Fraternidade
de S. Francisco à Luz
Seminário da Luz
Largo da Luz nº 11
LISBOA
Crónicas da vida da Fraternidade
Dia
de PORTAS ABERTAS (reunião mensal da Fraternidade)
Lisboa,
20 de maio de 2017
Local: Convento da Imaculada Conceição – Sala
Santos Mártires de Marrocos
Tema: “MARIA - ÍCONE DA IGREJA”
Pregador: Frei João Lourenço, OFM – Assistente
Espiritual da
Fraternidade de S. Francisco à Luz
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10:00 – Acolhimento
10:30 – Recitação de Laudes
11:00 – 1ª Reflexão
12:00 – Pequeno intervalo
12.15 – Tempo de diálogo (continuação
Reflexão)
13.00 – Almoço partilhado
14.30 – 2ª Reflexão
16:00 – Eucaristia
17:00 – Encerramento
Sábado, dia 20 de maio. Um bom grupo de Irmãos da
Fraternidade de S. Francisco à Luz, chegou cedo ao Convento da Imaculada
Conceição, mais propriamente à Sala dos Santos Mártires de Marrocos, local onde
iria decorrer o Encontro. Uns começaram por preparar o espaço. Arranjou-se
sítio de apoio para copos e água. A mesa da presidência foi embelezada com uma
linda jarra de flores. Oferta da irmã Maria Francisca. Outros Irmãos
dirigiram-se ao Bar do Centro Cultural onde ultimaram os preparativos para a
sopa. Panela grande. Foram precisos braços robustos para a levarem à cozinha do
Convento. Aí ficou ao cuidado dos Irmãos cozinheiros. Para eles os nossos
fraternos agradecimentos pela sua preciosa colaboração.
Começaram a aparecer Irmãos da OFS e Convidados.
Acolhimento fraterno. Sorrisos. Apresentações. Foram-se acomodando.
Frei João Lourenço depois de saudar a assembleia,
com o seu modo especial de criar ambiente descontraído, deu início a este dia
de reflexão.
Rezaram-se as Laudes. E porque hoje é a sua festa,
pediu-se a intercessão de S. Bernardino de Sena, grande santo da Ordem
Franciscana, apóstolo incansável do Santo Nome de Jesus. Assim, em clima de
recolhimento, o Assistente Espiritual da Fraternidade, levou todos a percorrer os
caminhos de MARIA. MARIA, ÍCONE DA IGREJA.
Conhecer Maria é o primeiro passo para compreender
a sua relação com o Filho e com a Igreja. “A
Mãe de Deus é o tipo e a figura da Igreja, na ordem da fé, da caridade e da
perfeita união com Cristo, como já ensinava S. Ambrósio”.
Maria ou Nossa Senhora como é invocada com ternura
filial, “deve ser vista numa relação eclesial e cristológica”. O exemplo
que nela encontramos, de saber escutar, de fidelidade, de disponibilidade e o
seu silêncio, conduzem a um aprofundamento do Mistério da Encarnação. Ela é
medianeira. Modelo. Uma Mulher que acreditou.
Maria não é uma “deusa”, mas também não é uma
“santinha”, como por vezes é tratada (e dói tanto…). Maria venera-se. Ama-se. É
a Mãe. É o caminho para Jesus.
Depois de um pequeno intervalo continuou a
reflexão sobre o tema proposto. Desta vez, Frei João Lourenço respondeu a
várias questões da assembleia. O tempo foi pouco. Tantas perguntas para fazer…tanto
para aprender sobre MARIA e o Mistério da Encarnação.
Chegou a hora do almoço. Dia lindo. O irmão sol
mostrou-se em todo o seu esplendor. Mas uma brisa suave, brincando, veio
amenizar o seu calor. As mesas do jardim ficaram repletas de iguarias.
Partilha, alegria, gestos fraternos. Foi um momento muito
tranquilo. Os nossos Convidados sentiram-se em
casa. Os Irmãos foram bons anfitriões.
Reconfortados com a refeição, onde não faltou o
café servido no Bar do Centro Cultural Franciscano, começou a segunda Reflexão
do dia. Sempre com Maria. O seu SIM. A sua FÉ. A aceitação da mensagem que o
Altíssimo lhe dirigiu.
Seguiu-se a Eucaristia. A capelinha da Imaculada
Conceição encheu-se. Frei João Lourenço celebrou. O irmão Pedro foi o acólito.
Com grande júbilo, acolheu-se o sacerdote, cantando: “ressuscitou, ressuscitou, ressuscitou, Aleluia!”.
Foram lembrados, no altar, os nossos Irmãos
doentes, aqueles que não puderam comparecer e os que já partiram. Foi referido,
também, o nosso muito querido Frei Joaquim Carreira das Neves. Um bom amigo da
Fraternidade.
No momento de ação de graças, o celebrante
convidou a assistência a partilhar o seguinte: “que lugar tem Maria na tua vida”? Esta partilha só se consegue
quando existe um verdadeiro clima fraterno. Foi um momento íntimo. Agradeceu-se
ao Filho falando da Mãe.
Assim, com a bênção final e o cântico do
“Magnificat”, os Irmãos e Convidados despediram-se. E, cheios da paz que pairava no ar, rumaram às suas casas.
E o tal grupo de Irmãos que estava de “serviço”
aos outros Irmãos, dirigiu-se para o Bar do CCF. Era preciso deixar tudo
arrumado e limpo. Fechar as portas. Estava na hora de regressar ao mundo de
cada um. Em Paz e Bem.
Depois de um dia tão cheio de ensinamentos, este
prazer de “servir” foi enriquecedor. Experimentou-se um bocadinho da verdadeira
alegria que S. Francisco viveu. É maravilhoso seguir Jesus pela via
franciscana, onde Maria tem um lugar privilegiado.
Maria clara,
ofs
20MAIO2017
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