O que aprendestes, recebestes, ouvistes e vistes em mim é o que deveis praticar. E o Deus da paz estará convosco (II Filip 4, 6-9 ). |
Introdução à Liturgia:
A liturgia deste domingo recorre
à imagem da “vinha de Deus” para falar desse Povo que aceita o desafio do amor
de Deus e que se coloca ao serviço do Reino. Desse Povo, Deus exige frutos de
amor, de paz, de justiça, de bondade e de misericórdia. Para o conseguir, temos
de cultivar a vinha que cada um de nós é, pois só assim daremos os frutos que
Ele espera de nós.
Introdução
às Leituras:
Isaías, na primeira
leitura, mostra-nos através da sua sensibilidade poética o cuidado com que Deus
nos trata, o amor e a solicitude que Ele dispensa a cada uma das cepas da sua
vinha. Por isso, o profeta convida o povo de Deus a corresponder de forma
generosa e gratuita a esse amor e a essa solicitude. Os frutos que Ele espera
de nós são a justiça, o direito, o respeito pelas propostas e a fidelidade à
Aliança.
Na segunda leitura, Paulo
exorta os cristãos da cidade grega de Filipos – e todos os que fazem parte da
“vinha de Deus” – a viverem na alegria e na serenidade, respeitando o que é
verdadeiro, nobre, justo e digno. Partindo da sua própria experiência de fé,
Paulo, testemunha assim o que é ser ‘vinha do Senhor’.
Na parábola do Evangelho, dirigindo-se
aos chefes e autoridades judaicas do tempo, Jesus retoma a imagem da “vinha”. Os
reparos de Jesus têm como fundamento o facto dessas autoridades se terem
apropriado da ‘vinha de Deus’ para se servirem dela e não para cuidar dela e
ajudar essa vinha, esse povo a produzir frutos e a retribuir na comunhão os
dons que com Deus tinha cuidado e beneficiado o Seu povo.
Padre João Lourenço, OFM
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