Introdução:
A
liturgia deste Domingo convida-nos à santidade, à perfeição, numa exigência que
parte e tem como fundamento o próprio testemunho de Jesus. Este é o “caminho
cristão”, o caminho que Jesus nos propõe, um caminho nunca acabado e que exige
de cada e em cada dia, um compromisso sério e radical. Esta é a dinâmica do
“Reino” em que Jesus envolve os discípulos e que deve ser concretizada em
gestos de ternura, de amor e de perdão. Este é o desafio da nossa fé que aqui
celebramos em Comunidade.
Introdução às
Leituras:
A
primeira leitura que nos é proposta apresenta um apelo veemente à santidade:
viver na comunhão com o Deus santo, exige ser santo. A santidade é a própria
identidade de Deus, do Deus em quem acreditamos. Para o autor do livro do
Levítico, a santidade passa também pelo amor ao próximo.
No
Evangelho, e dando continuidade ao ‘Sermão da Montanha’, Jesus continua a
propor aos discípulos a sua Lei da santidade; Ele pede aos seus que aceitem
inverter a lógica da violência e do ódio, pois esse “caminho” só gera egoísmo,
sofrimento e morte; Ao invés, Ele propõe-lhes o caminho do amor que não
marginaliza nem discrimina ninguém (nem mesmo os inimigos). É nesse caminho de
santidade que se constrói o “Reino”.
Na segunda leitura, Paulo convida os cristãos de Corinto – e os cristãos de todos os tempos e lugares – a serem o lugar onde Deus reside e Se dá a conhecer aos homens. Para que isso aconteça, eles devem renunciar definitivamente à “sabedoria do mundo”, optando pela “sabedoria de Deus”, que é dom de vida, gratuidade total.
Padre João Lourenço, OFM
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