O Irmão Bom Pastor - Padre Filipe Carreira do Rosário
Eu e o Luís conhecemos o Padre Filipe no casamento da minha melhor amiga de curso, a Ana Barros, na Igreja de Nossa Senhora da Luz. Foi no ano de 1985. Desde então, guardamos a imagem de um homem novo, diferente, ao contrário, como se andasse a fazer o pino, de cabeça para baixo e pés no ar. Ele foi um homem desconcertante, simples e alegre que soube transpor as barreiras das cerimónias e as alturas dos monumentos nacionais, concretamente do retábulo e do altar-mor da Igreja da Luz, no dia daquele casamento. A vida do Padre Filipe foi marcante para nós nestes últimos 25 anos de vida e, nesta hora, reconhecemos que ele foi o nosso Irmão Bom Pastor, o Irmão Bom Pastor da nossa família.
Nesta hora, por graça de Deus, reconhecemos a sua presença na preparação do nosso Matrimónio, nesse longínquo ano de 1985, e na nossa família, imediatamente após o regresso da nossa lua-de-mel, num Domingo do mês de Setembro, depois da Eucaristia das 19:00, quando o cumprimentámos e nos apresentamos como seus paroquianos e ele aceitou tomar um café em nossa casa. Ele abençoava as casas das famílias. Ele abençoou-nos e guardou-nos, desde então.
Na catequese e nos grupos de jovens ensinava a cantar: “A minha meta é Cristo, o meu troféu és Tu meu Senhor Sou jovem e não desisto de espalhar a Paz e o Amor.”
Ele rezou pelo nascimento das nossas filhas, a Francisquinha e a Sarinha, depois de uma intervenção cirúrgica bem sucedida. Alegrou-se com toda a família e baptizou-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
No Centro Social e Paroquial de Carnide, no jardim de infância das nossas meninas, ele foi um Sacerdote e um Pai atento e acolhedor. A sua presença nas festas de Natal e no final dos anos escolares é inesquecível, tal como a sua boa disposição nas celebrações lindas na Igreja de S. Lourenço, que reconstruiu. As crianças corriam ao seu encontro e ele muito sorridente pedia-lhes beijinhos, especialmente às mais pequeninas.
Na Igreja da Luz ele foi o Vigário de Cristo, ele deu a vida pelas suas ovelhas, salvou-as de lobos ferozes e reconduziu-as, com sacrifício da própria vida, a pastagens verdejantes. Ele nunca nos deixou só. Acompanhou-nos sempre.
No Externato da Luz, o Padre Filipe foi o nosso Director. Pelo exemplo ensinou-nos a ser pais e educadores responsáveis; ensinou-nos a disciplina e o prémio do estudo, o trabalho árduo por amor; ensinou-nos a construir uma sociedade mais justa e pacífica, onde todos são irmãos. O Padre Filipe viveu o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, o serviço a Deus e ao próximo. O Padre Filipe foi santo nesta terra. Por Ele queremos ser membros da sua família e irmãos de todos os homens. Ele viveu a Fraternidade Universal. Por ele queremos ser dignos de pertencer à Família Franciscana, à família de S. Francisco e de Santa Clara de Assis e de inúmeros santos da Igreja.
Em Lisboa, nesta nossa cidade das sete colinas, reconhecemos que o Padre Filipe criou uma nova paisagem urbana: nas igrejas, nos adros, nos largos, nas rotundas, nas praças, nos jardins, nos centros culturais e nos homens e nas mulheres do nosso tempo que o amaram, uma paisagem linda que permanece, porque ele amou primeiro, tudo e todos, à maneira de Jesus, terna e profundamente. Ele é um outro Bom Pastor. O Padre Filipe partiu para a casa do Pai mas na comunhão dos santos permanece nesta obra que foi ruínas e reconstruída por ele. Nesta hora, agradecemos ao Senhor o dom da vida do Padre Filipe. Sentimos que não foi só para nós mas para todos. O Padre Filipe foi, é e será sempre o nosso Irmão Bom Pastor.
Obrigado Padre Filipe. Até logo.
