14º Domingo do
Tempo Comum
(03.7.2016)
Introdução à
Eucaristia:
Aceitar o desafio e o
chamamento de Deus é algo que faz parte da nossa experiência de vida cristã. O
crente não pode olhar o mundo à sua volta e manter-se inativo, alheio aos dramas da
história e da sociedade que o envolve. Mas isso não basta; cada um de nós tem de
deixar-se enviar, de aceitar o apelo e pôr-se a caminho, um caminho de missão e
de testemunho.
Introdução às Leituras:
A primeira leitura é um
hino de alegria e de esperança para Jerusalém que está a ser reconstruída após o
regresso do exílio da Babilónia. Numa época ainda carregada de incertezas, o
profeta Isaías exorta à confiança, para que o povo não esmoreça no seu empenho
para refazer a sua vida e renovar a sua fidelidade a Deus.
Na Carta aos Gálatas,
Paulo faz um confronto entre o judaísmo e a fé em Cristo. Esse confronto tem
como marca distintiva a cruz de Cristo. Para ele, a cruz é o centro de todo o
mistério da redenção, já que ela simboliza a plenitude da gratuidade com que
Deus beneficiou todos os povos, podendo todos aceder ao dom do seu amor.
Um dos momentos marcantes
dos Evangelho, em todos eles, é o envio dos discípulos. Ser discípulo é ser
operário do Evangelho e não apenas seu ouvinte ou contemplativo da sua
mensagem. ‘Ir’, é um dos verbos fortes que o Senhor usa na sua relação com
aqueles que o seguem. Todos devemos aceitar, mesmo em medidas diferentes, este
imperativo do anúncio da Boa-Nova.
Padre João Lourenço, OFM
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