Introdução à
liturgia:
A vida cristã não é nem se reduz a um mero
sentimento de afeição e compaixão pelos outros. Pelo contrário, tal como nos é
proposto pela liturgia de hoje, ela tem no seu centro a vivência concreta do
amor e da partilha: o amor está no centro da vivência cristã, seja qual for a
forma como fazemos essa experiência de fé. O que Deus pede a cada um é que
deixe o seu coração ser tocado pelo amor.
Introdução às leituras:
A primeira leitura fala-nos do código da Aliança, o centro da vida e da identidade do povo de Israel e faz parte integrante do projeto de Deus para o Seu povo. Aí se fala de situações concretas que exigem o envolvimento pessoal e não apenas um sentimento vazio que manda para os outros, mormente para os anónimos, as exigências que decorrem da nossa identidade cristã.
A segunda leitura, por sua vez, apresenta-nos o exemplo da comunidade cristã de Tessalónica que, apesar da hostilidade e da perseguição, aprendeu a percorrer, com Cristo e com Paulo, o caminho do amor e do dom da vida. Foi assim que, dessa experiência comum, nasceu uma verdadeira família de irmãos, tendo o evangelho como fundamento de vida.
Em forma de diálogo entre Jesus e os fariseus, o Evangelho diz-nos, claramente e sem rodeios, que a autenticidade da minha fé está no meu agir e não no meu discurso, na minha ação e não na minha retórica discursiva, assumindo de forma pessoal o que a cada um compete fazer. Esta é a forma de dar sentido à nossa fé.
Padre João Lourenço, OFM
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