6
de outubro de 2024
Ano
B
Introdução à Liturgia:
Celebramos, hoje, o Vigésimo Sétimo Domingo do Tempo
Comum. A liturgia de hoje fala-nos da união matrimonial como algo que é querido
por Deus e está nas origens da mensagem bíblica, vindo a ser confirmada por
Jesus, numa espécie de interpelação para que os crentes regressem às fontes da
própria identidade humana. Numa época tão controversa e com tantas questões
aberta sobre a família, é sempre bom ter presente a palavra de Jesus, como ideal
e como meta que nos é proposta.
Nesta Eucaristia teremos presentes as seguintes
intenções…
Introdução às
Leituras:
A primeira leitura, a partir do livro dos Génesis, numa linguagem
figurativa e simbólica que é própria das origens bíblicas, fala-nos da criação
e diz-nos que ela é a plena expressão do amor de Deus que se traduz e se
diversifica na complementaridade entre o Homem e a Mulher. A vida a dois é
também sinal da comunhão a que Deus nos chama.
O pequeno texto da Carta aos Hebreus que hoje escutamos
na 2ª leitura, mostra-nos a solidariedade de Jesus com todos nós. Ele não nos
salvou a partir de fora, mas sim assumindo a nossa identidade humana,
fazendo-se um de nós. Aquele que santifica e os que são santificados partilham
a mesma natureza; o que somos, também Ele o foi.
No
Evangelho, com a narrativa que hoje escutamos, Jesus assume duas denúncias: Uma,
tem como destinatários os dignatários do judaísmo que sobrecarregavam os seus
seguidores com pesados fardos; A outra denúncia, visa interpelar os crentes,
aqueles que o seguiam, que a novidade do Reino passa sempre pelo regresso à
verdadeira conversão do coração.
Pe. João Duarte
Lourenço OFM
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