(30.6.2024)
Vivemos hoje numa cultura
carregada de contradições; por um lado, faz-se um grande esforço, em termos
universais, para garantir melhores condições de vida a todas as pessoas e
reconhecer o direito à vida como sinal sagrado que tem em Deus a sua fonte. Por
outro lado, as manifestações de desprezo e leviandade acerca da vida são
constantemente promovidas, como bem sabemos, através da exortação daquilo a que
podemos chamar de ‘cultura de morte’. A Palavra de Deus diz-nos que Deus é a
fonte da vida e Jesus vem-nos testemunhar essa plenitude de vida.
Introdução às Leituras:
A vontade de Deus é a vida
dos homens, tal como nos diz o livro da Sabedoria. Acolher a Lei e pô-la em
prática, é promover a vida e cumprir a Sua vontade. A criação é o testemunho
pleno deste querer de Deus em nos conceder a vida, pois Ele é a fonte do bem e
nós vivemos para o bem.
Dando continuidade à leitura da 2ª Carta aos Coríntios, Paulo fala-nos também de um momento de vida: dar apoio aos Irmãos da Igreja de Jerusalém que passam por grandes privações e necessidades. A partilha fraterna entre as diversas Igrejas das origens cristãs é, não só expressão da comunhão fraternas, mas também do empenho de todos para que os Irmãos possam viver plenamente em Cristo.
No Evangelho, S. Marcos volta ao tema da vida que Jesus vem trazer a todos aqueles que na sua caminhada se sentem fora da comunhão com Deus. Jesus é o grande apóstolo da vida para todos. A essa plenitude chega-se pela fé, tal como Jesus diz àqueles que o procuram e n’Ele colocam a sua esperança.
Padre João Lourenço, OFM
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