01/09/2024
Introdução à Liturgia:
Celebramos, hoje, o Vigésimo Segundo Domingo do Tempo
Comum. A liturgia de hoje, traz, até nós, a eterna questão da vivência da nossa
fé: Para alguns, basta parecer; Jesus, por sua vez, exige o assumir pleno e
comprometido a partir do coração, não nas suas formas exteriores, mas nas
intenções puras do coração. É um desafio grande que nos é feito, pois a
tentação do farisaísmo não é coisa do passado nem apenas do tempo de Jesus. É
algo que faz parte da nossa forma de ser e, por isso, há que lutar contra isso
para que sejamos verdadeiramente transparentes aos olhos de Deus.
Nesta Eucaristia teremos presentes as
seguintes intenções…
Introdução às Leituras:
A primeira leitura, do livro do Deuteronómio, fala-nos da
grandeza da Lei e da necessidade de a cumprir e pôr em prática, de salvaguardar
a sua autenticidade. Ela é a grande fonte da sabedoria bíblica. Para Israel, a
Lei (ou seja, a Palavra de Deus) era a expressão do próprio Deus.
A segunda leitura, da Carta de S. Tiago, reforça a
centralidade da Palavra de Deus como fundamento da nossa fé e também como
critério da nossa prática cristã, dizendo-nos quais são as ações em que nos
devemos empenhar para dar vida concreta à nossa fé e a testemunharmos.
S. Marcos, no texto do Evangelho que
escutamos hoje, aborda um dos grandes problemas com que Jesus se enfrentou; a
questão do farisaísmo religioso que, ontem como hoje, sempre se faz presente. À
semelhança de Jesus, também o Papa Francisco tem constantemente chamado a
atenção para este tema, deixando sucessivos apelos para que a vida eclesial e
religiosa seja marcada pela verdade e não pela farsa farisaica.
Pe. João Duarte Lourenço OFM
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