Sangue de mártires, semente de cristãos |
(12/07/2020)
A liturgia deste domingo apresenta-nos uma das imagens
mais belas para significar a Palavra de Deus: a do semeador e da semente. Sendo
uma imagem que emerge da cultura própria do tempo de Jesus, de um mundo
agrícola com as suas raízes nomádicas, esta Parábola diz muito daquilo que é o
processo da fé, daquilo que é o processo da evangelização e daquilo que foi a
prática e a atividade de Jesus: Ele foi um Semeador da Palavra. A nós compete
deixar crescer a semente, procurando ser terreno acolhedor.
Introdução às Leituras:
No pequeno texto da 1ª leitura encontramos tudo aquilo
que é a força e o dinamismo da PALAVRA, tudo aquilo que ela é e aquilo que ela
produz. Parece que não seria possível ‘dizer’ a PALAVRA de outra forma, de modo
mais denso e mais simples do que aquilo que o texto de Isaías nos diz. Ela é a
autêntica semente que entra no coração, quando este se faz terra de acolhimento.
Do Evangelho recolhemos a imagem rica e significativa da Palavra como semente. Deste texto retiramos duas dimensões: aquela que diz respeito ao Semeador e a que se refere à semente. Do semeador, que é Cristo e aqueles que anunciam o Evangelho, destaca-se a confiança na missão de semear e na força da semente que deve ser lançada à terra. Para a semente frutificar, importa que o terreno que nós somos seja acolhedor e hospitaleiro da Palavra.
Padre João Lourenço, OFM
Sangue de mártires, semente de cristãos |
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