Leitores e Bar CCF 2022

31 de maio de 2019

SOLENIDADE DA ASCENSÃO DO SENHOR

Ícone búlgaro do século XVI mostrando a Virgem Maria abaixo de Jesus na cena da ascensão.
Introdução à Liturgia:
A Igreja celebra neste domingo a Solenidade da Ascensão do Senhor, seguindo assim a perspectiva que S. Lucas nos narra no livro dos Actos doa Apóstolos. Para S. Lucas, a Ascensão é a plenitude do mistério pascal. Quarenta dias após a Páscoa, Jesus é elevado para Deus, tendo realizado a missão que o Pai lhe confiou. Foi durante 40 dias que Ele se preparou para a missão; é por 40 dias que Ele a leva à plenitude. O simbolismo do número quer mostrar essa plenitude do mistério e da missão realizada.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura apresenta-nos a cena e deixa-nos a teologia da mensagem essencial desta festa: Jesus, depois de ter apresentado ao mundo o projecto do Pai, entrou na vida definitiva da comunhão com Deus. É esta vida que Ele anunciou e promete a todos os que percorrem o mesmo "caminho" que Ele percorreu. Os discípulos não podem ficar a olhar para o céu, esperando que de lá venha a transformação do mundo. Isso acontece pelo empenho e pelo vigor do seu testemunho.

A segunda leitura convida os discípulos a terem consciência da esperança a que foram chamados; eles devem fazer com que essa esperança seja para eles a força dinamizadora das suas vidas, capaz de transformar o mundo para que este cresça até à plenitude de Deus.

No Evangelho, Jesus ressuscitado aparece aos discípulos, ajuda-os a vencer a desilusão e o comodismo e envia-os em missão, como testemunhas do projecto de salvação de Deus. Agora, junto do Pai, Ele continuará a acompanhar os discípulos e, através deles, a oferecer aos homens a vida nova e definitiva.
Padre João Lourenço, OFM

Crónicas da Vida da Fraternidade

Fraternidade de S. Francisco à Luz
Seminário da Luz
Largo da Luz nº 11
LISBOA
Crónicas da Vida da Fraternidade

Passeio Pascal da Fraternidade - 2019


  Programa

6ª feira, 3 de maio - Lisboa – Huelva
08:00 - Partida do Seminário da Luz, com destino a Huelva. Alojamento ao hotel NH Luz de Huelva. 14:00 - Almoço num restaurante local em Punta Úmbria. Rota de Colombo (Ruta Colombina): Convento Franciscano de La Rábida, Palos de la Frontera, Muelle de las Carabelas, Monumento de La Fé Descubridora, Sanctuário de Nuestra Senõra de La Cinta; 20:00 - Jantar no restaurante do Parador de Mazagón. Regresso ao hotel NH Luz de Huelva.
Sábado, 4 de maio: Huelva – Sevilha
Pequeno-almoço no hotel NH Luz de Huelva; Partida para Sevilha, às 09:00. Alojamento na Hospedaria do Convento Franciscano do Loreto e no Exe Gran Hotel Solucar; Visita guiada à Praça de Espanha, Torre del Oro e Torre da Giralda; 14:00 - Almoço num restaurante local; Visita ao Real Alcazar, Parque Maria Luísa, Bairro de Santa Cruz e Igreja e Convento dos Terceiros. 20:00 - Jantar no Exe Gran Hotel Solucar.
Domingo, 5 de maio: Sevilha – Lisboa
Pequeno-almoço no Exe Gran Hotel Solucar, 10:00 - Visita ao Santuário de Nuestra Senõra del Loreto. Visita à Catedral de Sevilha; Eucaristia; 14:00 - Almoço num restaurante na Triana, junto ao rio Guadalquivir; tarde livre com partida para Lisboa às 16:00;

