Leitores e Bar CCF 2022

24 de fevereiro de 2017

8º Domingo do Tempo Comum

Introdução à Eucaristia:
A vida, muitas vezes, é feita de tensões, desânimos e dificuldades. É-nos pedida uma grande energia e força de vontade para levar avante o nosso projeto. A fé é, certamente, um dos fatores que mais contribui para reforçar em nós o entusiasmo, a alegria e a esperança. É ela que alimenta a nossa caminhada e, por isso, nos congregamos aqui para a celebrar em comunidade, colocando a nossa confiança nesse Deus que cuida dos seus filhos com a solicitude de um pai e o amor gratuito e incondicional de uma mãe.
Introdução às Leituras:
Em frases muito breves, a 1ª leitura reflete a experiência da vida que um povo experimenta e cuja experiência o leva a aprender, pouco a pouco, que Deus está presente, mesmo quando parece que Ele não se faz sentir. Ele está ao nosso lado e sempre nos acompanha. Este é o sentido da Aliança.

O Evangelho faz-nos o convite para buscarmos e procurarmos o essencial (o “Reino”) por entre a enorme bateria de coisas secundárias que, dia a dia, ocupam o nosso interesse. Garante-nos, igualmente, que escolher o essencial não é negligenciar o resto: o nosso Deus é um pai cheio de solicitude pelos seus filhos, que provê com amor às suas necessidades.

Na segunda leitura, Paulo convida os cristãos de Corinto a fixarem o seu olhar no essencial e não no acessório; a não emitirem juízos sobre os outros nem sobre aquilo que parece, já que só Deus julga e só Ele nos conhece plenamente.
Padre João Lourenço, OFM 

17 de fevereiro de 2017

7º Domingo do tempo comum


Introdução à Liturgia


Introdução:
A liturgia deste Domingo convida-nos à santidade, à perfeição, numa exigência que parte e tem como fundamento o próprio testemunho de Jesus. Este é o “caminho cristão”, o caminho que Jesus nos propõe, um caminho nunca acabado e que exige de cada e em cada dia, um compromisso sério e radical. Esta é a dinâmica do “Reino” em que Jesus envolve os discípulos e que deve ser concretizada em gestos de ternura, de amor e de perdão. Este é o desafio da nossa fé que aqui celebramos em Comunidade.
Introdução às Leituras:
A primeira leitura que nos é proposta apresenta um apelo veemente à santidade: viver na comunhão com o Deus santo, exige ser santo. A santidade é a própria identidade de Deus, do Deus em quem acreditamos. Para o autor do livro do Levítico, a santidade passa também pelo amor ao próximo.
No Evangelho, e dando continuidade ao ‘Sermão da Montanha’, Jesus continua a propor aos discípulos a sua Lei da santidade; Ele pede aos seus que aceitem inverter a lógica da violência e do ódio, pois esse “caminho” só gera egoísmo, sofrimento e morte; Ao invés, Ele propõe-lhes o caminho do amor que não marginaliza nem discrimina ninguém (nem mesmo os inimigos). É nesse caminho de santidade que se constrói o “Reino”.

Na segunda leitura, Paulo convida os cristãos de Corinto – e os cristãos de todos os tempos e lugares – a serem o lugar onde Deus reside e Se dá a conhecer aos homens. Para que isso aconteça, eles devem renunciar definitivamente à “sabedoria do mundo”, optando pela “sabedoria de Deus”, que é dom de vida, gratuidade total.
Padre João Lourenço, OFM

10 de fevereiro de 2017

6º Domingo do Tempo Comum



Introdução à Eucaristia:
A liturgia de hoje leva-nos a celebrar a certeza que Jesus supera a Lei de Moisés do Antigo Testamento. A força da nova aliança que nos vem das Bem-aventuranças abre-nos à gratuidade e à misericórdia de Deus. Por isso, Jesus nos ensina que a nossa fé não se reduz a um dilema entre a graça e o pecado, mas ao dom de Deus testemunhado em Jesus Cristo.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura recorda-nos que o homem é livre de escolher entre a proposta de Deus, que conduz à vida e à felicidade, e a auto suficiência do próprio homem que destrói em nós esse caminho de paz e de harmonia interior. Deus sempre convida o homem à escolha, ao exercício da sua liberdade para escolher o caminho do bem.

Na segunda leitura, dando continuidade ao texto da 1ª Carta aos Coríntios, Paulo fala-nos da ‘sabedoria de Deus’ que está para além do conhecimento do homem e que nos revela o dom que Deus preparou desde sempre ‘para aqueles que o ama’. Oculto aos olhos dos homens, ele o revelou em Jesus Cristo. É Ele a plenitude do dom e do amor do Pai.


No Evangelho, Jesus continua a expor aos seus discípulos a Boa-Nova que Ele veio anunciar. Essa Boa-Nova já não se configura aos preceitos da Lei de Moisés, mas à gratuidade do amor. A sua mensagem não passa pelo cumprimento da letra, mas sim por uma verdadeira atitude interior de adesão a Deus que há-de marcar todos os passos da nossa caminhada.
Padre João Lourenço, OFM 

3 de fevereiro de 2017

5º Domingo do Tempo Comum




(05 de fevereiro 2017)

Introdução à Liturgia:
A liturgia deste Domingo continua a falar-nos da novidade radical da proposta que Jesus faz aos seus discípulos, mostrando-lhes que a sua mensagem não é apenas um novo ensino mas, acima de tudo, um novo caminho de vida.
Hoje, celebra-se também o Dia da Universidade Católica, levando até às Comunidades Cristãs esta partilha e esta interpelação acerca da presença de uma cultura e de um pensamento que deve ser luz e sal no mundo. 

Introdução às Leituras:
Na primeira leitura, tomada do livro de Isaías, o profeta a exorta o povo acerca da necessidade de empreender um novo percurso que supere as injustiças, que crie formas de partilha e de comunhão. Não é possível reconstruir a nova comunidade da aliança, ficando apenas pelas pedras e pelas estruturas exteriores. A verdadeira reconstrução faz-se a partir do coração. 

Na segunda leitura, Paulo fala-nos de Cristo como a verdadeira sabedoria de Deus, aquela sabedoria que deve pautar a nossa forma de ser e de agir. Esta sabedoria constrói-se também a partir de um esforço pessoal, mas deve ter sempre como paradigma a pessoa de Jesus.



No Evangelho, Jesus apresenta aos seus discípulos duas imagens que definem a identidade do discípulo: ser sal e ser luz. Ser sal, significa dar tempero e sabor à vida, abrindo-a à esperança e à comunhão. Ser luz, quer dizer descobrir novos horizontes e novos caminhos que aponta a vida plena e a eternidade. Ser discípulo é, desta forma, construir um horizonte em que Ele é a luz e o verdadeiro sal que Deus concede a cada um de nós. 
Padre João Lourenço, OFM