(09.6.2024)
Introdução à Eucaristia:
A experiência da inimizade, da recusa ao acolhimento dos apelos de Deus é algo que percorre toda a humanidade e que está também presente na nossa vida. Deixar-se seduzir e deslumbrar pelo efémero e pelas aparências é algo que nos acompanha e que nos leva, muitas vezes, a reconhecer a presença, o dedo de Deus na nossa vida e na vida dos irmãos. Acolhemos hoje a Palavra do Senhor que nos interpela a uma verdadeira conversão do coração.
Introdução às Leituras:
A essência do pecado está em desconfiar de Deus e pensar que Ele nos quer cercear a liberdade e a autonomia. Esta forma de pensar e de ser é algo que está nos opostos daquilo que é a verdadeira vontade, o verdadeiro projeto de Deus para cada um de nós. Esta é a grande tentação do homem.
Na segunda leitura, da Carta aos Coríntios, Paulo recorda-nos que a ressurreição do Senhor é a garantia da nossa própria ressurreição. É n’Ele e por Ele que vamos superando a nossa fragilidade para alcançarmos a plenitude a que somos chamados.
O texto do Evangelho de hoje ajuda-nos a identificar quem é e quem não é discípulo de Jesus. O discípulo permanece com Ele, confia n’Ele e sabe que procede de Deus. Sabem que é o seu Espírito que dá bondade a todas as coisas. Pecar contra o ‘Espírito Santo’ é recusar a salvação que Jesus nos oferece. É fazendo a sua vontade que entramos na sua família.
Padre João Lourenço, OFM
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