Leitores e Bar CCF 2022

29 de julho de 2016

18º Domingo do Tempo Comum

18º Domingo do Tempo Comum
(31.07.2016)


Introdução à Liturgia:
A liturgia de hoje vem recordar-nos que a nossa fé exige profundidade de vida. Por isso, não nos podemos limitar às coisas temporais que, por mais preciosas que sejam, não realizam a plenitude a que Deus nos chama. Neste tempo de férias e de algum descanso, importa não esquecer nem por de parte o fundamental. Este é, certamente, um grande desafio que não devemos relativizar.  

Introdução às Leituras:
A primeira leitura coloca-nos a pergunta: Qual é o grande sentido da vida? Porque nos preocupamos tanto de coisas que não são importantes para a nossa vida nem fundamentais para a nossa felicidade? Será isto uma tragédia para nós ou, antes, um desafio para procurar o fundamental?
Na segunda leitura, dando continuidade à palavra de Paulo na Carta aos Colossenses, temos a resposta para algumas das questões que o texto da 1ª leitura nos deixa: despojar-se do homem velho para sermos novas criaturas em Cristo.
No Evangelho, partindo do pedido de alguém que pretende fazer de Jesus um juiz entre heranças fraternas, Ele diz-nos que as riquezas não vão acrescentar nada à nossa vida, mesmo que possam contribuir, como hoje se diz, para ‘uma melhor qualidade de vida’. No entanto, importa ter presente que a verdadeira qualidade de vida se faz de dentro para fora e não de fora para dentro; nasce e tem o seu fundamento no coração.

 Padre João Lourenço, OFM

26 de julho de 2016

24 de julho de 2016 - Bodas de Ouro Sacerdotais

BODAS DE OURO DE CINCO SACERDOTES FRANCISCANOS 

No passado Domingo, dia 24 de julho de 2016, celebrámos as Bodas de Ouro Sacerdotais de cinco Sacerdotes Franciscanos, na Eucaristia Dominical, das 11H00, na Igreja do Seminário da Luz.  Entre os sacerdotes que celebraram as bodas de ouro sacerdotais, contava-se o Senhor Padre Domingos Casal Martins, OFM, que foi Assistente Espiritual da Fraternidade Franciscana Secular de S. Francisco à Luz e da OFS. Ao Padre Domingos Casal Martins queremos desejar, no Senhor Jesus Cristo e no seu Espírito,  as maiores felicidades e, muito reconhecidos pelo seu testemunho de Padre Franciscano, a continuação de uma vida plena de santidade ao serviço do Povo de Deus.  

Transcrevemos a notícia e as fotografias publicadas in http://www.ofm.org.pt/noticia/item/355-bodas-de-ouro-de-cinco-sacerdotes-franciscanos.html

BODAS DE OURO DE CINCO SACERDOTES FRANCISCANOS 


Na Comunicação à Província, a nº 3, de 16 de junho de 2016, partilhámos com os irmãos da Família Província a celebração programada  para 24 de julho de 2016, na qual 5 irmãos nossos celebram as suas Bodas de Ouro Sacerdotais. Como previsto e informado, a  celebração ocorreu na igreja da Comunidade da Imaculada Conceição à Luz, no dia e hora previstos. Revestiu-se de grande simbolismo e  solenidade, tornando-se um hino solene que toda a Província Franciscana elevou ao Céu, por Cristo Sacerdote, pelo dom destes irmãos  que servem a Sua Igreja e a Família Franciscana no ministério sacerdotal, em fidelidade, há 50 anos! Por opção dos jubilados a celebração  ocorreu neste dia por ser o mesmo em que, há 50 anos, eles receberam a ordenação Sacerdotal na Igreja Paroquial de Carnide, sendo  ordenante D. António Castro Xavier Monteiro, então Bispo Auxiliar do Patriarcado de Lisboa. Como Deus é Bom!

 Os irmãos jubilados são estes: Frei Domingos do Casal Martins, Frei Henrique Rosa Ribeiro Marcelino, Frei José Maria Moreira Pereira de  Faria, Frei Rafael de Jesus Rodrigues e Frei Henrique de Oliveira Campos. Vindos cada uma das suas comunidades de vida, juntaram-se em celebração partilhada, cantando a alegria do dom de Deus nas suas vidas e a graça da fidelidade.
A celebração foi presidida, a pedido dos jubilados, pelo Ministro Provincial, Frei Armindo de Jesus Ferreira Carvalho e, além dos festejados, concelebraram outros irmãos vindos das comunidades de Lisboa e Faro.