Às oito horas (não digo em ponto, mas quase), saiu da porta principal do Seminário da Luz, o autocarro, conduzido pelo Sr. Vítor, rumo a terras de Espanha.
A Fraternidade da Ordem Franciscana Secular de S. Francisco à Luz iria, como já é costume, realizar o seu passeio a seguir à Páscoa. Este ano com a duração de três dias. Irmãos, familiares e amigos enchiam o autocarro.
Cumprindo o programa, chegamos a Huelva. Foi um dia de história.
Falou-se de Cristóvão Colombo. Da sua permanência na Ilha da Madeira, onde casou com a filha de Bartolomeu Perestrelo. Da sua tentativa de convencer D. João II de Portugal a apoiar uma viagem a terras do Oriente e, posteriormente, a oferecer os seus préstimos de navegador aos Reis Católicos, Isabel e Fernando de Espanha. Sabemos que foi difícil convence-los. Acabaram por patrocinar o seu projeto com a intervenção de Frei Juan Perez, franciscano. Assim, com as três caravelas – la Pinta, la Niña e la Santa Maria, rumou através do Oceano Atlântico, com o propósito de chegar à India.

E nesta descoberta da “Ruta Colombina”, visitámos o Convento de Santa Maria de La Rábida que, por esse tempo, era habitado por Frades da Ordem Franciscana. Situa-se em Palos de la Frontera, na província de Huelva.


Cristovão Colombo aí viveu algum tempo. Aproveitando a guarida que os Franciscanos lhe deram, estudou melhor o seu plano, conheceu gente do mar habituada a conviver com o AtLântico, que também o ajudou. Mas foi, como acima mencionado, Frei Juan Perez, Franciscano, que lhe abriu as portas da Corte Real, para que o seu sonho fosse realizado.                                                                                                               
 Neste Convento venera-se a Virgen de los Milagros, imagem de alabastro do século IV, também chamada, Nuestra Señora de La Rábida.
 Como podemos ver no programa inserido no início desta crónica, no dia 4, ficaram alojados na Hospedaria do Convento Franciscano do Loreto os Irmãos da Fraternidade e no Exe Gran Hotel Solucar, os restantes companheiros de viagem.

Neste Convento Franciscano, habitado por uma Comunidade da Ordem dos Frades Menores, fomos gentilmente recebidos pelo seu Guardião, Frei Joaquín Domínguez. Tivemos a Eucaristia à tardinha e conhecemos Irmãos da Fraternidade da OFS local, que aí tem a sua sede. Acolheram-nos com muita simpatia e estiveram connosco enquanto visitamos o Convento.  O ambiente de simplicidade e de silêncio, proporcionou-nos uma noite tranquila. Um pormenor que eu achei delicioso: Cada quarto era identificado, não por um número, mas sim, pelo o nome de um santo franciscano. O meu era “Santa Inês de Assis” (a irmã de Santa Clara), por quem tenho um carinho especial. Acho que foi um miminho da parte dela… não foi por acaso, penso eu.


 Em Sevilha foi pouco o tempo para visitar tudo aquilo que se pretendia. Mas as belezas da cidade, o colorido dos fatos sevilhanos, o almoço junto ao rio Guadalquivir e as caminhadas pelas suas ruas planas, deixam o desejo de lá voltar.
 Era domingo, O III da Páscoa. Participámos na celebração Eucarística, na Catedral. Foi um momento de muita paz interior.
 Estivemos também, na Basílica da Macarena. Um símbolo desta cidade andaluza. A Virgem das cinco lágrimas. Representa a dor de Nossa Senhora quando viu o seu Filho a caminho do calvário, injuriado e maltratado.
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E chegou a hora do regresso. Sevilha buliçosa e bela, nem deu pela nossa partida. Mas connosco veio o seu encanto. Tudo o que é belo deixa marca. E a boa disposição com que entrámos no autocarro era sinal disso mesmo. As senhoras com os cabelos adornados com flores coloridas, muito ao jeito sevilhano, (repolhos no dizer de Frei João Lourenço), iam mostrando os “abanicos” (leques) e outros “recuerdos” que tinham comprado.
 Mas, este dia cinco de maio, era dedicado às “Mães”. Desde cedo, os telefones iam tocando. Abraços, beijinhos, ternura… Também houve algumas lágrimas. Há datas cujo registo torna os corações mais sensíveis e até podem doer. Mas Nossa Senhora, a MÃE, estava lá. Afagou os rostos entristecidos e fez sorrir quem se sentia mais vulnerável.
 Não podemos deixar de salientar todo o trabalho do nosso Irmão Ministro. O Irmão Luís Topa, mais uma vez foi incansável. Dedicado, sempre pronto a ajudar, preocupado com os mínimos detalhes, não se poupou a esforços para que tudo corresse bem. Obrigada, Irmão. Que S. Francisco o recompense.
 Também ao Assistente Espiritual da Fraternidade, Frei João Lourenço, OFM, que regressou a Lisboa com a voz danificada, agradecemos a sua disponibilidade, dando esclarecimentos e espalhando alegria, durante os três dias que dedicou a este passeio. O Senhor não esquecerá todo o apoio que deu à nossa Fraternidade.
 Foi uma viagem cultural e também de convívio. Conhecemo-nos melhor. Apreciámos os gestos fraternos, os sorrisos, as palavras amáveis que se ouviam. Somos uma Fraternidade que procura caminhar, ir cada dia mais além, apoiada no exemplo do Pai S. Francisco, querendo viver em alegria e amor.

