Leitores e Bar CCF 2022

2 de agosto de 2019

18º Domingo do Tempo Comum


Introdução à Liturgia:
A liturgia de hoje vem recordar-nos que a nossa fé exige profundidade de vida. Por isso, não nos podemos limitar às coisas temporais que, por mais preciosas que sejam, não realizam a plenitude a que Deus nos chama. Neste tempo de férias e de algum descanso, importa não esquecer nem por de parte o fundamental. Este é, certamente, um grande desafio que não devemos relativizar.  

Introdução às Leituras:
A primeira leitura coloca-nos a pergunta: Qual é o grande sentido da vida? Porque nos preocupamos tanto de coisas que não são importantes para a nossa vida nem fundamentais para a nossa felicidade? Será isto uma tragédia para nós ou, antes, um desafio para procurar o fundamental?
Na segunda leitura, dando continuidade à palavra de Paulo na Carta aos Colossenses, temos a resposta para algumas das questões que o texto da 1ª leitura nos deixa: despojar-se do homem velho para sermos novas criaturas em Cristo.
No Evangelho, partindo do pedido de alguém que pretende fazer de Jesus um juiz entre heranças fraternas, Ele diz-nos que as riquezas não vão acrescentar nada à nossa vida, mesmo que possam contribuir, como hoje se diz, para ‘uma melhor qualidade de vida’. No entanto, importa ter presente que a verdadeira qualidade de vida se faz de dentro para fora e não de fora para dentro; nasce e tem o seu fundamento no coração.
Padre João Lourenço, OFM

2 de agosto - Indulgência da Porciúncula



Santa Maria dos Anjos
Indulgência da Porciúncula

Vamos estar juntos, hoje, dia dois de agosto, em Santa Maria dos Anjos. O berço Franciscano. O Local onde S. Francisco escreveu algumas das mais belas páginas da sua vida.
Estamos, não só lembrando, mas gozando a graça que ele obteve do Senhor para nós: A Indulgência da Porciúncula. Indulgência plenária. O Perdão de Assis.
Aproveitemos esta dádiva que Francisco nos deixou. O seu amor pela Senhora Mãe de Deus e a sua entrega total a Jesus, não foram apenas gestos bonitos e cheios de poesia. Ele materializou tudo isso no amor ao próximo. Viveu espalhando alegria e ajudando quantos dele se abeiravam. Estava sempre atento às necessidades dos outros, quer materiais quer espirituais.
Assim, quando no dia 2 de agosto de 2016, comunicou à multidão que o cercava junto à capelinha de Santa Maria dos Anjos, que a indulgência do Perdão por ele pedida ao Senhor tinha sido confirmada pelo Santo Padre, disse: “quero enviar-vos a todos para o céu”.
É este o encanto de Francisco que vive enamorado por Jesus, mas que está de olhos bem abertos para as dificuldades dos que labutam no mundo. Um amor desinteressado, sincero, sereno e revestido de humildade.
Aceitemos este convite à perfeição, esta ajuda que Francisco obteve para nós e celebremos também a nossa Mãe, a Virgem Santíssima, Nossa Senhora dos Anjos.
Pai S. Francisco, canta connosco e ajuda-nos a fazer do dom precioso da vida de cada um, um hino de louvor e de ação de graças e a confiar na misericórdia do Senhor.
Altíssimo, Omnipotente e bom Senhor, a Ti toda a toda a honra e toda a glória…
maria clara, ofs
 (2agosto2019)