Leitores e Bar CCF 2022
24 de dezembro de 2020
FELIZ NATAL!
99. Segundo a compreensão cristã da realidade, o destino da criação inteira
passa pelo mistério de Cristo, que nela está presente desde a origem: «Todas as
coisas foram criadas por Ele e para Ele» (Cl 1, 16).[80] O prólogo do Evangelho de João (1, 1-18)
mostra a atividade criadora de Cristo como Palavra divina (Logos). Mas o mesmo prólogo surpreende ao afirmar que esta Palavra «Se fez carne» (Jo 1, 14). Uma Pessoa da Santíssima Trindade inseriu-Se no universo criado, partilhando
a própria sorte com ele até à cruz. Desde o início do mundo, mas de modo peculiar a partir da
encarnação, o mistério de Cristo opera veladamente no conjunto da realidade natural, sem com isso afectar a sua autonomia.
Com efeito a Eucaristia é, por si mesma, um acto de amor cósmico. «Sim, cósmico! Porque mesmo quando tem lugar no pequeno altar duma igreja da aldeia, a Eucaristia é sempre celebrada, de certo modo, sobre o altar do mundo».[166] A Eucaristia une o céu e a terra, abraça e penetra toda a criação. O mundo, saído das mãos de Deus, volta a Ele em feliz e plena adoração: no Pão Eucarístico, «a criação propende para a divinização, para as santas núpcias, para a unificação com o próprio Criador».[167] Por isso, a Eucaristia é também fonte de luz e motivação para as nossas preocupações pelo meio ambiente, e leva-nos a ser guardiões da criação inteira. (Laudato Si).
21 de dezembro de 2020
4º DOMINGO DO ADVENTO
20 de Dezembro de 2020
Ano B
Advento IV: A vela do serviço
1.º Leitor:
Maria foi chamada por Deus para
desempenhar um papel especial, como serva do Senhor ao serviço do Seu projeto
salvador (o acólito acende a 4ª vela).
2.º Leitor:
Esta é a vela do serviço: Deus chama
Maria para ser a Mãe do Senhor. Mesmo quando lhe pareceu tarefa impossível,
para além das suas forças, ela disse sim a Deus. Tenhamos nós também essa
confiança e coragem, dizendo: SIM, AQUI ESTOU!
Cântico (Refrão)
Resposta - Celebrante:
Deus, nosso Auxílio e Fortaleza, as
necessidades do mundo parecem tão grandes, e a nossa força tão pequena.
Ajuda-nos a responder ao Teu chamamento como Maria o fez, por nosso Senhor,
Jesus Cristo na unidade do Espírito Santo. Amén.
Introdução às Leituras:
8 de dezembro de 2020
IMACULADA CONCEIÇÃO DA VIRGEM SANTA MARIA
PREFÁCIO O mistério de Maria e da Igreja
V. O Senhor esteja convosco.R. Ele está no meio de nós.V. Corações ao alto.R. O nosso coração está em Deus.V. Dêmos graças ao Senhor nosso Deus.R. É nosso dever, é nossa salvação.Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente,é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvaçãodar-Vos graças, sempre e em toda a parte,e louvar-Vos, bendizer-Vos e glorificar-Vosna Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria.Vós a preservastes de toda a mancha do pecado original,para que, enriquecida com a plenitude da vossa graça,fosse a digna Mãe do vosso Filho.Nela destes início à santa Igreja,esposa de Cristo, sem mancha e sem ruga,resplandecente de beleza e santidade.Dela, Virgem puríssima, devia nascer o vosso Filho,Cordeiro inocente que tira o pecado do mundo.Vós a destinastes, acima de todas as criaturas,a fim de ser, para o vosso povo,advogada da graça e modelo de santidade.Por isso, com os Anjos e os Santos,proclamamos com alegria a vossa glória,cantando numa só voz:Santo, Santo, Santo.
7 de dezembro de 2020
Ajuda a Pemba - Oferta de medicamentos
Boa tarde, a
Todos.
