(05 de fevereiro 2017)
Introdução
à Liturgia:
A liturgia deste Domingo continua a
falar-nos da novidade radical da proposta que Jesus faz aos seus discípulos,
mostrando-lhes que a sua mensagem não é apenas um novo ensino mas, acima de
tudo, um novo caminho de vida.
Hoje, celebra-se também o Dia da
Universidade Católica, levando até às Comunidades Cristãs esta partilha e esta
interpelação acerca da presença de uma cultura e de um pensamento que deve ser
luz e sal no mundo.
Introdução
às Leituras:
Na primeira leitura, tomada do livro de Isaías,
o profeta a exorta o povo acerca da necessidade de empreender um novo percurso
que supere as injustiças, que crie formas de partilha e de comunhão. Não é
possível reconstruir a nova comunidade da aliança, ficando apenas pelas pedras
e pelas estruturas exteriores. A verdadeira reconstrução faz-se a partir do
coração.
Na segunda leitura, Paulo fala-nos de
Cristo como a verdadeira sabedoria de Deus, aquela sabedoria que deve pautar a
nossa forma de ser e de agir. Esta sabedoria constrói-se também a partir de um
esforço pessoal, mas deve ter sempre como paradigma a pessoa de Jesus.
No Evangelho, Jesus apresenta aos seus
discípulos duas imagens que definem a identidade do discípulo: ser sal e ser
luz. Ser sal, significa dar tempero e sabor à vida, abrindo-a à esperança e à
comunhão. Ser luz, quer dizer descobrir novos horizontes e novos caminhos que
aponta a vida plena e a eternidade. Ser discípulo é, desta forma, construir um
horizonte em que Ele é a luz e o verdadeiro sal que Deus concede a cada um de
nós.
Padre João Lourenço, OFM
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