Introdução à liturgia:
A celebração da eucaristia, para além de ser o momento privilegiado do nosso encontro com a Palavra de Deus, acolhida e celebrada, é também o momento do confronto entre a nossa vida e as suas múltiplas expressões da nossa identidade vivencial. Uma das dimensões mais significativas deste nosso confronto com a Palavra diz respeito à coerência da nossa vida e à autenticidade do nosso testemunho. Jesus faz-se eco desse imperativo e deixa-nos a advertência para a necessidade da coerência da nossa fé.
Introdução às
leituras:
A 1ª leitura, do livro do profeta Malaquias, faz-se eco da incoerência do povo de Israel que não só abandona a Lei do Senhor, mas chega ao ponto de a desprezar e de proceder à deturpação do seu ensino, de modo que ela se torna torpeço e ruína face à verdadeira vivência na fidelidade à aliança.
Na 1ª Carta aos Tessalonicenses, Paulo deixa-nos o seu testemunho pessoal e fala-nos do seu empenho na evangelização da comunidade de Tessalónica e do modo como os crentes aceitaram o Evangelho e se empenham na sua vivência. É esta resposta ao anúncio da Palavra que deixa Paulo feliz e agradecido.
No Evangelho, Mateus fala-nos da forma como Jesus condena a descarada hipocrisia dos Mestres do seu tempo que se servem da Palavra e não estão ao serviço da Palavra. As advertências de Jesus não são apenas uma realidade do seu tempo; elas são sempre atuais, pois são um desafio permanente à coerência da nossa fé e ao testemunho de verdade que todos somos chamados a dar.
Padre João Lourenço, OFM
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