Leitores e Bar CCF 2022

29 de abril de 2016

6.º Domingo da Páscoa


6.º DOMINGO DO TEMPO PASCAL
1 de maio




Introdução à Liturgia:
Hoje, para além da liturgia dominical da ressurreição do Senhor que continuamos a viver intensamente neste tempo pascal, celebramos também o ‘Dia do Trabalho’, uma data importante que nos recorda, em espírito cristão, o mandato que Deus confiou a cada homem. É pelo trabalho que nos realizamos e levamos à plenitude a vocação e a missão que Deus confiou a cada Homem e Mulher, para que assim se tornem cooperantes da obra da redenção. Rezemos, hoje, para que esta missão seja assumida e vivida com dignidade.

Introdução às Leituras:
            A 1.ª leitura da Eucaristia de hoje narra-nos uma experiência muito bela e motivadora: as comunidades das origens tiveram a alegria de sentir que os seus Pastores, os Apóstolos, lhes ensinaram a seguir Jesus sem ficarem presos ao peso da tradição e dos costumes judeus de então. Aderir a Jesus era uma experiência de comunhão que tudo relativizava, pois só em Jesus está a salvação.   

            Na continuação do domingo passado, a 2.ª leitura, do livro do Apocalipse, fala-nos da nova Jerusalém, onde simbolicamente se congrega o novo povo de Deus, reunido à volta de Cristo. Trata-se de um mundo novo que se constrói a partir do Mistério pascal do Senhor.


‘Amor e Palavra’ são duas realidades intrínsecas ao Evangelho. Hoje, São João, no texto evangélico que escutamos, faz-nos compreender que não é possível guardar e pôr em prática a palavra de Jesus se isso não se traduzir num testemunho de amor. É esse testemunho que faz presente na história a ressurreição do Senhor. É pela sua palavra que construímos a verdadeira paz entre todos. 
Padre João Lourenço, OFM

5.º Domingo da Páscoa

5.º DOMINGO DA PÁSCOA

24 de abril



Introdução à Liturgia:
A celebração da nossa Eucaristia de hoje, integrada neste tempo pascal que nos faz viver as alegrias da ressurreição do Senhor, renova em nós o apelo de Jesus aos seus discípulos: ‘o sinal do vosso testemunho é o amor’. A comunidade cristã, reunida no Senhor Jesus, deve dar este testemunho, sem o qual a nossa fé deixa de ter sentido e conteúdo. É o amor que dá identidade, alento e sentido à nossa vida. É através dele que faremos os novos céus e a nova terra.

Introdução às Leituras:
            O anúncio da Boa-Nova, como nos mostra a 1.ª leitura, constituiu o centro da missão de Paulo e Barnabé junto das comunidades. É assim que a Igreja se consolida, animada pelo Espírito do ressuscitado que vai fortalecendo os crentes e na sua caminhada e leva os Apóstolos a percorrerem sem medo as longas distâncias por onde difundem a fé no Senhor Jesus.   

            A 2.ª leitura, do livro do Apocalipse, fala-nos dos ‘novos céus e da nova terra’, sinal da nova criação que Deus oferece àqueles que aderem a Jesus Cristo, o Cordeiro imolado. Toda a humanidade, a partir de Cristo, é chamada a construir uma nova terra que tem como centro o Evangelho e se vive na plenitude da comunhão com Deus e com os irmãos.


O Evangelho fala-nos da paixão como glorificação, já que em Jesus Deus será glorificado e pelo mandamento do amor também os discípulos são glorificados no Mestre. O mandamento do amor, como sinal definitivo da fé em Jesus, é o testemunho que devemos e poder dar ao mundo da nossa comunhão plena com Deus. É isso que o mundo precisa e espera de nós.
Padre João Lourenço, OFM

13 de abril de 2016

4.º Domingo da Páscoa

4.º Domingo da Páscoa

Introdução à liturgia:
    O 4.º Domingo da Páscoa, chamado “Domingo do Bom Pastor”, convida-nos a celebrar as vocações ministeriais na Igreja, apresentando-nos essa imagem de Jesus - ‘o Bom Pastor’ – que dá a vida pelas ovelhas e se entrega à missão que o Pai lhe confiou. Sem Pastor não há Comunidade e, por isso, somos desafiados a rezar e promover, num contexto de fé e de empenhamento, a causa das vocações ministeriais. Que o Bom Pastor nos envie pastores disponíveis e comprometidos no serviço da sua Igreja.

