Introdução
à Liturgia:
A Igreja celebra neste dia a festa de
Todos os Santos, convidando-nos a associarmo-nos a todos aqueles que seguiram o
caminho de Jesus e por Ele chegaram à plena comunhão com o Pai. Celebrar esta
solenidade não é uma forma, como muitas vezes se ouve, de fazer memória dos
‘santos anónimos ou daqueles que consideramos menores no caminho da santidade’.
No entanto, a solenidade de hoje não tem esse sentido nem isso faria sentido:
Celebramos hoje a nossa vocação à santidade e de todos aqueles que a viveram em
plenitude.
Introdução
às Leituras:
A primeira leitura, num texto muito belo
do Apocalipse, diz-nos que todos são chamados, sem conta nem números e que a
simbólica do texto é apenas e tão só uma forma de realçar essa infinitude,
alargada a todos os povos e culturas, não conhecendo limites, pois a todos é
dada a gratuidade da salvação pelo banho regenerador do baptismo.
A segunda leitura fala-nos do amor de
Deus testemunhado e oferecido em Jesus Cristo; é nesse amor e por esse amor que
nos tornamos filhos de Deus e essa é a santidade plena e total. É dela que nos
devemos tornar sinais no mundo que hoje cada vez mais desconhece a santidade.
O Evangelho apresenta-nos
o que de mais bonito Deus nos oferece: as Bem-aventuranças. Esse é o caminho, o
método e a estratégia da santidade cristã. Não precisamos de inventar nada, mas
apenas de viver em plenitude essa proposta de ‘Nova-Lei’ que Jesus nos propôs.
Padre João Lourenço, OFM
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