Introdução
à Liturgia:
O sentido de responsabilidade é hoje algo bastante raro naquilo que diz respeito á vida social e comunitária. O mesmo acontece na vida espiritual e na vivência cristã. A liturgia de hoje reforça em nós este apelo à responsabilidade pessoal e também naquilo que diz respeito ao bem e à salvação dos irmãos, mostrando que todos somos responsáveis uns pelos outros.
Introdução às Leituras:
A primeira leitura mostra-nos
como Deus, através dos profetas e dos seus mensageiros, cuida daqueles a quem
ama, fazendo deles “sentinelas” que nos podem ajudar a encontrar os caminhos do
bem. Atento aos projectos de Deus e à realidade do mundo, o profeta apercebe-se
daquilo que está a subverter os planos de Deus e a impedir a felicidade dos
homens e das próprias comunidades cristãs.
Na segunda leitura, Paulo
convida os cristãos de Roma, e também a nós próprios, a colocarmos o mandamento
do amor no centro da existência cristã. Trata-se de uma “dívida” que temos para
com todos os nossos irmãos, e que nunca estará completamente saldada.
O Evangelho exorta-nos à
responsabilidade na ajuda fraterna aos irmãos, a fim de os ajudar a tomar
consciência dos seus erros. Trata-se de um dever que resulta do mandamento do
amor. Jesus ensina, no entanto, que o caminho para atingir esse objectivo não
passa pela humilhação ou pela condenação de quem falhou, mas antes pelo diálogo
fraterno, leal, amigo, que revela ao irmão que a nossa intervenção resulta do
amor.
Padre João Lourenço, OFM
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