Introdução às leituras:
A primeira leitura mostra-nos o percurso do anúncio da Boa-Nova, testemunhando a forma como os discípulos vão percorrendo as comunidades judaicas de então, anunciando a Palavra que é Cristo ressuscitado. Mesmo no meio de dificuldades, o empenho dos discípulos não esmorece. É este o desafio que o Senhor hoje continua a fazer aos Pastores do Seu povo.

A segunda leitura, do livro do Apocalipse, fala-nos do novo rebanho que se congrega à volta do Cordeiro e que d’Ele recebe a vida nova. A assembleia festiva dos crentes testemunha essa vida nova que consiste em ‘lavar as túnicas no sangue do Cordeiro’.


O Evangelho apresenta Cristo como “o Pastor”, cuja missão é congregar o rebanho que o Pai lhe confiou. Jesus cumpre com amor essa missão, no respeito absoluto pela identidade, individualidade e liberdade das ovelhas, aceitando cada uma como é para que venha a ser aquilo que Deus quer que sejamos.
Padre João Lourenço, OFM

Confirmação da Regra Franciscana - Celebração

Dia da FAMÍLIA FRANCISCANA PORTUGUESA

16 de Abril - 1209-2016

Confirmação da Regra Franciscana - Domenico Ghirlandaio (1449-1494), Capella Sassetti, Florença


Cântico
Presidente: Ó GLORIOSO DEUS ALTÍSSIMO,
Todos: ilumina as trevas do meu coração, para contemplar a formosura do Teu amor, Tu que és bom, todo o bem, o supremo bem, e para viver em perfeita alegria a minha vocação de cristão.
Presidente: CONCEDE-ME UMA FÉ VERDADEIRA,
Todos: para seguir-Te fielmente, sem «apagar o espírito da santa oração e devoção, ao qual todas as demais coisas devem servir», e descobrir-Te no irmão, particularmente no «leproso», e com ele usar de misericórdia.
Presidente: UMA ESPERANÇA FIRME,
Todos: para conhecer qual a abundância dos Teus benefícios, a grandeza das Tuas promessas, a alteza da Tua majestade e a profundeza dos Teus juízos.
Presidente: UM AMOR PERFEITO,
Todos: para Te amar de todo o coração, pensando sempre em Ti, desejando-Te sempre de todo o coração, dirigindo-Te todas as intenções, e em tudo procurar a Tua honra.
Presidente: MOSTRA-ME, SENHOR, O RECTO SENTIDO E CONHECIMENTO,
Todos: acerca da minha «pertença» à comunidade cristã onde estou inserido, do meu compromisso no contributo concreto que sou chamado a dar em cada instante da minha vida.
Presidente: A FIM DE QUE POSSA CUMPRIR A TUA SANTA VONTADE. ÁMEN

Louvores a dizer antes de todos as Horas (S. Francisco de Assis)
          Todos: Santo, santo, santo é o Senhor Deus Omnipotente,
      Que era e que é, e que há-de vir.
      Louvemo-lo e exaltemo-lo pelos séculos.

L – Tu, Senhor nosso Deus, és digno de receber louvor,
      glória e honra e bênção.
T –  Louvemo-lo e exaltemo-lo pelos séculos.
L – Digno é o Cordeiro que foi imolado, de receber força e divindade
      e sabedoria e fortaleza e honra e glória e bênção.
T – Louvemo-lo e exaltemo-lo pelos séculos.
L – Bendigamos o Pai e o Filho e o Espírito Santo.
T – Louvemo-lo e exaltemo-lo pelos séculos.
L – Bendizei ao Senhor, vós, todas as criaturas do Senhor.
T – Louvemo-lo e exaltemo-lo pelos séculos.