PAZ e BEM!
Glória ao Altíssimo, Omnipotente e Bom Senhor…
maria clara, ofs
5MAIO2019

Crónicas da Vida da Fraternidade

Fraternidade de S. Francisco à Luz
Seminário da Luz
Largo da Luz nº 11
LISBOA
Crónicas da vida da Fraternidade


 Retiro Quaresmal (reunião mensal da Fraternidade)
Lisboa, dia 16 março 2019
Local: Convento da Imaculada Conceição – Sala Santos Mártires de Marrocos
Tema: “A Bênção da Irmã Terra” – Mensagem do Papa Francisco, para a Quaresma de 2019
Pregador: Frei João Lourenço, OFM – Assistente Espiritual da
Fraternidade da OFS, de S. Francisco à Luz





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O Retiro Quaresmal da Fraternidade, previsto no Plano de Vida e Ação deste ano, chegou finalmente. E, talvez pelo tema que conduziria a nossa reflexão, a natureza, em todo o seu esplendor, encheu de brilho os recantos do jardim do Convento, para melhor podermos meditar.

 E o programa foi o seguinte:
09:30 – Acolhimento
10:00 – Laudes c/ reflexão
11:15 – 1ª Reflexão Temática
12:00 – Adoração Eucarística
13:15 – Almoço
14:30 – 2ª Reflexão Temática
15:15 – Tempo de Reflexão Pessoal
16:00 – Partilha
16:30 – Eucaristia
17:15 – Encerramento




Dia dezasseis de março do ano dois mil e dezanove. Os Irmãos e outros Amigos, foram chegando. À hora prevista a sala dos Santos Mártires de Marrocos, estava quase repleta. O espaço foi devidamente preparado para este encontro. Os Irmãos da Fraternidade iam acolhendo quem chegava.

Depois da Oração de Laudes, Frei João Lourenço apontou três motivações, para que cada um criasse dentro de si espaço e ambiente, para uma reflexão mais profunda: descobrir a beleza e a gratuidade da criação; contemplação - beleza e gratuidade, desafio a descobrir a harmonia da natureza; e, ainda, um convite para resistir ao consumo.

Palavras tão simples, que certamente até fazem parte do nosso vocabulário diário, mas que quase não se sentem. É como se o cenário deslumbrante em que nos movemos, seja apenas um bem merecido, sem necessidade de agradecer, de louvar o Criador por tanta beleza.  É urgente que se interiorize a obrigação de conservar esta “Casa Comum”.



O Papa Francisco, na sua Mensagem a todo o Povo de Deus, para a Quaresma, inspirou-se no nosso pai S. Francisco para alertar que a Irmã Terra é a casa de todos. “Deus nunca abandona a Sua Obra nem se arrepende de a ter criado” – sublinhou Frei João Lourenço. Porém, nem sempre assim se pensa. Parece que tudo nos foi dado para usarmos bem ao nosso jeito… e, se estragarmos, paciência. Alguém tratará disso.

