A liturgia deste Domingo convida-nos a olhar para Jesus como Aquele que nos revela o rosto sereno de Deus, de um Deus que está próximo e que se dá a conhecer nas coisas simples que constituem o nosso espaço existencial. É por elas que Deus chega até nós e se aproxima para nos ajudar a superar as tormentas da vida.
Introdução às Leituras:
A peregrinação interior é
uma condição fundamental para a nossa experiência cristã. A primeira leitura
convida-nos, à semelhança de Elias, a fazer essa peregrinação ao encontro de
Deus e a descobri-lo na humildade, na simplicidade, na interioridade.
Na segunda leitura, Paulo
convida os seus concidadãos da Comunidade de Roma a aceitar Jesus como Messias,
como Salvador, partindo das próprias instituições do Antigo Testamento que já
apontavam para Cristo. Elas eram um caminho; Jesus Cristo é a meta da plena
comunhão com o Pai.
O Evangelho apresenta-nos uma reflexão sobre a caminhada histórica dos discípulos, enviados à “outra margem” a propor aos homens o anúncio do Reino. Nessa missão, a comunidade do Reino não está sozinha, à mercê das forças do mal: em Jesus, o Deus do amor e da comunhão vem ao encontro dos discípulos, estende-lhes a mão, dá-lhes a força para vencer a adversidade, a desilusão, a hostilidade do mundo. Os discípulos são convidados a reconhecê-l’O, a acolhê-l’O e a aceitá-l’O como “o Senhor”.
Padre João Lourenço, OFM
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