27 de junho de 2015
13 de junho de 2015
11º DOMINGO DO TEMPO COMUM
11.º DOMINGO DO TEMPO COMUM
(14.06.2015)
Introdução à Liturgia:
A liturgia deste domingo convida-nos
a olhar para a vida e para o mundo com confiança e esperança, tornando-nos
sinais do Reino. É esta a grande sementeira que Deus quer fazer nos nossos
corações para que sejamos novos semeadores da Sua palavra e das sementes do bem
e do amor. Que esta celebração nos transforme em sementes do Reino de Deus.
Introdução às Leituras:
A primeira leitura, do
profeta Ezequiel, mostra-nos que Deus não se esqueceu do seu povo no exílio da
Babilónia e, mesmo lá, Ele assegura ao Seu Povo que cumprirá as Suas promessas
e o fará de novo regressar à sua terra e aí poderá gozar de paz e de
tranquilidade.
Na segunda leitura, Paulo
convida-nos à confiança na vida futura. Ele mesmo dá o seu testemunho e mostra
a firmeza da sua fé perante todos os obstáculos. A confiança em Deus é a
garantia da sua caminhada.
O Evangelho apresenta algumas
das mais belas parábolas sobre o Reino de Deus, comparando-o à pequena semente
que se lança à terra e que, germinando, produz frutos abundantes. É este o modo
de ser e de agir de Deus; não age a partir da grandeza, nem se impõe. Nasce da
simplicidade e impõe-se pelo amor.
Padre João Lourenço, OFM
Publicada por OFS LUZ à(s) 19:20:00 0 comentários
13 de Junho - Santo António
As escolhas de António
O nosso irmão António que
hoje se festeja nasceu em Lisboa, bem pertinho do Tejo. Foi a 15 de Agosto.
Seus pais levaram-no à Igreja de Santa Maria Maior (hoje Sé de Lisboa), para
ser batizado. Deram-lhe o nome de Fernando. Aí iniciou a sua formação, tendo
por mestres os Cónegos Regrantes de Santo Agostinho.
E foi crescendo como outro
qualquer menino que se sente amado, estudando e dando os primeiros passos no
caminho da fé que um dia o levaria aos altares.
Muito jovem ainda, fez a sua
primeira escolha. Ingressou na mesma Ordem e, no Mosteiro de S. Vicente de Fora,
começou o noviciado. Na vasta biblioteca da sua nova morada, encontrou o noviço
imensa documentação para prosseguir os seus estudos religiosos e de literatura
científica e clássica.
Mas estava muito perto da
casa paterna. A família e os amigos frequentemente o visitavam. Embora gostasse
muito de estar com eles, Fernando sentia que a vida monástica que tinha escolhido
era constantemente devassada. Pretendia viver silencioso, fora dos ruídos do
mundo, numa entrega total a Deus.
Então, fez a sua segunda escolha: pediu aos superiores
que o transferissem para Coimbra. Foi assim que, no Mosteiro de Santa Cruz, com
o cargo de “irmão porteiro”, pode continuar a aprofundar os seus conhecimentos
e a prosseguir a a busca espiritual, com a tranquilidade que o espírito lhe
exigia.
Mas os desígnios de Deus são
insondáveis. Dá plena liberdade ao homem e deixa que seja ele a tomar as suas
decisões.
Por essa altura chegaram a
Coimbra cinco frades franciscanos que se dirigiam a Marrocos. Pobres, com
túnicas toscamente remendadas, irradiando felicidade. Fernando conversou com
eles e ficou maravilhado com a sua pregação e com a sua simplicidade. Pouco
tempo depois tornaram a Coimbra os mesmos frades. Só que, desta vez, vinham
apenas os seus restos mortais. Foram martirizados por se recusarem a negar a
sua identidade cristã.
Foi então que Fernando, que
já tinha sido ordenado sacerdote, fez a sua terceira escolha: decidiu entrar na Ordem dos Frades Menores e viver
o Evangelho ao jeito de Francisco de Assis. Trocou o nome que lhe tinham dado
no batismo, pelo de ANTÓNIO. Frei António, assim seria conhecido.
Nem sempre é fácil tomar
decisões. Quando se está numa encruzilhada, quer o sol brilhe por todo o lado
ou as nuvens escureçam o horizonte, é preciso ter o coração livre, para escutar
a Palavra que o Espírito segreda. E o nosso Irmão António esteve atento à voz
do Senhor e deixou-se guiar pela sua mão.
Envergando o burel feito de
tecido áspero, abraçou a “santa pobreza” e, humildemente, como Irmão Menor, foi
pelo mundo anunciando a boa nova do Senhor Jesus. E nem a doença, que lhe
deformou o corpo e lhe deu muito sofrimento, o impediu de o fazer, até ao fim
dos seus dias. São Boaventura disse que ele “possuía a ciência dos anjos” e S.
Francisco chamou-lhe, na carta que lhe enviou, “meu bispo”.
Que o nosso irmão António
interceda por nós, nos ensine a descobrir a verdadeira alegria, a viver
intensamente a nossa vocação franciscana e a estarmos sempre disponíveis para
escutar o que o Senhor tem para nos dizer, a fim de que possamos “cumprir
a sua santa e verdadeira vontade”.
Paz e Bem irmão António.
Parabéns! Hoje o céu e a terra estão em festa. É o teu
dia. Que o Senhor seja louvado.
Maria Clara, ofs
13Junho
2015
Publicada por OFS LUZ à(s) 11:41:00 0 comentários
6 de junho de 2015
Solenidade do Corpo de Deus
SOLENIDADE DO
CORPO DE DEUS
Introdução
à Liturgia:
A Igreja celebra hoje a solenidade do
Corpo de Deus, convidando todos os fiéis a dedicar à Eucaristia um dia solene,
de modo que este mistério da presença do Senhor assuma a centralidade da vida
comunitária. A Igreja vive da Eucaristia e para a Eucaristia. Hoje, reunimo-nos
em festa e celebramos esta presença do Senhor no meio de nós.
Introdução
às Leituras:
A primeira aliança feita entre Deus e o
Seu povo, foi estabelecida através da Lei. Tendo o Sinai como lugar de encontro
e Moisés como seu mediador. A aliança definitiva teve como mediador o Senhor
Jesus e o testemunho do seu sangue.
A segunda leitura, da Carta aos Hebreus,
fala-nos do sangue de Cristo que nos purifica e que nos congrega na comunhão
plena com Deus, fazendo de nós o seu povo eleito.
No evangelho, S. Marcos, fala-nos da
última Ceia do Senhor com os discípulos, aos quais entrega a sua vida, corpo e
sangue, símbolos da sua plenitude e expressão do amor total e definitivo de
Deus pela sua igreja.
Padre João Lourenço, OFM
Publicada por OFS LUZ à(s) 23:46:00 0 comentários
4 de junho de 2015
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