Introdução à
Liturgia:
A liturgia deste domingo, especialmente através do
Evangelho, deixa-nos um apelo e faz-nos uma proposta: ‘o regresso à
simplicidade’, uma simplicidade que seja um eco daquela simplicidade de que
Jesus se faz eco e que, no fundo, é a simplicidade do ser de Deus. A fé é
certamente uma das dimensões que nos ajuda a cultivar este apelo à surpresa e à
simplicidade. É isto que faz de Jesus um verdadeiro Mestre de uma vida nova.
Introdução às
Leituras:
A primeira leitura faz-nos um convite à alegria e à
confiança. Trata-se de uma alegria e de uma confiança que têm como fundamento a
presença e a ‘visita’ que Deus faz ao Seu povo. Quando parecem falíveis todas
as seguranças temporais, só a força interior e a fé podem dar consistência a um
verdadeiro projecto pessoal e comunitário.
Na 2ª leitura, Paulo recorre a 2 conceitos, carne e
espírito, que ele toma do Antigo Testamento, pretendendo com isso mostrar que a
unidade do Homem, do crente, só em Cristo ganha a sua plenitude; que a vida
nova que Cristo confere àqueles que a Ele aderem pela fé se realiza plenamente
em nós pela força do Espírito e que é essa força que dá aos crentes uma nova
vida.
A passagem do Evangelho que hoje
escutamos é uma daquelas que melhor marca e diferencia Jesus daquilo que era a
mentalidade judaica e farisaica do seu tempo. Para o judaísmo do tempo, a Lei era
assumida como um peso, um fardo pesado que se devia transportar e praticar. Jesus
vem quebrar esta lógica e oferecer-nos uma dimensão de comunhão, de encanto e
de ternura de Deus por nós: ‘aprendei de mim…. que sou manso e alegre de
coração’.
Padre João Lourenço, OFM
Sem comentários:
Enviar um comentário