(12 de novembro)
Introdução à
liturgia:
A vivência cristã pressupõe uma
sabedoria de vida que nos deve ajudar a estar preparados e vigilantes para que
não nos deixemos envolver apenas e só pelas realidades temporais, como
finalidade primeira de nós próprios. O cristão abre-se ao horizonte de Deus,
para onde caminha, guiado pela luz da fé que deve alimentar com a oração e a
celebração comunitária. É este o desafio que a liturgia de hoje nos deixa.
Introdução às
leituras:
A 1ª leitura, tomada do
Livro da Sabedoria, faz o elogio da vigilância como forma de ser e de estar na
vida, uma vigilância que nos ajuda a não ficar parados no tempo, prisioneiros
de um certo comodismo que mata em nós o desejo e o anseio da eternidade. Jesus
sentiu isso na sociedade do seu tempo e, por isso mesmo, também adverte os seus
contemporâneos para estarem vigilantes.
Continuando a leitura da
Carta aos Tessalonicenses, S. Paulo fala-nos da esperança que nos anima na
nossa caminhada e diz-nos que também nós caminhamos ao encontro do Senhor.
No Evangelho, S. Mateus
fala-nos da vigilância, servindo-se da parábola das dez virgens que aguardam a
vinda do esposo, que é Cristo. Para aceder ao seu
encontro, precisamos de estar munidos com as lâmpadas da fé bem acesas, pois é
ela que nos guia e ajuda a encontrar o caminho que nos conduz ao banquete do
Reino.
Padre João Lourenço, OFM
Eremitério dos Carceres - Assis
S. Francisco (olhando as estrelas) e os companheiros admirando a natureza - Carceri |
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