L – Louvai a Deus, vós todos que sois seus servos
     e os que temeis a Deus, pequenos e grandes.
T – Louvemo-lo e exaltemo-lo pelos séculos.
L – Louvem-no a Ele, que é glorioso, os céus e a terra.
T – Louvemo-lo e exaltemo-lo pelos séculos.
L – E toda a criatura que está no céu e sobre a terra e debaixo da terra,
      o mar e tudo o que ele encerra.
T – Louvemo-lo e exaltemo-lo pelos séculos.
L – Glória ao pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
T – Louvemo-lo e exaltemo-lo pelos séculos.
L – Assim como era no principio e agora e sempre,
      por todos os séculos dos séculos
T – Louvemo-lo e exaltemo-lo pelos séculos.

Da Carta aos Romanos (12,14-21)
Bendizei os que vos perseguem; bendizei, não amaldiçoeis. Alegrai-vos com aqueles que se alegram, chorai com os que choram. Preocupai-vos em andar de acordo uns com os outros; não vos preocupeis com as grandezas, mas entregai-vos ao que é humilde; não vos julgueis sábios por vós próprios. Não pagueis a ninguém o mal com o mal; interessai-vos pelo que é bom diante de todos os homens. Tanto quanto for possível e de vós dependa, vivei em paz com todos os homens. Não vos vingueis por vós próprios, caríssimos; mas deixai que seja Deus a castigar, pois está escrito: É a mim que compete punir, Eu é que hei-de retribuir, diz o Senhor. Em vez disso, se o teu inimigo tem fome, dá-lhe de comer; se tem sede, dá-lhe de beber; porque, se fizeres isso, amontoarás carvões em brasa sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem.
Salmo 62 (63), 2-9 - Sede de Deus
2 Senhor, sois o meu Deus: desde a aurora Vos procuro. *
A minha alma tem sede de Vós.
Por Vós suspiro, *
como terra árida, sequiosa, sem água.
3 Quero contemplar-Vos no santuário, *
para ver o vosso poder e a vossa glória.
4 A vossa graça vale mais que a vida: *
por isso os meus lábios hão-de cantar-Vos louvores.
5 Assim Vos bendirei toda a minha vida *
e em vosso louvor levantarei as mãos.
6 Serei saciado com saborosos manjares *
e com vozes de júbilo Vos louvarei.
7 Quando no leito Vos recordo, *
passo a noite a pensar em Vós.
8 Porque Vos tornastes o meu refúgio, *
exulto à sombra das vossas asas.
9 Unido a Vós estou, Senhor, *
a vossa mão me serve de amparo.
Desde a aurora Vos procuro, meu Deus,
para contemplar o vosso poder e a vossa glória. Aleluia.

Silêncio/oração pessoal
Oração:

Omnipotente, santíssimo, altíssimo e sumo Deus,
Santo e justo, Senhor do céu e da terra,
Te bendigo e te rendo graças
porque com a força do teu amor
me chamaste a seguir
as pegadas do teu Filho dilecto,
o Senhor Jesus Cristo,
na forma de vida que inspiraste ao teu servo Francisco.

Com a força do Espírito Santo,
renovo hoje diante de ti,
com todo o ardor do coração,
o voto de viver em obediência
sem nada de próprio e em castidade.
ao mesmo tempo, reafirmo o compromisso
de professar a vida e a Regra dos Frades Menores
Confirmada pelo Papa Honório,
segundo as Constituições da nossa Ordem.

Pai santo, concede que,
sustentado por Maria Imaculada,
Virgem feita Igreja e modelo da vida consagrada,
pela intercessão do pai S. Francisco e de todos os Santos,
com a ajuda dos irmãos,
persevere até ao fim no santo propósito
e, por tua graça unicamente,
chegue a Ti, ó Altíssimo,
que na Trindade perfeita e na Unidade simples
vives e reinas glorioso pelos séculos dos séculos.
Ámen.

