Introdução
à Liturgia:
A liturgia deste domingo
convida-nos a olhar para algo que é fundamental na nossa fé: ‘Deus tem uma
proposta a fazer-nos’. A sua mensagem não é vã nem vazia; pelo contrário, ela
está carregada de sentido e constitui um desafio para cada um de nós. É perante
esta proposta que nós podemos escolher, dizer sim ou dizer nada, fazê-la nossa
ou ignorá-la. Ser cristão é, tal como Jesus, dizer sim e assumir o compromisso
da fidelidade à proposta que nos é feita.
Introdução
às Leituras:
A experiência do exílio na
Babilónia foi o grande desafio que Deus fez ao Seu povo. O profeta Ezequiel, na
1ª leitura, convida os israelitas a comprometerem-se de forma séria e
consequente com Deus, sem rodeios, sem evasivas, sem subterfúgios. Cada crente
deve tomar consciência das consequências do seu compromisso com Deus e viver,
com coerência, as implicações práticas da sua adesão à Aliança.
A 2ª leitura, Paulo, com um dos textos mais ricos de toda a sua teologia e de todas as suas cartas, exorta os cristãos de Filipos a seguir o exemplo de Cristo: apesar de ser Filho de Deus, Cristo assumiu a realidade da fragilidade humana, fazendo-se servidor dos homens para nos ensinar a suprema lição do amor, do serviço, da entrega total da vida por amor.
Na parábola do Evangelho,
Mateus apresenta-nos a forma e o modo como se concretiza a proposta que Deus
nos faz: pelas obras e compromissos e não pelas palavras e pelas boas
intenções. Um desafio sempre presente na Igreja e dirigido a cada um de nós. O ‘sim’
que Deus nos pede não é uma declaração teórica de boas intenções, mas antes um
compromisso firme, coerente, sério e exigente com o Reino, com os seus valores.
Padre João Lourenço, OFM
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