Leitores e Bar CCF 2022

16 de novembro de 2020

33º DOMINGO DO TEMPO COMUM


 (15.11.2020)

    Introdução à Eucaristia:

A liturgia deste domingo convida-nos a refletir sobre a forma e o modo como aplicamos os nossos talentos, os nossos dons. Colocamo-los ao serviço do reino de Deus ou apenas e só sob a tutela dos nossos interesses imediatos? O trabalho, na sua dimensão fraterna e social, é a melhor expressão da nossa comunhão fraterna e do testemunho cristão.  

      Introdução às Leituras:

Na primeira leitura, do livro dos Provérbio, faz-se o elogio da mulher prudente, da esposa e mãe que coloca ao serviço de Deus, na família e nos seus labores, todo o encanto e empenho do coração para servir os outros e os fazer felizes. Na simplicidade do lar se vive uma das dimensões mais encantadoras da vida cristã. 

A segunda leitura, continuando a reflexão dos domingos anteriores, diz-nos que o ‘dia do Senhor’ acontece na nossa vida sem o esperamos, porventura quando nem pensamos na sua proximidade, o que quer dizer que o cristão deve estar atento aos sinais de Deus. 

O Evangelho oferece-nos, através de uma parábola, uma bela reflexão sobre o modo como exercemos os dons que o Senhor nos concedeu. Aderir a Cristo implica um empenho renovado pela transformação do mundo, das estruturas sociais e o empenho total nas causas do bem, da justiça e da fraternidade.

Padre João Lourenço, OFM 

32º Domingo do Tempo Comum


 (08 de novembro) 

Introdução à liturgia:

A vivência cristã pressupõe uma sabedoria de vida que nos deve ajudar a estar preparados e vigilantes para que não nos deixemos envolver apenas e só pelas realidades temporais, como finalidade primeira de nós próprios. O cristão abre-se ao horizonte de Deus, para onde caminha, guiado pela luz da fé que deve alimentar com a oração e a celebração comunitária. É este o desafio que a liturgia de hoje nos deixa. 

Introdução às leituras:

A 1ª leitura, tomada do Livro da Sabedoria, faz o elogio da vigilância como forma de ser e de estar na vida, uma vigilância que nos ajuda a não ficar parados no tempo, prisioneiros de um certo comodismo que mata em nós o desejo e o anseio da eternidade. Jesus não nos propõe uma vigilância para, nas sombras e no escuro, complicar a vida aos outros. A vigilância é para nos aperfeiçoarmos na prática do bem.                              

Continuando a leitura da Carta aos Tessalonicenses, S. Paulo fala-nos da esperança que nos anima na nossa caminhada e diz-nos que também nós caminhamos ao encontro do Senhor. É esta esperança que deve fortalecer a nossa caminhada, colocando o nosso horizonte na plena comunhão com Deus. 

Na sua caminhada para Jerusalém, já quase no termo da sua peregrinação, Jesus retoma o tema da vigilância de que nos fala o Evangelho. S. Mateus, servindo-se da parábola das dez virgens que aguardam a vinda do esposo, que é Cristo, reforça a centralidade desta atitude. Para chegarmos ao encontro com o Senhor, precisamos de estar munidos com as lâmpadas da fé bem acesas, pois é ela que nos guia e ajuda a encontrar o caminho que nos conduz ao banquete do Reino.

Padre João Lourenço, OFM 

2 de novembro de 2020

Solenidade de Todos os Santos

 

Bem-aventurados...

(1 de novembro 2020)

Introdução à liturgia:

Hoje, a Igreja celebra um dos dias mais emblemáticos e significativos do seu calendário litúrgico. A centralidade da nossa liturgia está focada no seguimento de Jesus, nas propostas de vida em ordem à santidade: ‘Sede Santos’ porque "Eu sou santo’. Este é o apelo de Deus ao seu povo no livro do Levítico. Por isso, hoje, celebramos a santidade a que somos chamados e também os nossos Irmãos que a viveram e a testemunham.

 Introdução às leituras:

A primeira leitura apresenta-nos a grande festa da santidade, daqueles que ‘banharam’ as suas vidas no sangue do Cordeiro. Por isso, celebram festivamente a sua glória. É uma festa onde todos são acolhidos, uma multidão incontável, vinda de todos os povos, raças e nações; A santidade é um dom universal e ninguém está excluído dela.                           

A segunda leitura fala-nos daquilo que nos faz santos e filhos de Deus: o amor. Este é o nosso fermento de santidade, uma santidade que nos abre à plenitude de Deus e à comunhão fraterna com todos os irmãos. 

Como chegar à santidade? Qual o código de vida que devemos seguir? Há algum caminho que nos conduza a essa plenitude de vida? A regra é a vivência das bem-aventuranças, o verdadeiro caminho de santidade que Jesus viveu e nos deixou como itinerário a seguir.

Padre João Lourenço, OFM