Da Vida Segunda de Tomás de Celano, nº 191
“Foi seu (de Francisco) constante desejo e vigilante cuidado manter intacto entre os filhos o vínculo da unidade, de modo a viverem concordes no seio de uma mesma mãe todos aqueles que tinham sido atraídos pelo mesmo espírito e gerados pelo mesmo pai. Queria que reinasse a união entre grandes e pequenos, que os sábios e os simples comungassem num mesmo amor fraterno, e que, pela força do amor, unidos se sentissem os que longe se encontravam”.

Salmo 140 (141), 1-9 - Oração na adversidade

Ant. Suba até Vós, Senhor, como incenso, a minha oração. Aleluia!
Senhor, a Vós clamo; socorrei-me sem demora, *
escutai a minha voz quando Vos invoco.
Suba até Vós a minha oração como incenso, *
elevem-se minhas mãos como oblação da tarde.
Guardai, Senhor, a minha boca, *
defendei a porta dos meus lábios.
Não deixeis meu coração inclinar-se para o mal, *
nem praticar a iniquidade com os malfeitores, †
nem tomar parte em seus lautos banquetes.
Castigue-me o justo *
e repreenda-me com misericórdia,
mas o óleo dos ímpios nunca me perfume a cabeça; *
enquanto fazem o mal, não deixarei de rezar.
Os seus chefes foram precipitados contra o rochedo *
e compreenderam como eram suaves as minhas palavras.
Tal como terra cavada e lavrada, *
foram seus ossos dispersos à boca do abismo.
Para Vós, Senhor Deus, se voltam os meus olhos; *
em Vós me refugio, não me desampareis.
Defendei-me do laço que me prepararam, *
defendei-me das ciladas dos malfeitores.

Glória ao Pai e ao Filho *
e ao Espírito Santo,
como era no princípio *
agora e sempre. Amen.

Ant. Suba até Vós, Senhor, como incenso, a minha oração. Aleluia!

Silêncio/oração pessoal
            Oração Universal
Irmãos caríssimos, por intercessão de S. Francisco de Assis, homem simples e iletrado, a quem o Espírito Santo concedeu a graça da compreensão das Escrituras (LM 11,2), dirijamos a Deus Pai a nossa oração, pela Igreja e pelo mundo, rezando cheios de confiança:
Santificai, Senhor, o vosso povo.
¾  Pela Santa Igreja de Deus, pelo Santo Padre, pelos Bispos e Sacerdotes, para que, enamorados por Cristo e pela sua Palavra, manifestem ao mundo, a exemplo de S. Francisco de Assis, o verdadeiro rosto de Deus e respondam aos desafios da nova evangelização, oremos ao Senhor:
¾  Para que o Altíssimo, Omnipotente e Bom Senhor, protector, guarda e defensor da humanidade, encha o mundo de sementes de paz e de bem e faça de todos os seres humanos instrumentos de reconciliação e de esperança firme, oremos ao Senhor:
¾  Por todo o povo de Deus, para que se disponha, cada dia, a escutar atentamente a Palavra e permita que a Palavra escutada se transforme em Palavra vivida, a exemplo de S. Francisco de Assis, oremos ao Senhor:
¾  Pelos governantes dos povos, para que se deixem iluminar pelas centelhas luz da Palavra de Deus presentes em todas as latitudes e se tornem construtores da fraternidade universal sonhada por S. Francisco de Assis, oremos ao Senhor:
¾  Por toda a Família Franciscana, para que, como Fraternidade fundada na Palavra, se deixe refundar por ela, pois só nela encontrará a sua razão de ser e a força para enfrentar os desafios do presente e do futuro, oremos ao Senhor:
¾  Por todos nós aqui presentes, para que, como em S. Francisco de Assis, o mesmo dom do Espírito que nos faz reconhecer o Corpo de Jesus no pão e no vinho consagrados, nos faça reconhecer também a Palavra viva de Deus nos textos da Sagrada Escritura, oremos ao Senhor:
Deus Pai todo-poderoso, Vós que concedestes a S. Francisco de Assis a graça de assemelhar-se a Jesus, vossa Palavra feita carne, dai à Igreja e ao mundo uma fé verdadeira, uma esperança firme e um amor perfeito. Por Nosso Senhor Jesus Cristo que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. Ámen.