Participaram ainda dois irmãos que com eles foram ordenados (o grupo foi de sete sacerdotes) mas que há anos vivem a sua fé noutra dimensão, como leigos. Um no Brasil (deslocou-se propositadamente) e outro em Leiria. Com eles um bom número dos colegas de curso que ao longo dos estudos deles se separaram e seguiram outros caminhos, mas que os recordam com amizade e fé. A Eucaristia, às 11 horas, foi vivida e solenizada, com a participação alegre de uma grande assembleia de fiéis.
Após a Eucaristia, foi servido, no Centro Cultural Franciscano, um “porto de honra” aos participantes. Constituiu um aperitivo para o almoço que, de imediato, se seguiu no refeitório da Comunidade, em ambiente de fraterna convivência. A pedido de um dos antigos companheiros de estudo, a refeição terminou com o já tradicional cântico franciscano: “Mui alto, Omnipotente e Bom Senhor!”



22 de julho de 2016

17º Domingo do Tempo Comum

"São Francisco em Oração"
El Greco

17º Domingo do Tempo Comum
(24.07.2016)

Introdução à Liturgia:
A liturgia deste domingo tem no centro da sua temática a ‘Oração’. Vendo Jesus a rezar, os discípulos pedem-lhe que os ensine a rezar. Hoje, quando tanta gente deseja aprender coisas novas e todos querem estar capazes de acompanhar os tempos e as situações que vivem, aprender a rezar é também um imperativo da nossa vida e da nossa identidade cristã. Jesus é o grande Mestre da oração: Senhor, ensina-nos a rezar!

Introdução às Leituras:
A primeira leitura apresenta-nos Abraão, o pai dos crentes, a insistir com Deus para que atenda a sua prece e considere a fragilidade humana como digna de compaixão. Insistindo, Abraão diz-nos já aquilo que o Senhor Jesus mais tarde ensinará aos seus discípulos: a quem pede sempre se dará e a quem bate à porta sempre esta será aberta.
Na segunda leitura, Paulo recorda-nos, na Carta aos Colossenses, que fomos sepultados em Cristo pelo baptismo. Por isso, sepultados em Cristo, tal como Ele havemos de ressurgir para uma vida nova, na plenitude da comunhão com o Pai, devendo testemunhar com o nosso agir essa vida nova que d’Ele recebemos.
No Evangelho, Jesus, para além de ensinar os discípulos a rezar, diz-nos como deve ser a nossa oração; ela não pode ser feita a partir de nós, mas sim a partir de Deus. A forma como rezamos marcará a nossa forma de vida e a nossa relação com o Senhor. Por isso, a vida é sempre a expressão da nossa oração.
Padre João Lourenço, OFM

19 de julho de 2016

16º Domingo do Tempo Comum

Louvai o Senhor!
16º Domingo do Tempo Comum
(17/07/2016)

         Introdução à Liturgia:                
Celebrar a Eucaristia é sempre um momento de acolhimento que dispensamos a Deus e aos Irmãos. Por vezes, talvez nem nos apercebamos do que é fundamental na palavra que nos é proposta. Ao concluir, talvez nos sintamos tão vazios como no início. No entanto, cada momento eucarístico é sempre uma opção ‘pela melhor parte’, pois Deus e a Sua Palavra são a melhor parte que dá sentido à nossa caminhada.

            Introdução às Leituras 
A 1ª leitura, do livro dos Génesis, fala-nos da visita que os três personagens fizeram a Abraão e que os Padres da Igreja identificaram como sendo a imagem da Trindade. É uma visita que testemunha a gratuidade de Deus para com todos aqueles que acolhem e se abrem à Sua presença e à Sua passagem.
Continuando a ler a Carta aos Colossenses, S. Paulo fala-nos da universalidade da salvação de que ele é testemunho e também mensageiro. Por isso, ele sente esta profunda comunhão com Cristo que o leva a proclamar: completo na minha carne a dores de Cristo em prol da Igreja, dos Irmãos.
Na Sagrada Escritura, tanto no Antigo como no Novo Testamento, encontramos muitas vezes a mensagem dos dois caminhos, ou também, como sucede hoje, dos dois modelos: o serviço e a escuta; o trabalho e a adoração; a partilha e a contemplação. A resposta de Jesus diz-nos que tudo nasce da escuta da Palavra. Mas essa escuta deve ser depois colocada ao serviço de todos na comunhão fraterna.
Padre João Lourenço, OFM

