(31.07.2022)
Introdução à Liturgia:
A liturgia de hoje vem
recordar-nos que a nossa fé exige profundidade de vida. Por isso, não nos
podemos limitar às coisas temporais que, por mais preciosas que sejam, não
realizam a plenitude a que Deus nos chama. Neste tempo de férias e de algum
descanso, importa não esquecer nem por de parte o fundamental. Este é,
certamente, um grande desafio que não devemos relativizar.
A
primeira leitura coloca-nos a pergunta: Qual é o grande sentido da vida? Porque
nos preocupamos tanto de coisas que não são importantes para a nossa vida nem
fundamentais para a nossa felicidade? Será isto uma tragédia para nós ou,
antes, um desafio para procurar o fundamental?
Na
segunda leitura, dando continuidade à palavra de Paulo na Carta aos Colossenses,
temos a resposta para algumas das questões que o texto da 1ª leitura nos deixa:
despojar-se do homem velho para sermos novas criaturas em Cristo.
No
Evangelho, partindo do pedido de alguém que pretende fazer de Jesus um juiz
entre heranças fraternas, Ele diz-nos que as riquezas não vão acrescentar nada
à nossa vida, mesmo que possam contribuir, como hoje se diz, para ‘uma melhor
qualidade de vida’. No entanto, importa ter presente que a verdadeira qualidade
de vida se faz de dentro para fora e não de fora para dentro; nasce e tem o seu
fundamento no coração.
Padre João Lourenço, OFM
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