Leitores e Bar CCF 2022
21 de setembro de 2020
25º Domingo do Tempo Comum
Parable of the Labourers in the Vineyard, 1637, Rembrandt van Rijn (Dutch Baroque Era Painter and Engraver, 1606-1669), Oil on panel, 31 x 42 cm, The Hermitage, St. Petersburg, Russia. Large size here.
Introdução
à Liturgia:
A liturgia deste domingo
convida-nos a descobrir um Deus cujos caminhos e cujos pensamentos estão acima
dos caminhos e dos pensamentos dos homens. Será isto uma frase feita ou uma
realidade a descobrir? De facto, o projeto de Deus assenta em algo que está para
além do nosso horizonte moderno e da nossa lógica moderna. Os homens de hoje
têm dificuldade em compreender a gratuidade e o dom. São estes os fundamentos
radicais de novidade que Deus é para nós.
A primeira leitura é um
apelo de Isaías a cada um de nós para que procure o Senhor. Procurá-l’O é o
desejo que deve animar a nossa caminhada espiritual e isso faz-se por um
processo de conversão permanente. Sem esta abertura total, podemos correr muito
para a Igreja, mas isso não significa que O encontremos.
Na segunda leitura, Paulo, partindo da sua própria experiência,
diz-nos o que é a vida cristã: Cristo é a nossa vida. É uma vida em plenitude
que não se limita a isto ou àquilo, mas que comporta toda a nossa caminhada,
seguindo as propostas que Cristo nos faz.
.O Evangelho diz-nos que Deus chama à salvação todos os homens, sem considerar a antiguidade na fé, sem prazos nem créditos, sem olhar às qualidades ou aos comportamentos anteriormente assumidos. A Deus interessa apenas a forma como se acolhe o Seu convite e nos disponibilizamos para o Seu Reino. Pede-nos uma transformação da nossa mentalidade, de forma que a nossa relação com Deus não seja marcada pelo interesse, mas pelo amor e pela gratuidade.
Padre João Lourenço, OFM
12 de setembro de 2020
24º Domingo do Tempo Comum
(13/09/2020– Ano A)
Ser cristão, discípulo de Jesus, pressupõe que a nossa
vida, em cada um dos seus momentos, está marcada pela mensagem, pelos gestos e
pelo testemunho do Mestre. Um dos sinais que define a identidade do nosso
seguimento de Jesus está no perdão, aquilo que mais e melhor o distinguiu do
judaísmo do seu tempo e que ele assumiu como núcleo central da sua mensagem. É
do perdão que a palavra de Deus hoje nos fala e nos convida a pôr em prática.
Hoje, as nossas ofertas destinam-se à Terra Santa.
Como na sexta-feira santa não foi possível realizar a Coleta Pontifícia para
esse fim, a Santa Sé transferiu para o dia de hoje, em toda a Igreja.
A 1ª leitura, tomado do livro de Ben Sirah, relaciona
a cólera e o ódio com o pecado, convidando o crente a saber perdoar. O perdão
de que a Palavra de Deus nos fala tem o seu fundamento no próprio Deus; não se
trata de um esquecimento cómodo nem de um procedimento de boas maneiras. Pelo
contrário, ele é expressão da nossa fé e da nossa vontade em seguir Jesus.
Na 2ª leitura, da carta aos Romanos, S. Paulo, num texto muito breve, diz-nos algo que é fundamental para a nossa vida. Ela pertence a Cristo, em todos os seus momentos. Somos do Senhor e para o Senhor, o que nos fortalece na comunhão fraterna, já que também somos da Igreja e para a Igreja.
Hoje, Jesus, como é tão próprio de S. Mateus, apresenta-nos uma parábola sobre o perdão e os procedimentos que isso implica. Para o cristão, o perdão deve ser incondicional, assumido plenamente na nossa vida e nas nossas relações. Não se trata apenas e só de uma atitude pessoal; o perdão é também uma questão social, com implicações importantes na construção da nossa sociedade. Não podemos agir de uma forma, e esperar que Deus proceda connosco de outra. Sobre o perdão, a oração e o agir têm de estar em harmonia total.
Padre João Lourenço, OFM
9 de setembro de 2020
Mensagem do Irmão Ministro
Caras Irmãs e Caros Irmãos,
No dia Festa da Natividade da Santíssima Virgem Maria, permiti-me uma saudação muito especial.
Maria está no centro da devoção franciscana. A vida espiritual
de S. Francisco foi acentuadamente marcada por Nossa Senhora, pelo que a
devoção mariana influencia profundamente a Família Franciscana; segundo S.
Boaventura, por Maria, tálamo onde Deus se uniu à natureza humana, é-nos
dada a graça divina.
Maria, ou seja Estrela do Mar, quantas vezes
nos terá livrado de sucumbir nos períodos procelosos do mar da nossa
existência, quando nos sentíamos perdidos sem leme e quantas vezes, nas
acalmias, a sentimos como luz refulgente iluminando de graça divina os nossos
corações…
Saudemos Maria, invocando a sua proteção!
Com um abraço fraterno em Cristo e S. Francisco,
Pedro
7 de setembro de 2020
23º Domingo do Tempo Comum
6 de Setembro 2020
22º Domingo do Tempo Comum
30 de agosto de 2020
O profeta Jeremias - Marc Chagall 1980 Saint-Paul-de-Vence, França |
21º Domingo do Tempo Comum
Introdução à Eucaristia:Banias - Cesareia de Filipe - Terra Santa
20º Domingo do Tempo Comum
A sociedade de hoje está marcada pela questão do acolhimento e da inclusão. De inúmeras formas, sentimos diariamente esta questão que assume por vezes contornos religiosos. Jesus sentiu também este problema, já que o judaísmo do seu tempo vivia uma realidade fechada em si mesmo, mormente nas questões das práticas rituais e da relação com aqueles que não eram judeus. Ontem, como hoje, encontramos em Jesus respostas para questões que são eternas: como acolher o outro.
Solenidade da Assunção da Virgem Santa Maria
15 de Agosto de 2020
Hoje, é um dia solene para a Igreja; a festa que celebramos – a Assunção de Nossa Senhora – é a solenidade da plenitude de Maria, elevada à glória da Trindade, e é também a solenidade da plenitude da Igreja, de que Maria é imagem e primícias. N’Ela se cumprem as palavras do Magnificat: Deus a enalteceu, porque Ele eleva os humildes e os cumula de bens. A glória da Virgem Maria faz-nos também participantes da esperança que anima a nossa caminhada: chegar um dia à plenitude da glória do Pai.