O Espírito só se manifestará e actuará quando a comunidade aceitar viver a sua fé integrada numa família universal de irmãos, reunidos à volta do mesmo Pai e de Jesus. |
Introdução à Liturgia:
A liturgia do 6º Domingo da Páscoa faz-nos
viver na fé a certeza da presença de Jesus na caminhada histórica da sua
Igreja. A promessa de Jesus – “não vos deixarei órfãos” – é a força que anima e
fortalece os crentes na sua caminhada histórica. Cada celebração, cada momento
de Eucaristia é a afirmação desta esperança que nos anima e fortalece na nossa
caminhada.
Introdução
às Leituras:
O Evangelho apresenta-nos parte do
“testamento” de Jesus, na ceia pascal, em Quinta-feira Santa. Aos discípulos,
inquietos e assustados, Jesus promete o “Paráclito, o Espírito Santo”: Ele
conduzirá a comunidade cristã em direcção à verdade; e levá-la-á a uma comunhão
cada vez mais íntima com Jesus e com o Pai. Dessa forma, a comunidade será a
“morada de Deus” no mundo e dará testemunho da salvação que Deus quer oferecer
a todos os homens.
A primeira leitura mostra-nos a
comunidade cristã a dar testemunho da Boa Nova de Jesus e a ser uma presença
libertadora e salvadora na vida dos homens. Adverte-nos, no entanto, que o
Espírito só se manifestará e actuará quando a comunidade aceitar viver a sua fé
integrada numa família universal de irmãos, reunidos à volta do mesmo Pai e de
Jesus.
A segunda leitura exorta os crentes –
confrontados com a hostilidade do mundo – a terem confiança, a darem um
testemunho sereno da sua fé, a mostrarem o seu amor a todos os homens, mesmo
aos perseguidores. Cristo, que fez da sua vida um dom de amor a todos, deve ser
o modelo de cada um dos crentes.
Padre João Lourenço, OFM
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