Cristina Torres Ferreira
Amanhã, Domingo I do Advento, inicia-se um novo ano litúrgico,
celebramos o renovar da esperança na vinda do Senhor e todos somos chamados a
bem nos prepararmos para O acolher.
A Palavra questiona, nesta espera, as nossas atitudes, o nosso comodismo, no modo como estamos vigilantes na espera do Senhor; e a oração é o óleo que não pode faltar nunca nas lâmpadas dos que esperamos (Mt 25,1-13) , mas , como filhos de Deus, esta espera deverá ser uma oferta de vida expressa em gestos de amor , de caridade para com o próximo.
E é por um destes gestos que venho ao V. encontro.
Podeis ver, em síntese, do que se trata na entrevista da
ECCLESIA a D. Luiz Fernando Lisboa, Bispo de Pemba, na província
moçambicana de Cabo Delgado, no Norte do país que, a propósito das ações de
guerra que continuam massacrando as populações, diz angustiadamente: “Queremos
que as pessoas vivam em paz e isto não é pedir demais!”
Nós podemos ajudar um pouco, seguindo ideia inspirada de nossa Irmã Cristina Ferreira, com uma oferta de caixa de medicamentos que nossa Irmã Célia Cameira escolherá (lista em anexo, elaborada sob a ideia de três áreas de doença mais marcantes: diarreias, malária e covid), e que serão entregues, no dia 5 de Dezembro, em mão, ao Senhor Bispo de Pemba.
Para concretizarmos este apoio humanitário, devemos efetuar transferência bancária para a conta da nossa Fraternidade [OFS Luz]:
IBAN PT 50 0035 0647 0000 5371 1308 0
A transferência terá de ser feita até ao dia 2 de dezembro,
às 12 horas , a fim de que, durante a tarde desse dia, a Irmã Célia
providencie os medicamentos de acordo com o valor monetário amealhado.
O Frei Fernando Mota sugeriu, e muito bem, que após a transferência bancária enviemos um email, para este endereço, a confirmar esse ato, para haver um melhor controlo financeiro.
Meus Caros Irmãos: vençamos inércias e ajamos, pois, Fé sem obras é morta [Tiago 2:14-26].
Vosso irmão em Cristo Jesus,
Pedro
2º DOMINGO DO ADVENTO – ANO B
Advento II: A vela da preparação
1.º Leitor: Sempre que acontecem comemorações significativas nas nossas vidas, preparamo-nos cuidadosamente com todo o empenho. O Evangelho convida-nos a fazer essa preparação para a vinda de Cristo (o acólito acende a 2ª vela).
2.º Leitor:
Esta é a vela da preparação. Até que ponto, estamos
dispostos a prepararmo-nos para a vinda de Cristo? Nossas vozes são convidadas
a unirem-se à voz de João Batista na preparação do ‘caminho do Senhor’.
Cântico (Refrão)
Desperta os nossos corações, ó Senhor, para prepararmos o
caminho do Teu Filho. Assim como Tu te ofereceste a nós, possamos todos, em
serviço, ajudar o mundo a estar pronto para a tua vinda, por Jesus Cristo nosso Senhor. Amen.
1º DOMINGO DO ADVENTO – ANO B
Advento I: A vela da vigilância
1.º Leitor:
No Advento preparamo-nos para a vinda de
Jesus Cristo ao mundo. O Evangelho convida-nos a estar vigilantes na fé. Esta
vigilância é também uma forma de superar este estado de pandemia que nos rodeia
(o
acólito acende a 1.ª vela).
2.º Leitor:
Esta é a vela da vigilância. Jesus Cristo
chama-nos a estar prontos para anunciar e testemunhar o seu nome.
Cântico
(Refrão)
Resposta - Celebrante:
Senhor Deus, nós te louvamos pela vinda de
Jesus. Ajuda-nos a estar atentos para poder anunciar a vinda do Teu Reino e
proclamar a Boa-Nova, por Jesus Cristo nosso Senhor. Amen.
