(18 de novembro)
Introdução à
liturgia:
Ao aproximar-nos do fim do ano
litúrgico, os textos da nossa Eucaristia apontam-nos para um fim, o objetivo da
liturgia que nos encaminha para o encontro final com Deus. Neste domingo, a
Fraternidade da Ordem Franciscana Secular que ajuda e anima as nossas Eucaristias, celebra a festa da sua Padroeira – Santa Isabel da Hungria, a
rainha da caridade e a mãe exemplar que após a morte do seu marido se dedicou
totalmente aos outros, fazendo-se franciscana. O seu exemplo continua a ser uma
luz para nós e para todos aqueles que desejam seguir os passos do Pai S.
Francisco.
Introdução às
leituras:
A primeira leitura, do
livro de Daniel, usa uma linguagem que é própria de um tempo de crise e de
tensão, para nos falar da esperança que deve animar os crentes. Embora o texto
nos possa criar alguns sentimentos de medo e de temor, o seu objectivo é gerar
confiança na presença de Deus que caminha na história ao lado dos seus fiéis.
A segunda leitura, continuando
o tema dos domingos precedentes, diz-nos que Cristo é o verdadeiro sacerdote da
reconciliação. É por Ele que chegamos à verdadeira comunhão com o Pai, mediante
o perdão dos nossos pecados. Ele é o profeta da reconciliação.
O Evangelho diz-nos, de
forma clara e sem rodeios, que devemos estar vigilantes, vivendo a nossa fé com
empenho e sabendo que não somos senhores do tempo nem da História. A vivência
da minha fé tem de ser testemunhada pelo meu agir e não por discursos de
carácter retórico. Esta é a forma comprometida de viver e testemunhar a nossa
fé. Tudo o mais são formas de alienarmos a nossa identidade cristã.
Padre João Lourenço, OFM
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