11 de julho de 2016

Vai e faz o mesmo

Selecionador nacional deixou mensagem de fé após conquista inédita de Portugal



Lisboa, 11 jul 2016 (Ecclesia) – Fernando Santos, treinador da seleção portuguesa de futebol que este domingo se sagrou campeã da Europa, evocou a sua fé católica no discurso de agradecimento que leu em Paris.
"Em primeiro lugar e acima de tudo, quero agradecer a Deus Pai por este momento e tudo aquilo da minha vida", disse, numa declaração que, segundo confessou, tinha escrito semanas atrás.
A carta que Fernando Santos escreveu no seu quarto, agradecendo a Deus, foi lida antes das perguntas dos jornalistas, na conferência de imprensa após a final, num tom muito emocionado.
"Por último, mas em primeiro, quero ir falar com o meu maior amigo e sua mãe [Jesus Cristo e a Virgem Maria], dedicar-lhe esta conquista e agradecer por me ter convocado e agradecer por me ter concedido o dom da sabedoria, da perseverança e humildade para guiar esta equipa, com Ele a ter-me iluminado e guiado. Por tudo o que espero e desejo seja para glória de seu nome", declarou o selecionador português.
Portugal sagrou-se campeão da Europa de futebol, pela primeira vez na sua história, ao bater na final a anfitriã França por 1-0, após prolongamento, com golo de Éder, num encontro disputado na capital francesa.
O percurso de vida e de fé de Fernando tinha estado em destaque na emissão de domingo do Programa ECCLESIA, na Antena 1 da rádio pública.
No dia da final do Campeonato da Europa de Futebol, o programa recordou uma conversa em que o treinador desvenda também como começou a sua relação mais próxima com a fé e a Igreja Católica.
Não vale a pena projetar, porque só Deus sabe o que vai acontecer na nossa vida”, confessava.
A relação com “Cristo vivo” e a vivência dos seus valores marcaram o percurso de Fernando Santos no mundo do futebol profissional.
Sempre antes do jogo entrego a minha equipa, ofereço-a a ele, que nos dê a força, a concentração, que leve os meus jogadores a estarem motivados”, realça o selecionador nacional.
Já no sábado, o cardeal-patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, disse à Agência ECCLESIA que esperava a vitória de Portugal na final do Euro 2016, para que fossem “coroados de êxito os esforços da equipa, do treinador e todos aqueles que colaboram na seleção in http://www.agencia.ecclesia.pt/noticias/nacional/euro-2016-uma-vitoria-portuguesa-com-olhar-para-o-ceu/.

9 de julho de 2016

15º Domingo do Tempo Comum

15º Domingo do Tempo Comum
(10/07/2016)


         Introdução à Liturgia:                
A liturgia deste domingo está marcada pelo tema da proximidade, deixando-nos um convite: ‘Vai e faz o mesmo’. Para que sejamos verdadeiros discípulos e seguidores de Jesus, impõe-se aprender d’Ele a viver a Lei no serviço e na caridade fraterna. Esta é a verdadeira sabedoria cristã que nos vem da Palavra de Deus.

            Introdução às Leituras 
A 1ª leitura, tomado do livro do Deuteronómio, diz-nos que a verdadeira Lei do Senhor deve morar no nosso coração. Não se encontra longe nem fora de nós. Habita nos nossos corações pela força da Palavra de Deus que encontra a sua expressão suprema no amor e misericórdia.
No Carta aos Colossenses, S. Paulo diz-nos que é a partir de Cristo que devemos pensar e organizar o nosso plano de vida e o nosso agir. Ele é a referência fundamental que sempre devemos ter presente nos momentos das nossas opções, já que é por Ele que tudo ganha sentido na nossa caminhada.
Qual é o mandamento maior, perguntaremos nós, muitas vezes, tal como o fez mestre da Lei de que nos fala o Evangelho de hoje. A resposta nunca será teórica, não consiste num discurso nem na recitação de um elenco de normativas. Pelo contrário, o mandamento maior é o do amor que consiste em criar proximidades e agir com misericórdia.
 Padre João Lourenço, OFM

4 de julho de 2016

14º Domingo do Tempo Comum

14º Domingo do Tempo Comum
(03.7.2016)


Introdução à Eucaristia:
Aceitar o desafio e o chamamento de Deus é algo que faz parte da nossa experiência de vida cristã. O crente não pode olhar o mundo à sua volta e manter-se inativo, alheio aos dramas da história e da sociedade que o envolve. Mas isso não basta; cada um de nós tem de deixar-se enviar, de aceitar o apelo e pôr-se a caminho, um caminho de missão e de testemunho.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura é um hino de alegria e de esperança para Jerusalém que está a ser reconstruída após o regresso do exílio da Babilónia. Numa época ainda carregada de incertezas, o profeta Isaías exorta à confiança, para que o povo não esmoreça no seu empenho para refazer a sua vida e renovar a sua fidelidade a Deus.

Na Carta aos Gálatas, Paulo faz um confronto entre o judaísmo e a fé em Cristo. Esse confronto tem como marca distintiva a cruz de Cristo. Para ele, a cruz é o centro de todo o mistério da redenção, já que ela simboliza a plenitude da gratuidade com que Deus beneficiou todos os povos, podendo todos aceder ao dom do seu amor.

Um dos momentos marcantes dos Evangelho, em todos eles, é o envio dos discípulos. Ser discípulo é ser operário do Evangelho e não apenas seu ouvinte ou contemplativo da sua mensagem. ‘Ir’, é um dos verbos fortes que o Senhor usa na sua relação com aqueles que o seguem. Todos devemos aceitar, mesmo em medidas diferentes, este imperativo do anúncio da Boa-Nova.
Padre João Lourenço, OFM