No dia 22 de agosto de 2014, celebrámos o 2.º aniversário do falecimento da nossa Irmã Rita Beltrão.
Foi uma grande mulher, catequista, voluntária, missionária e irmã inigualável. Está junto do coração de Deus Pai a quem damos Graças pela sua presença na Fraternidade. Obrigado, Rita! Interceda por nós!
Deixamos, em homenagem, um excerto da Exortação Apóstólica do Papa Francisco, Evangelii Gaudium, «A Alegria do Evangelho» sob a epígrafe:
281. Há uma
forma de oração que nos incentiva particularmente a gastarmo-nos na
evangelização e nos motiva a procurar o bem dos outros: é a intercessão.
Fixemos, por momentos, o íntimo dum grande evangelizador como São Paulo, para
perceber como era a sua oração. Esta estava repleta de seres humanos: «Em todas
as minhas orações, sempre peço com alegria por todos vós (...), pois tenho-vos no
coração» (Fl 1, 4.7). Descobrimos, assim, que interceder não nos afasta
da verdadeira contemplação, porque a contemplação que deixa de fora os outros é
uma farsa.
282. Esta
atitude transforma-se também num agradecimento a Deus pelos outros. «Antes de
mais, dou graças ao meu Deus por todos vós, por meio de Jesus Cristo» (Rm
1, 8). Trata-se de um agradecimento constante: «Dou incessantemente
graças ao meu Deus por vós, pela graça de Deus que vos foi concedida em Cristo
Jesus» (1 Cor 1, 4); «todas as vezes que me lembro de vós, dou
graças ao meu Deus» (Fl 1, 3). Não é um olhar incrédulo, negativo e sem
esperança, mas uma visão espiritual, de fé profunda, que reconhece aquilo que o
próprio Deus faz neles. E, simultaneamente, é a gratidão que brota de um
coração verdadeiramente solícito pelos outros. Deste modo, quando um
evangelizador sai da oração, o seu coração tornou-se mais generoso, libertou-se
da consciência isolada e está ansioso por fazer o bem e partilhar a vida com os
outros.
283. Os
grandes homens e mulheres de Deus foram grandes intercessores. A intercessão é
como a «levedação» no seio da Santíssima Trindade. É penetrarmos no Pai e
descobrirmos novas dimensões que iluminam as situações concretas e as mudam.
Poderíamos dizer que o coração de Deus se deixa comover pela intercessão, mas
na realidade Ele sempre nos antecipa, pelo que, com a nossa intercessão, apenas
possibilitamos que o seu poder, o seu amor e a sua lealdade se manifestem mais
claramente no povo.»
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