Mas, “pecado” é também este uso desordenado do espaço que foi dado ao homem para viver tranquilo. É usar, simplesmente, quando sente necessidade, sem contemplar e agradecer.


Por isso S. Francisco foi um homem feliz. Ele amou Deus começando por Lhe agradecer, por se extasiar com tudo o que Ele criou. E sentiu também que era amado por Ele, pela beleza que o rodeava. O sol, as estrelas, a natureza e os demais seres vivos, eram seus irmãos. Deus, o Pai, tudo preparou para que houvesse harmonia. A casa comum,  por Ele criada com amor, deve ser considerada o abrigo de todos.

Nos intervalos das reflexões, passeando pelo jardim, na meditação individual, saboreavam-se as palavras escutadas.
  
O momento de Adoração ao Santíssimo é sempre aguardado. Uma pausa para estar perto do Senhor, mesmo que nada se diga. É uma intimidade que cada um vive a seu modo. É um momento para um encontro. Um momento de verdade. Olhos nos olhos. ELE está ali. A emoção, por vezes, faz esquecer as palavras de louvor, de agradecimento e de petição. Mas o silêncio, a paz que se vive junto ao Senhor naquela hora, torna o colóquio ainda mais profundo.

A Eucaristia, presidida pelo Assistente Espiritual da Fraternidade, foi muito participada. Houve festa. A capelinha estava cheia. Cantou-se. Lembraram-se os Irmãos ausentes. Foi o encerramento dum dia muito bom.        

O Retiro terminou. A Irmã Natureza sorriu. Sentia que todos a contemplavam agora de um jeito mais fraterno. E partimos serenos e de coração cheio. Paz e Bem! Palavras de despedida.

O pai S. Francisco, a nós se juntou. Rezou connosco. Partilhou a nossa alegria. Louvou connosco o Deus Altíssimo…


 Altíssimo, Omnipotente e bom Senhor…

maria clara, ofs
16MARÇO2019

24 de maio de 2019

6º DOMINGO DO TEMPO PASCAL




Introdução à Liturgia:
A liturgia de hoje, quase na conclusão do tempo pascal e antecedendo a celebração da Ascensão do Senhor, interpela-nos para o testemunho sa Comunidade das origens que, confrontada com os problemas que resultam da diversidade cultural e social daqueles que aderem ao Senhor, busca no consenso da fé e na oração encontrar os caminhos da unidade e da fidelidade. É nesta busca da harmonia no amor e na fidelidade que devemos caminhar e testemunhar a nossa fé.


Introdução às Leituras:
A 1ª leitura da eucaristia de hoje narra-nos uma experiência muito bela e motivadora: as comunidades das origens tiveram a alegria de sentir que os seus Pastores, os Apóstolos, lhes ensinaram a seguir Jesus sem ficarem presos ao peso da tradição e dos costumes judeus de então. Aderir a Jesus era uma experiência de comunhão que tudo relativizava, pois só em Jesus está a salvação.   
Na continuação do domingo passado, a 2ª leitura, do livro do Apocalipse, fala-nos da nova Jerusalém, onde simbolicamente se congrega o novo povo de Deus, reunido à volta de Cristo. Trata-se de um mundo novo que se constrói a partir do Mistério pascal do Senhor.
‘Amor e Palavra’ são duas realidades intrínsecas ao Evangelho. Hoje, São João, no texto evangélico que escutamos, faz-nos compreender que não é possível guardar e pôr em prática a palavra de Jesus se isso não se traduzir num testemunho de amor. É esse testemunho que faz presente na história a ressurreição do Senhor. É pela sua palavra que construímos a verdadeira paz entre todos. 
Padre João Lourenço, OFM

5º DOMINGO DA PÁSCOA



Introdução à Liturgia:
A celebração da nossa Eucaristia de hoje, integrada neste tempo pascal que nos faz viver as alegrias da ressurreição do Senhor, renova em nós o apelo de Jesus aos seus discípulos: ‘o sinal do vosso testemunho é o amor’. A comunidade cristã, reunida no Senhor Jesus, deve dar este testemunho, sem o qual a nossa fé deixa de ter sentido e conteúdo. É o amor que dá identidade, alento e sentido à nossa vida. É através dele que faremos os novos céus e a nova terra.