Introdução à Liturgia
Iniciamos hoje, com a liturgia do
primeiro Domingo do Advento, um novo ano litúrgico e a preparação do Natal. Ao
longo deste ano litúrgico vamos celebrar e viver os mistérios da vida do Senhor
acompanhados pelo Evangelho de S. Marcos que nos convida a descobrir Jesus como
o verdadeiro messias, o autêntico salvador que Deus oferece e propõe ao homem. Neste
contexto de pandemia, o Advento pode ajudar-nos a interiorizar a nossa vida e a
fazer da esperança uma nova forma de estar e de viver.
Introdução às Leituras
A primeira leitura é um apelo dramático
ao Deus que é “pai” e “redentor”, no sentido de vir ao encontro de Israel para
o libertar do pecado e para recriar um Povo de coração novo. O profeta não tem
dúvidas: a essência de Deus é amor e misericórdia, “qualidades” que levam o Seu
povo a confiar plenamente n’Ele. É um texto admirável de Isaías que nos ajudará
a fazer uma verdadeira preparação.
A segunda leitura mostra como Deus Se
faz presente na história e na vida de uma comunidade crente, através dos dons e
carismas que gratuitamente derrama sobre o seu Povo. É também um convite à
esperança, à vigilância, para que não nos deixemos seduzir pelos enganos do
tempo presente nem abater pela crise que nos envolve.
O Evangelho convida os crentes a olhar a
História com esperança e a enfrentar os seus desafios com coragem, determinação
e fé, animados pela certeza de que “o Senhor vem” e está sempre presente. Para
o crente, a vida é sempre um tempo de compromisso ativo e efetivo na construção
do Reino de Deus.
Padre João Lourenço, OFM
Solenidade de Cristo Rei do Universo
(22.11.2020)
Introdução à Liturgia
Celebramos hoje, neste último domingo do ano litúrgico, a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo. As leituras deste domingo falam-nos do Reino de Deus, desse reino que Jesus veio anunciar e apresentar-nos como sendo a grande proposta que Deus nos faz. Esse reino que é como uma semente, a semente da verdade e do bem que deve crescer no coração de cada crente.
Introdução às Leituras
A primeira leitura, do livro de Ezequiel, recorre à imagem do Bom Pastor para apresentar Deus e para definir a sua relação com os homens. Realçando a autoridade de Deus, a imagem sublinha o carinho, a preocupação e a ternura que Deus dispensa àqueles a quem ama, orientando-os nos caminhos da história e estando ao seu lado para lhes apontar metas e horizontes.
Na segunda leitura, Paulo diz-nos que este reino tem os gérmenes de vida na ressurreição de Jesus e é nessa vida nova que tudo encontra sentido. Tudo nasce daí e tudo converge para a plenitude Deus, ‘até que Ele seja tudo em todos’. É Cristo que nos conduz a este Reino definitivo.
O Evangelho apresenta-nos,
numa espécie de síntese dramática, a soberania de Jesus que se manifesta num quadro
de julgamento, mostrando que o Reino se concretiza nas boas obras, mormente
naquelas que parecendo insignificantes são o testemunho da verdadeira grandeza
de Deus. É aqui que estão as autênticas sementes do Reino.
Padre João Lourenço, OFM
18 de novembro de 2020
16 de novembro de 2020
33º DOMINGO DO TEMPO COMUM
(15.11.2020)
Introdução à
Eucaristia:
A liturgia deste domingo convida-nos a refletir sobre a forma e o modo como aplicamos os nossos talentos, os nossos dons. Colocamo-los ao serviço do reino de Deus ou apenas e só sob a tutela dos nossos interesses imediatos? O trabalho, na sua dimensão fraterna e social, é a melhor expressão da nossa comunhão fraterna e do testemunho cristão.
Introdução
às Leituras:
Na primeira leitura, do livro dos Provérbio, faz-se o elogio da mulher prudente, da esposa e mãe que coloca ao serviço de Deus, na família e nos seus labores, todo o encanto e empenho do coração para servir os outros e os fazer felizes. Na simplicidade do lar se vive uma das dimensões mais encantadoras da vida cristã.
