(05 de fevereiro 2023)
Introdução
à Liturgia:
A
liturgia deste Domingo continua a falar-nos da novidade radical da proposta que
Jesus faz aos seus discípulos, mostrando-lhes que a sua mensagem não é apenas
um novo ensino mas, acima de tudo, um novo caminho de vida e que essa novidade
se deve manifestar e expressar em sinais de vida. Mesmo que discretos, os
sinais do Reino iluminam os homens e ajudam-nos a dar um sentido, um sabor novo
à nossa caminhada
Introdução às Leituras:
Na primeira leitura, tomada do livro de Isaías,
o profeta exorta o povo acerca da necessidade de empreender um novo percurso
que supere as injustiças, que crie formas de partilha e de comunhão. Não é
possível reconstruir a nova comunidade da aliança ficando apenas pelas pedras e
pelas estruturas exteriores. A verdadeira reconstrução faz-se a partir do
coração.
Na segunda leitura, Paulo fala-nos de Cristo
como a verdadeira sabedoria de Deus, aquela sabedoria que deve pautar a nossa
forma de ser e de agir. Esta sabedoria constrói-se também a partir de um
esforço pessoal, mas deve ter sempre como paradigma a pessoa de Jesus.
No Evangelho, Jesus apresenta aos seus
discípulos duas imagens que definem a identidade do discípulo: ser sal e ser
luz. Ser sal, significa dar tempero e sabor à vida, abrindo-a à esperança e à
comunhão. Ser luz, significa descobrir novos horizontes e novos caminhos que
apontem para a vida plena e a eternidade. Ser discípulo é, desta forma,
construir um horizonte em que Ele é a luz e o verdadeiro sal que Deus concede a
cada um de nós.
Padre João Lourenço, OFM
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