Dia
16 de Julho de 1228. Assis estava em festa. O Papa Gregório IX, grande amigo da
Ordem dos Frades Menores, ali se deslocou para, solenemente, proceder à canonização
do nosso querido S. Francisco.
Foi
na Igreja de S. Jorge onde, um ano antes o nosso Santo fora sepultado. Mais
tarde também para ali seria levada, depois da irmã morte a ter visitado, a sua
plantazinha, a irmã Clara.
Na
presença de bispos, cardeais, companheiros dos primeiros tempos e de uma
multidão imensa da gente de Assis, o Senhor Papa proclamou a santidade do Poverello, inscrevendo-o no Livro dos
Santos. E terminou esta cerimónia cantando o Te Deum, acompanhado por todos os
presentes.
A
alegria com que Francisco viveu, estava ali. Uns cantando, outros pronunciando
o nome do seu santo, outros ainda chorando de comoção.
E
se nós lá estivéssemos? Qual seria o nosso comportamento? Certamente um grande
e santo orgulho encheria os nossos corações. Manifestaríamos o nosso
entusiasmo, e daríamos graças ao nosso Deus. Mas hoje, fazendo memória deste
acontecimento tão belo, também somos felizes por podermos viver na Ordem
Franciscana Secular, tendo como exemplo Francisco de Assis. Não foi por acaso
que chegámos aqui. Não foi por capricho que nos tornamos franciscanos. Olhemos
para dentro. Cada um de nós Irmãos, sentirá qual foi o chamamento que teve. O
que o levou a aceitar o TAU que traz ao peito.
São
Francisco continuou na Igreja de São Jorge. Mas, a 25 de maio de 1230, as suas
relíquias foram trasladadas para a linda Basílica que Frei Elias mandou
construir numa encosta de Assis, agora chamada Colina do Paraíso.
Assim,
hoje, com ele, cantemos ao Senhor, usando as suas próprias palavras tão belas,
tão cheias de amor, que enchem a alma de todo aquele que as pronuncia.
“Altíssimo,
Omnipotente, Bom Senhor, a Ti o Louvor, a Glória, a Honra e toda a Bênção”.
Maria
clara, ofs
16julho2019
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