Beijinhos da Francisca, Luís, Francisquinha e da Sara Rebordão Topa
Eu e o Luís conhecemos o Padre Filipe no casamento da minha melhor amiga de curso, a Ana Barros, na Igreja de Nossa Senhora da Luz. Foi no ano de 1985. Desde então, guardamos a imagem de um homem novo, diferente, ao contrário, como se andasse a fazer o pino, de cabeça para baixo e pés no ar. Ele foi um homem desconcertante, simples e alegre que soube transpor as barreiras das cerimónias e as alturas dos monumentos nacionais, concretamente do retábulo e do altar-mor da Igreja da Luz, no dia daquele casamento. A vida do Padre Filipe foi marcante para nós nestes últimos 25 anos de vida e, nesta hora, reconhecemos que ele foi o nosso Irmão Bom Pastor, o Irmão Bom Pastor da nossa família.
Nesta hora, por graça de Deus, reconhecemos a sua presença na preparação do nosso Matrimónio, nesse longínquo ano de 1985, e na nossa família, imediatamente após o regresso da nossa lua-de-mel, num Domingo do mês de Setembro, depois da Eucaristia das 19:00, quando o cumprimentámos e nos apresentamos como seus paroquianos e ele aceitou tomar um café em nossa casa. Ele abençoava as casas das famílias. Ele abençoou-nos e guardou-nos, desde então.
Na catequese e nos grupos de jovens ensinava a cantar: “A minha meta é Cristo, o meu troféu és Tu meu Senhor Sou jovem e não desisto de espalhar a Paz e o Amor.”
Ele rezou pelo nascimento das nossas filhas, a Francisquinha e a Sarinha, depois de uma intervenção cirúrgica bem sucedida. Alegrou-se com toda a família e baptizou-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
No Centro Social e Paroquial de Carnide, no jardim de infância das nossas meninas, ele foi um Sacerdote e um Pai atento e acolhedor. A sua presença nas festas de Natal e no final dos anos escolares é inesquecível, tal como a sua boa disposição nas celebrações lindas na Igreja de S. Lourenço, que reconstruiu. As crianças corriam ao seu encontro e ele muito sorridente pedia-lhes beijinhos, especialmente às mais pequeninas.
Na Igreja da Luz ele foi o Vigário de Cristo, ele deu a vida pelas suas ovelhas, salvou-as de lobos ferozes e reconduziu-as, com sacrifício da própria vida, a pastagens verdejantes. Ele nunca nos deixou só. Acompanhou-nos sempre.
No Externato da Luz, o Padre Filipe foi o nosso Director. Pelo exemplo ensinou-nos a ser pais e educadores responsáveis; ensinou-nos a disciplina e o prémio do estudo, o trabalho árduo por amor; ensinou-nos a construir uma sociedade mais justa e pacífica, onde todos são irmãos. O Padre Filipe viveu o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, o serviço a Deus e ao próximo. O Padre Filipe foi santo nesta terra. Por Ele queremos ser membros da sua família e irmãos de todos os homens. Ele viveu a Fraternidade Universal. Por ele queremos ser dignos de pertencer à Família Franciscana, à família de S. Francisco e de Santa Clara de Assis e de inúmeros santos da Igreja.
Em Lisboa, nesta nossa cidade das sete colinas, reconhecemos que o Padre Filipe criou uma nova paisagem urbana: nas igrejas, nos adros, nos largos, nas rotundas, nas praças, nos jardins, nos centros culturais e nos homens e nas mulheres do nosso tempo que o amaram, uma paisagem linda que permanece, porque ele amou primeiro, tudo e todos, à maneira de Jesus, terna e profundamente. Ele é um outro Bom Pastor. O Padre Filipe partiu para a casa do Pai mas na comunhão dos santos permanece nesta obra que foi ruínas e reconstruída por ele. Nesta hora, agradecemos ao Senhor o dom da vida do Padre Filipe. Sentimos que não foi só para nós mas para todos. O Padre Filipe foi, é e será sempre o nosso Irmão Bom Pastor.
Obrigado Padre Filipe. Até logo.
Beijinhos da Francisca, Luís, Francisquinha e da Sara Rebordão Topa
Soube que o Padre Filipe se tornou numa estrela ha instantes. Também deu muita felicidade à minha vida! A Francisca casou em 1985 e eu nasci nesse ano...
ResponderEliminarSabe quando é o funeral? O meu email é susana.mvf@gmail.com