Oração (2 Celano, nº 224)

Lembra-te, Pai, de todos os teus filhos,
que como bem sabes,
assediados por vários perigos,
só de longe te seguem os passos.
Dá-lhes força para resistirem,
purifica-os para que resplandeçam,
fecunda-os para que dêem fruto.
Derrama sobre eles o Espírito de graça
e de oração para que sejam, como tu,
verdadeiramente humildes.
Sigam o exemplo da tua pobreza
e, como tu, mereçam também a caridade
com que sempre amaste
a Cristo crucificado,
o Qual, com o Pai e o Espírito Santo,
vive e reina pelos séculos dos séculos.
Amen.

Bênção Final

Presidente: O Senhor vos abençoe e vos guarde,
       Todos: Ámen
Presidente: Vos mostre a sua face e se compadeça de vós.
       Todos: Ámen
Presidente: Volte para vós o seu rosto, e vos dê a paz.
        Todos: Ámen
Presidente: O Senhor vos abençoe...Em nome do Pai...
        Todos: Ámen

8 de abril de 2016

3.º Domingo da Páscoa

3.º Domingo de Páscoa
(10 de abril)
Cristo Esposo - O Amor é Libertador e Salvador
Introdução à Liturgia:
A comunidade cristã das origens sempre acreditou e afirmou que Jesus era o Messias Salvador e Libertador. Essa certeza fundamenta-se nas Escrituras e deve ser testemunhada pela sua vivência e pelos seus gestos de vida. É desta certeza do Senhor vivo e ressuscitado que nasce a missão da Igreja que Ele acompanha e fortalece.

Introdução às Leituras:
Hoje, iniciamos esta introdução às leituras pelo Evangelho, convidando-vos a acolher o convite que Jesus faz aos discípulos para lançarem as redes e acreditarem na sua palavra. Dessa experiência com o Senhor, nasce o serviço de Pedro que tem como fundamento o amor: ‘Amas-me mais do que estes’? Senhor, Tu bem sabes que eu Te amo. A nossa resposta aos desafios de hoje passa também por aqui: O testemunho de que O amamos. É só a partir daqui que qualquer serviço ou ministério tem sentido na Igreja.
Padre João Lourenço, OFM

2.º Domingo da Páscoa


2.º Domingo de Páscoa (3 de abril)

Introdução à Liturgia:
A liturgia deste tempo pascal tem como objectivo mostrar-nos o testemunho daqueles que acreditam na ressurreição do Senhor. Este domingo, vemos como a 1ª a comunidade cristã era o espaço privilegiados do testemunho da fé e era a partir desse testemunho que acontecia a adesão a Cristo ressuscitado

Introdução às Leituras:
A primeira leitura, tomada dos Atos dos Apóstolos, oferece-nos uma espécie de “fotografia” da comunidade cristã de Jerusalém, salientando o dinamismo do seu testemunho e mostrando como essa testemunho se tornou como um íman que a todos atraía para Cristo.

O Evangelho mostra-nos que Jesus vivo e ressuscitado é o centro da comunidade cristã. Ele faz-se presente e deixa-se tocar. É dessa presença viva que Tomé se faz também testemunho, afirmando a sua fé: ‘Meu Senhor e meu Deus’. A fortaleza da fé nasce sempre da experiência íntima e profunda com Cristo.

A segunda leitura, do livro do Apocalipse, insiste no motivo da centralidade de Jesus como referência fundamental da comunidade cristã: apresenta-O a caminhar lado a lado com a sua Igreja nos caminhos da história e sugere que é n’Ele que a comunidade encontra a força para caminhar e para vencer as forças que se opõem à vida nova dos discípulos e de todos aqueles que seguem o Senhor.
  Padre João Lourenço, OFM