Introdução às Leituras:
            O anúncio da Boa-Nova, como nos mostra a 1ª leitura, constituiu o centro da missão de Paulo e Barnabé junto das comunidades. É assim que a Igreja se consolida, animada pelo Espírito do ressuscitado que vai fortalecendo os crentes e na sua caminhada e leva os Apóstolos a percorrerem sem medo as longas distâncias por onde difundem a fé no Senhor Jesus.   

            A 2ª leitura, do livro do Apocalipse, fala-nos dos ‘novos céus e da nova terra’, sinal da nova criação que Deus oferece àqueles que aderem a Jesus Cristo, o Cordeiro imolado. Toda a humanidade, a partir de Cristo, é chamada a construir uma nova terra que tem como centro o Evangelho e se vive na plenitude da comunhão com Deus e com os irmãos.

O Evangelho fala-nos da paixão como glorificação, já que em Jesus Deus será glorificado e pelo mandamento do amor também os discípulos são glorificados no Mestre. O mandamento do amor, como sinal definitivo da fé em Jesus, é o testemunho que devemos e podemos dar ao mundo: a nossa comunhão plena com Deus. É isso que o mundo precisa e espera de nós.
Padre João Lourenço, OFM

10 de maio de 2019

4º Domingo da Páscoa



Introdução à liturgia:
    O 4º Domingo da Páscoa, chamado “Domingo do Bom Pastor”, convida-nos a celebrar as vocações ministeriais na Igreja, apresentando-nos essa imagem de Jesus - ‘o Bom Pastor’ – que dá a vida pelas ovelhas e se entrega à missão que o Pai lhe confiou. Sem Pastor não há Comunidade e, por isso, somos desafiados a rezar e promover, num contexto de fé e de empenhamento, a causa das vocações ministeriais. Que o Bom Pastor nos envie pastores disponíveis e comprometidos no serviço da sua Igreja.

Introdução às leituras:
    A primeira leitura mostra-nos o percurso do anúncio da Boa-Nova, testemunhando a forma como os discípulos vão percorrendo as comunidades judaicas de então, anunciando a Palavra que é Cristo ressuscitado. Mesmo no meio de dificuldades, o empenho dos discípulos não esmorece. É este o desafio que o Senhor hoje continua a fazer aos Pastores do Seu povo.

   A segunda leitura, do livro do Apocalipse, fala-nos do novo rebanho que se congrega à volta do Cordeiro e que d’Ele recebe a vida nova. A assembleia festiva dos crentes testemunha essa vida nova que consiste em ‘lavar as túnicas no sangue do Cordeiro’.

    O Evangelho apresenta Cristo como “o Pastor”, cuja missão é congregar o rebanho que o Pai lhe confiou. Jesus cumpre com amor essa missão, no respeito absoluto pela identidade, individualidade e liberdade das ovelhas, aceitando cada uma como é para que venha a ser aquilo que Deus quer que sejamos.
Padre João Lourenço, OFM


2 de maio de 2019

3º Domingo de Páscoa



Introdução à Liturgia:
A comunidade cristã das origens sempre acreditou e afirmou que Jesus era o messias salvador e libertador. Essa certeza fundamenta-se nas Escrituras e deve ser testemunhada pela sua vivência e pelos seus gestos de vida. É desta certeza do Senhor vivo e ressuscitado que nasce a missão da Igreja que Ele acompanha e fortalece.

Introdução às Leituras:
Hoje, iniciamos esta introdução às leituras pelo Evangelho, convidando-vos a acolher o convite que Jesus faz aos discípulos para lançarem as redes e acreditarem na sua palavra. Dessa experiência com o Senhor, nasce o serviço de Pedro que tem como fundamento o amor: ‘Amas-me mais do que estes’? Senhor, Tu bem sabes que eu Te amo. A nossa resposta aos desafios de hoje passa também por aqui: O testemunho de que O amamos. É só a partir daqui que qualquer serviço ou ministério tem sentido na Igreja.
Padre João Lourenço, OFM