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13 de junho de 2015

11º DOMINGO DO TEMPO COMUM

11.º DOMINGO DO TEMPO COMUM
(14.06.2015)



Introdução à Liturgia:
A liturgia deste domingo convida-nos a olhar para a vida e para o mundo com confiança e esperança, tornando-nos sinais do Reino. É esta a grande sementeira que Deus quer fazer nos nossos corações para que sejamos novos semeadores da Sua palavra e das sementes do bem e do amor. Que esta celebração nos transforme em sementes do Reino de Deus.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura, do profeta Ezequiel, mostra-nos que Deus não se esqueceu do seu povo no exílio da Babilónia e, mesmo lá, Ele assegura ao Seu Povo que cumprirá as Suas promessas e o fará de novo regressar à sua terra e aí poderá gozar de paz e de tranquilidade.

Na segunda leitura, Paulo convida-nos à confiança na vida futura. Ele mesmo dá o seu testemunho e mostra a firmeza da sua fé perante todos os obstáculos. A confiança em Deus é a garantia da sua caminhada.


O Evangelho apresenta algumas das mais belas parábolas sobre o Reino de Deus, comparando-o à pequena semente que se lança à terra e que, germinando, produz frutos abundantes. É este o modo de ser e de agir de Deus; não age a partir da grandeza, nem se impõe. Nasce da simplicidade e impõe-se pelo amor. 

Padre João Lourenço, OFM

13 de Junho - Santo António

 As escolhas de António

 O nosso irmão António que hoje se festeja nasceu em Lisboa, bem pertinho do Tejo. Foi a 15 de Agosto. Seus pais levaram-no à Igreja de Santa Maria Maior (hoje Sé de Lisboa), para ser batizado. Deram-lhe o nome de Fernando. Aí iniciou a sua formação, tendo por mestres os Cónegos Regrantes de Santo Agostinho.
E foi crescendo como outro qualquer menino que se sente amado, estudando e dando os primeiros passos no caminho da fé que um dia o levaria aos altares.
Muito jovem ainda, fez a sua primeira escolha. Ingressou na mesma Ordem e, no Mosteiro de S. Vicente de Fora, começou o noviciado. Na vasta biblioteca da sua nova morada, encontrou o noviço imensa documentação para prosseguir os seus estudos religiosos e de literatura científica e clássica.
Mas estava muito perto da casa paterna. A família e os amigos frequentemente o visitavam. Embora gostasse muito de estar com eles, Fernando sentia que a vida monástica que tinha escolhido era constantemente devassada. Pretendia viver silencioso, fora dos ruídos do mundo, numa entrega total a Deus.
Então, fez a sua segunda escolha: pediu aos superiores que o transferissem para Coimbra. Foi assim que, no Mosteiro de Santa Cruz, com o cargo de “irmão porteiro”, pode continuar a aprofundar os seus conhecimentos e a prosseguir a a busca espiritual, com a tranquilidade que o espírito lhe exigia.
Mas os desígnios de Deus são insondáveis. Dá plena liberdade ao homem e deixa que seja ele a tomar as suas decisões.
Por essa altura chegaram a Coimbra cinco frades franciscanos que se dirigiam a Marrocos. Pobres, com túnicas toscamente remendadas, irradiando felicidade. Fernando conversou com eles e ficou maravilhado com a sua pregação e com a sua simplicidade. Pouco tempo depois tornaram a Coimbra os mesmos frades. Só que, desta vez, vinham apenas os seus restos mortais. Foram martirizados por se recusarem a negar a sua identidade cristã.
Foi então que Fernando, que já tinha sido ordenado sacerdote, fez a sua terceira escolha: decidiu entrar na Ordem dos Frades Menores e viver o Evangelho ao jeito de Francisco de Assis. Trocou o nome que lhe tinham dado no batismo, pelo de ANTÓNIO. Frei António, assim seria conhecido.
Nem sempre é fácil tomar decisões. Quando se está numa encruzilhada, quer o sol brilhe por todo o lado ou as nuvens escureçam o horizonte, é preciso ter o coração livre, para escutar a Palavra que o Espírito segreda. E o nosso Irmão António esteve atento à voz do Senhor e deixou-se guiar pela sua mão.
Envergando o burel feito de tecido áspero, abraçou a “santa pobreza” e, humildemente, como Irmão Menor, foi pelo mundo anunciando a boa nova do Senhor Jesus. E nem a doença, que lhe deformou o corpo e lhe deu muito sofrimento, o impediu de o fazer, até ao fim dos seus dias. São Boaventura disse que ele “possuía a ciência dos anjos” e S. Francisco chamou-lhe, na carta que lhe enviou, “meu bispo”.
Que o nosso irmão António interceda por nós, nos ensine a descobrir a verdadeira alegria, a viver intensamente a nossa vocação franciscana e a estarmos sempre disponíveis para escutar o que o Senhor tem para nos dizer, a fim de que possamos “cumprir a sua santa e verdadeira vontade”.
Paz e Bem irmão António. Parabéns! Hoje o céu e a terra estão em festa. É o teu dia. Que o Senhor seja louvado.
Maria Clara, ofs

13Junho 2015

6 de junho de 2015

Solenidade do Corpo de Deus

SOLENIDADE DO CORPO DE DEUS


Introdução à Liturgia:
A Igreja celebra hoje a solenidade do Corpo de Deus, convidando todos os fiéis a dedicar à Eucaristia um dia solene, de modo que este mistério da presença do Senhor assuma a centralidade da vida comunitária. A Igreja vive da Eucaristia e para a Eucaristia. Hoje, reunimo-nos em festa e celebramos esta presença do Senhor no meio de nós.

Introdução às Leituras:
A primeira aliança feita entre Deus e o Seu povo, foi estabelecida através da Lei. Tendo o Sinai como lugar de encontro e Moisés como seu mediador. A aliança definitiva teve como mediador o Senhor Jesus e o testemunho do seu sangue.

A segunda leitura, da Carta aos Hebreus, fala-nos do sangue de Cristo que nos purifica e que nos congrega na comunhão plena com Deus, fazendo de nós o seu povo eleito.

No evangelho, S. Marcos, fala-nos da última Ceia do Senhor com os discípulos, aos quais entrega a sua vida, corpo e sangue, símbolos da sua plenitude e expressão do amor total e definitivo de Deus pela sua igreja.


Padre João Lourenço, OFM