A segunda leitura, continuando a reflexão dos domingos anteriores, diz-nos que o ‘dia do Senhor’ acontece na nossa vida sem o esperamos, porventura quando nem pensamos na sua proximidade, o que quer dizer que o cristão deve estar atento aos sinais de Deus.
O Evangelho oferece-nos, através de uma
parábola, uma bela reflexão sobre o modo como exercemos os dons que o Senhor
nos concedeu. Aderir a Cristo implica um empenho renovado pela transformação do
mundo, das estruturas sociais e o empenho total nas causas do bem, da justiça e
da fraternidade.
Padre João Lourenço, OFM
32º Domingo do Tempo Comum
(08 de novembro)
Introdução à
liturgia:
A vivência cristã pressupõe uma sabedoria de vida que nos deve ajudar a estar preparados e vigilantes para que não nos deixemos envolver apenas e só pelas realidades temporais, como finalidade primeira de nós próprios. O cristão abre-se ao horizonte de Deus, para onde caminha, guiado pela luz da fé que deve alimentar com a oração e a celebração comunitária. É este o desafio que a liturgia de hoje nos deixa.
Introdução às
leituras:
A 1ª leitura, tomada do Livro da Sabedoria, faz o elogio da vigilância como forma de ser e de estar na vida, uma vigilância que nos ajuda a não ficar parados no tempo, prisioneiros de um certo comodismo que mata em nós o desejo e o anseio da eternidade. Jesus não nos propõe uma vigilância para, nas sombras e no escuro, complicar a vida aos outros. A vigilância é para nos aperfeiçoarmos na prática do bem.
Continuando a leitura da Carta aos Tessalonicenses, S. Paulo fala-nos da esperança que nos anima na nossa caminhada e diz-nos que também nós caminhamos ao encontro do Senhor. É esta esperança que deve fortalecer a nossa caminhada, colocando o nosso horizonte na plena comunhão com Deus.
Na sua caminhada para
Jerusalém, já quase no termo da sua peregrinação, Jesus retoma o tema da
vigilância de que nos fala o Evangelho. S. Mateus, servindo-se da parábola das
dez virgens que aguardam a vinda do esposo, que é Cristo, reforça a
centralidade desta atitude. Para chegarmos ao encontro com o Senhor, precisamos
de estar munidos com as lâmpadas da fé bem acesas, pois é ela que nos guia e
ajuda a encontrar o caminho que nos conduz ao banquete do Reino.
Padre João Lourenço, OFM
2 de novembro de 2020
Solenidade de Todos os Santos
Bem-aventurados... |
(1 de novembro 2020)
Introdução à
liturgia:
Hoje, a Igreja celebra um dos dias mais
emblemáticos e significativos do seu calendário litúrgico. A centralidade da
nossa liturgia está focada no seguimento de Jesus, nas propostas de vida em
ordem à santidade: ‘Sede Santos’ porque "Eu sou santo’. Este é o apelo de Deus
ao seu povo no livro do Levítico. Por isso, hoje, celebramos a santidade a que
somos chamados e também os nossos Irmãos que a viveram e a testemunham.
A primeira leitura apresenta-nos a grande festa da santidade, daqueles que ‘banharam’ as suas vidas no sangue do Cordeiro. Por isso, celebram festivamente a sua glória. É uma festa onde todos são acolhidos, uma multidão incontável, vinda de todos os povos, raças e nações; A santidade é um dom universal e ninguém está excluído dela.
A segunda leitura fala-nos daquilo que nos faz santos e filhos de Deus: o amor. Este é o nosso fermento de santidade, uma santidade que nos abre à plenitude de Deus e à comunhão fraterna com todos os irmãos.
Como chegar à santidade? Qual o código
de vida que devemos seguir? Há algum caminho que nos conduza a essa plenitude
de vida? A regra é a vivência das bem-aventuranças, o verdadeiro caminho de
santidade que Jesus viveu e nos deixou como itinerário a seguir.
