3.º Domingo da Quaresma
(28 fevereiro 2016)
Introdução à
Liturgia
A
quaresma sempre foi apresentada na vida e na liturgia da Igreja como uma
caminhada, que tem como meta a vivência da Páscoa do Senhor. Como caminhada,
exige esforço e empenho. Este empenho chama-se conversão, recomeço constante,
um regresso constante às origens da nossa comunhão com Deus. A palavra
‘conversão’ significa ‘regresso’ a comunhão com Deus. É este o grande desafio
do tempo quaresmal.
Introdução às Leituras
A
história da salvação mostra-nos que a relação com Deus não é um mero acaso nem
uma feliz coincidência. Ela ensina-nos que Deus sempre se ocupou e cuidou do
Seu povo. Fá-lo através de mediadores, a quem chama e envia para reconduzirem o
Seu povo à comunhão com ele. A pessoa de Moisés é o paradigma da antiga
aliança, chamado para libertar o povo de Deus.
Paulo,
na 2.ª leitura de hoje, exorta os fiéis de Corinto a que sigam a mensagem de
Jesus e se tornem seus verdadeiros seguidores.
A
sociedade do tempo de Jesus, tal como ainda hoje sucede, era propensa a fazer
leituras dos acontecimentos à luz de um certo fatalismo. Pelo contrário, Jesus
convida os seus contemporâneos a ver os acontecimentos como sinais
interpelativos, o que chamamos sinais dos tempos, que nos podem levar a refazer
caminhos e a recriar uma nova vida, uma nova relação que tenha como centro a
pessoa e a mensagem de Jesus.
Padre João Lourenço, OFM
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