Iv – quarto Domingo do Advento
Monitor/Orientador
Hoje,
entramos na quarta semana do Advento. Acendemos agora a quarta vela da nossa
caminhada de preparação para a celebração e vivência do Natal do Senhor,
fixando os nossos olhos em Maria que se fez a serva do Senhor para que se cumprisse
a promessa do nascimento do Salvador.
Acende-se a vela, enquanto se canta
Ó
luz de Deus, ó doce luz…
Leitor 1:
[Do
Evangelho de São Lucas]: lsabel exclamou em alta voz: “Bendita és tu entre as
mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. Na verdade, logo que chegou aos
meus ouvidos a voz da tua saudação, o menino exultou de alegria no meu seio.
Bem-aventurada aquela que acreditou no cumprimento de tudo quanto Ihe foi dito
da parte do Senhor.” (Lc 1,42-45)
Leitor 2:
[Da
Fratelli tutti, do Papa Francisco]: Embora a Igreja respeite a autonomia da
política, não relega a sua própria missão para a esfera do privado. A Igreja
não pretende disputar poderes terrenos, mas oferecer-se como “uma família entre
as famílias”, disponível para testemunhar ao mundo de hoje a fé, a esperança e
o amor ao Senhor. A Igreja é uma casa com as portas abertas, porque é mãe. E
como Maria, “queremos ser uma Igreja que serve, que sai de casa, que sai dos
seus templos, que sai das suas sacristias, para acompanhar a vida, sustentar a
esperança, ser sinal de unidade para lançar pontes, abater muros, semear
reconciliação” (n. 276).
A letra à é colocada no placard, enquanto se canta
"Juntos
como irmãos, membros de uma igreja..."
Celebrante:
Oremos, Infundi, Senhor, a vossa graça em nossas almas, para que nós, que pela anunciação do Anjo conhecemos a encarnação de Cristo, vosso Filho, pela sua paixão e morte na cruz alcancemos a glória da ressurreição. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. R/ Ámen. (Coleta)
(19.12.2021)
Introdução
à Liturgia
A liturgia deste Domingo, o 4º do Advento,
aproxima-nos ao mistério do Natal do Senhor e faz-nos sentir que Deus escolheu
os simples para serem a morada do Verbo encarnado. É a simplicidade de Belém,
de onde deve vir o Messias, é a simplicidade da condição humana, é a
simplicidade do encontro entre duas mulheres que testemunham, desde o ventre
materno este mistério salvador. Tudo nos aproxima de Deus na simplicidade da
condição humana.
Hoje, na nossa eucaristia teremos também a Profissão de 3 Irmãos na
Ordem Franciscana Secular. Que eles sejam também tocados pelo mistério da
encarnação do Senhor.
A primeira leitura trás até nós os ecos da
profecia de Miqueias sobre as origens do Messias, a povoação de Belém, que era
a garantia da descendência de David de quem devia vir um Salvador para o povo
eleito e em Jesus esse salvador é para toda a humanidade.
A segunda leitura, da Carta aos Hebreus,
mostra-nos que em Jesus se aboliu o culto do Antigo Testamento, feito de ritos
sacrificiais, para dar início a um novo culto: ‘Eis que venho para fazer a Tua
vontade’. É este o verdadeiro culto que devemos prestar a Deus.
No
Evangelho, São Lucas fala-nos do encontro entre Maria e Isabel, na visitação,
mostrando que a Mãe do Salvador é a primeira missionária a levar a Boa-Nova no
seu seio para santificar a vida nas suas origens, e encher de graça e esperança
toda a humanidade: ‘feliz aquela que acreditou´. Está aqui o fundamento da
nossa esperança.
Padre João Lourenço, OFM
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