Leitores e Bar CCF 2022
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27 de junho de 2017
23 de junho de 2017
19 de junho de 2017
11º Domingo do Tempo Comum
(18/06/2017)
Introdução à Liturgia:
A liturgia deste domingo convida-nos a olhar para a
dimensão vivencial da nossa fé que nos recorda que somos caminhantes,
peregrinos. É nesta dimensão itinerante da nossa fé que experimentamos a
necessidade da presença do Senhor, de ser ajudados a encontrar o verdadeiro
caminho que nos leva ao Pai. Foi esta a missão que o Senhor confiou aos seus
discípulos.
Introdução
às leituras:
A primeira leitura, do livro do Êxodo, fala-nos da
caminhada do povo de Israel, após a saída libertadora da terra do Egito, em que
Deus se compromete com o Seu povo numa aliança eterna que faz desse povo uma
nação eleita para testemunhar as maravilhas do Senhor.
A segunda
leitura, da Carta de S. Paulo aos Romanos, diz-nos que essa aliança foi agora
reforçada em Cristo e por Ele assumida como prova do pleno amor de Deus. É por
Ele que passamos da condição de pecadores para a de homens novos, regenerados
em Cristo, de inimigos para filhos; foi pela Sua morte que todos fomos
reconciliados com Deus.
No texto do Evangelho, S. Mateus
fala-nos a misericórdia, da compaixão que Jesus tem por todos aqueles que o
seguem. Ele é o Pastor que congrega à sua volta todos aqueles que procuram
reencontrar o verdadeiro rosto de Deus. A cada um de nós é confiada também essa
missão.
13 de junho de 2017
13 de junho - Santo António
SANTO ANTÓNIO, nosso Irmão
Quem não conhece Santo
António? De Lisboa ou de Pádua, a ele acorrem multidões. Por isso não é
necessário “lembrar” que hoje é a sua festa. Que o povo de Lisboa celebra este
dia com entusiasmo. Que haverá música, flores e a sua imagem irá percorrer as
ruas de alfama à tardinha. Que lá se encontrarão os seus irmãos franciscanos.
Os da primeira e da terceira ordem. Os hábitos castanhos mostrarão que
pertencem à sua família.
Lisboa veste-se de cor e de alegria.
E todos sabem porque o fazem. É por ele. O lisboeta que nasceu pertinho do
Tejo, ao lado da Sé. O santo dos milagres. O santo a quem se recorre quando se
perde alguma coisa. O casamenteiro. O amigo.
Santo António! Que lá do seu
trono engalanado de flores, na Igreja construída no lugar onde nasceu, tendo o
Menino Jesus ao colo, abençoa a multidão que, nestes dias, continuamente ali
vai rezar.
Talvez nem sempre se recorde
devidamente o humilde franciscano que aquela imagem representa. O primeiro
franciscano Doutor da Igreja. O grande pregador. Teólogo. Místico.
Ele procurou o martírio como
forma suprema de dar a conhecer Jesus. Mas foi pela palavra, pela pregação do
Evangelho, que converteu multidões, fez nascer a fé em muitos corações,
apaziguou desavindos e devolveu a confiança aos mais
pobres.
pobres.
E hoje o seu trabalho
prossegue. A devoção com que é invocado e a simplicidade com que vê, pessoas de
coração aflito, pronunciando o seu nome, às vezes usando gestos que surpreendem,
mas que são a expressão duma fé popular, não o pode deixar indiferente.
É que ser santo não deve ser
tarefa fácil. Adormecer nos braços de Deus, gozar o descanso eterno, não dá
direito a estes irmãos que viveram com heroicidade o Evangelho, a tornarem-se
surdos aos clamores daqueles que os invocam.
Assim o nosso irmão António continua
a socorrer quem precisa, escuta os desabafos de quem nele confia, ajuda os mais
carenciados, protege as crianças e os jovens. Fala de Deus, transmite
serenidade e esperança a quem a ele recorre, silenciosamente, numa oração
repassada de fé.
Santo António, de Lisboa,
Santo de Pádua e do mundo inteiro, glorioso Franciscano, que o Senhor Deus seja
louvado por todo o bem que continuas a fazer.
É bom chamar-te Irmão. No
meio desta festa que assinala o teu dia, deixa que o perfume das tuas virtudes,
o teu exemplo, elevem os nossos corações para Deus e que nos deixemos envolver
pelo Seu Amor.
É bom chamar-te Irmão. Irmão
António. É um santo orgulho saber que, apesar das nossas fragilidades,
pertencemos à tua família. Devemos isso ao pai S. Francisco. Que santa Alegria.
Paz
e Bem, querido Santo! Que o Senhor seja louvado!
Lisboa, 13 de Junho de 2017
2 de junho de 2017
Domingo do Pentecostes
Introdução
à Liturgia
50 dias depois da Páscoa, celebramos a
Festa do Pentecostes, a comunhão plena do Espírito Santo dado aos discípulos e
presente no mundo, através da Igreja. Com o envio do Espírito, damos início ao
tempo da Igreja que se faz presente na história para dar continuidade à obra de
Jesus e levá-la à plenitude. Nesta festa, a Igreja renova a sua vocação de
evangelizar todos os povos e culturas.
Introdução
às Leituras
Na primeira leitura, Lucas
mostra-nos que o Espírito é a lei nova que orienta a caminhada dos crentes. É
Ele que cria a nova comunidade do Povo de Deus, levando os homens a ultrapassar
as suas diferenças e a encontrar vínculos de comunhão e de amor. É o Espírito
que a todos une no mesmo amor.
Na segunda leitura, Paulo avisa que o Espírito é a fonte de onde brota a vida da comunidade cristã. É Ele que concede os dons que enriquecem a comunidade e que fomenta a unidade de todos os membros; por isso, esses dons não podem ser usados para benefício pessoal, mas devem ser sempre postos ao serviço de todos.
Na segunda leitura, Paulo avisa que o Espírito é a fonte de onde brota a vida da comunidade cristã. É Ele que concede os dons que enriquecem a comunidade e que fomenta a unidade de todos os membros; por isso, esses dons não podem ser usados para benefício pessoal, mas devem ser sempre postos ao serviço de todos.
O Evangelho apresenta-nos
a comunidade cristã, reunida à volta de Jesus ressuscitado. Para João, esta
comunidade passa a ser uma comunidade viva, recriada, nova, a partir do dom do
Espírito. É o Espírito que permite aos crentes superar o medo e as limitações e
dar testemunho no mundo desse amor que Jesus viveu até às últimas
consequências.