado ao mundo o projecto do Pai, entrou na vida definitiva da comunhão com Deus. É esta vida que Ele anunciou e promete a todos os que percorrem o mesmo "caminho" que Ele percorreu. Os discípulos não podem ficar a olhar para o céu, esperando que de lá venha a transformação do mundo. Isso acontece pelo empenho e pelo vigor do seu testemunho.

A segunda leitura convida os discípulos a terem consciência da esperança a que foram chamados; eles devem fazer com que essa esperança seja para eles a força dinamizadora das suas vidas, capaz de transformar o mundo para que este cresça até à plenitude de Deus.


No Evangelho, Jesus ressuscitado aparece aos discípulos, ajuda-os a vencer a desilusão e o comodismo e envia-os em missão, como testemunhas do projecto de salvação de Deus. Agora, junto do Pai, Ele continuará a acompanhar os discípulos e, através deles, a oferecer aos homens a vida nova e definitiva. (Sublinhados nossos)

Padre João Lourenço, OFM

3 de maio de 2016

Encontro Nacional de Fraternidades


Carta do Conselho Executivo Nacional







29 de abril de 2016

6.º Domingo da Páscoa


6.º DOMINGO DO TEMPO PASCAL
1 de maio




Introdução à Liturgia:
Hoje, para além da liturgia dominical da ressurreição do Senhor que continuamos a viver intensamente neste tempo pascal, celebramos também o ‘Dia do Trabalho’, uma data importante que nos recorda, em espírito cristão, o mandato que Deus confiou a cada homem. É pelo trabalho que nos realizamos e levamos à plenitude a vocação e a missão que Deus confiou a cada Homem e Mulher, para que assim se tornem cooperantes da obra da redenção. Rezemos, hoje, para que esta missão seja assumida e vivida com dignidade.

Introdução às Leituras:
            A 1.ª leitura da Eucaristia de hoje narra-nos uma experiência muito bela e motivadora: as comunidades das origens tiveram a alegria de sentir que os seus Pastores, os Apóstolos, lhes ensinaram a seguir Jesus sem ficarem presos ao peso da tradição e dos costumes judeus de então. Aderir a Jesus era uma experiência de comunhão que tudo relativizava, pois só em Jesus está a salvação.   

            Na continuação do domingo passado, a 2.ª leitura, do livro do Apocalipse, fala-nos da nova Jerusalém, onde simbolicamente se congrega o novo povo de Deus, reunido à volta de Cristo. Trata-se de um mundo novo que se constrói a partir do Mistério pascal do Senhor.


‘Amor e Palavra’ são duas realidades intrínsecas ao Evangelho. Hoje, São João, no texto evangélico que escutamos, faz-nos compreender que não é possível guardar e pôr em prática a palavra de Jesus se isso não se traduzir num testemunho de amor. É esse testemunho que faz presente na história a ressurreição do Senhor. É pela sua palavra que construímos a verdadeira paz entre todos. 
Padre João Lourenço, OFM

22 de abril de 2016

Peregrinação a Itália da OFS




5.º Domingo da Páscoa

5.º DOMINGO DA PÁSCOA

24 de abril



Introdução à Liturgia:
A celebração da nossa Eucaristia de hoje, integrada neste tempo pascal que nos faz viver as alegrias da ressurreição do Senhor, renova em nós o apelo de Jesus aos seus discípulos: ‘o sinal do vosso testemunho é o amor’. A comunidade cristã, reunida no Senhor Jesus, deve dar este testemunho, sem o qual a nossa fé deixa de ter sentido e conteúdo. É o amor que dá identidade, alento e sentido à nossa vida. É através dele que faremos os novos céus e a nova terra.

Introdução às Leituras:
            O anúncio da Boa-Nova, como nos mostra a 1.ª leitura, constituiu o centro da missão de Paulo e Barnabé junto das comunidades. É assim que a Igreja se consolida, animada pelo Espírito do ressuscitado que vai fortalecendo os crentes e na sua caminhada e leva os Apóstolos a percorrerem sem medo as longas distâncias por onde difundem a fé no Senhor Jesus.   

            A 2.ª leitura, do livro do Apocalipse, fala-nos dos ‘novos céus e da nova terra’, sinal da nova criação que Deus oferece àqueles que aderem a Jesus Cristo, o Cordeiro imolado. Toda a humanidade, a partir de Cristo, é chamada a construir uma nova terra que tem como centro o Evangelho e se vive na plenitude da comunhão com Deus e com os irmãos.


O Evangelho fala-nos da paixão como glorificação, já que em Jesus Deus será glorificado e pelo mandamento do amor também os discípulos são glorificados no Mestre. O mandamento do amor, como sinal definitivo da fé em Jesus, é o testemunho que devemos e poder dar ao mundo da nossa comunhão plena com Deus. É isso que o mundo precisa e espera de nós.
Padre João Lourenço, OFM

 
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