Padre João Lourenço, OFM
28 de outubro de 2020
30º Domingo do Tempo Comum
Cuidar |
(25.10.2020)
Introdução à
liturgia:
A vida cristã não é nem se reduz a um mero
sentimento de afeição e compaixão por Deus ou pelos outros. Pelo contrário, tal
como nos refere a liturgia de hoje, ela tem no seu centro a vivência concreta
do amor: o amor está no centro da vivência cristã, seja qual for a forma como
fazemos essa experiência. O que Deus pede a cada um é que deixe o seu coração
ser tocado pelo amor.
A primeira leitura fala-nos do código da Aliança, o centro da vida do povo de Israel e faz parte integrante daquilo que é o projeto de Deus para o Seu povo. Aí se fala de situações concretas que exigem o envolvimento pessoal; a atenção aos mais frágeis da sociedade. O grito do pobre acolhe-se e socorre-se, envolvendo-nos e comprometendo-nos com ele.
A segunda leitura, por sua vez, apresenta-nos o exemplo da comunidade cristã de Tessalónica que, apesar da hostilidade e da perseguição, aprendeu a percorrer, com Cristo e com Paulo, o caminho do amor, da gratuidade e do dom da vida. Foi assim que, dessa experiência comum, nasceu uma verdadeira família de irmãos, tendo o evangelho como fundamento de vida.
O Evangelho diz-nos, de forma clara e sem
rodeios, que a autenticidade da minha fé está no meu agir e não no meu
discurso, na minha ação e não na minha retórica discursiva, na minha entrega e
não nas minhas maquinações para disfarçar e encobrir a minha falta de empenho.
Somos convidados a assumir o que a cada um compete fazer. Esta é a forma de dar
sentido à nossa fé.
Padre João Lourenço, OFM
29.º Domingo do Tempo Comum
Introdução à Liturgia:
A liturgia deste
domingo tem no centro da Palavra o grande desafio ou dilema com que Jesus se vê
confrontado ao seu tempo e com o qual também muitas gerações de crentes se
sentem confrontadas ao longo da história: “Dar a César o que é de César e a
Deus o que é de Deus”. As ambiguidades que persistem e nos envolvem dificultam,
muitas vezes, a prontidão e a clareza das respostas que damos a este desafio
que é feito a cada um de nós.
Na 1ª leitura, Isaías
apresenta como elementos fundamentais da sua mensagem o universalismo da
salvação, da eleição e da escolha de Deus que se estende a todos os povos. À
semelhança de outros profetas, mostra que Deus se serve de outros povos e de
seus governantes para advertir Israel do seu mau procedimento, mormente da sua
infidelidade.
Padre João Lourenço, OFM
19 de outubro de 2020
14 de outubro de 2020
Domingo 28º do Tempo Comum
(11.10.2020)
Introdução à Liturgia:
O tema do banquete
e do encontro que simboliza a comunhão entre Deus e o homem, muito presente em
textos proféticos, é um desafio que a Palavra de Deus nos faz em ordem a
superar as marcas da exclusão humana e introduzir-nos numa relação de amor e de
comunhão com Deus. Num tempo como este em que vivemos, procurar formas de
comunhão é um imperativo da nossa fé. É a este banquete, de que a Eucaristia é
o momento central, que nós também somos chamados.
Na 1ª leitura,
Isaías oferece-nos dois temas muito caros à Teologia deste profeta e que marcam
o judaísmo e a fé bíblica do seu tempo: o tema do Banquete como forma de
traduzir a relação de amor e de comunhão de Deus com o Seu povo, deixando o
convite a todos os povos para que acolham o ‘alimento’ da Palavra de Deus.
A 2ª leitura constitui um dos mais belos e impressionantes testemunhos de Paulo. A comunidade dos Filipenses foi uma das mais agradecidas a Paulo, o seu fundador. Paulo retribui essa generosidade reconhecido, deixando-nos um testemunho de grande despreendimento e de dedicação total à causa do Evangelho.
Padre João Lourenço, OFM