Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

14 de maio de 2024

SOLENIDADE DO PENTECOSTES

 


(19.05.2024)


Introdução à Liturgia:

O Espírito Santo é o grande dom que Deus faz à sua Igreja. É Ele que nos congrega na Comunhão para assim testemunharmos no mundo o amor e a esperança do Cristo Ressuscitado. Celebrar o Pentecostes é celebrar as origens da Igreja, do novo povo de Deus que o Espírito renova e congrega na história.

 Introdução à Leituras:


A primeira leitura mostra-nos como a Comunidade reunida em nome do Senhor Jesus recebe o dom do Espírito Santo, a nova Lei do ressuscitado que é a fonte dessa vida nova. É por Ele que a vida dos fiéis ganha um novo sentido e se tornam testemunhos vivos de Cristo.

 Na segunda leitura, Paulo ajuda os crentes de Corinto a reconhecerem a ação do Espírito Santo em cada um dos batizados. A diversidade de ministérios e de dons é uma riqueza grande para a Igreja. A finalidade de todos esses carismas é o contributo para que a comunidade cresça na comunhão e no serviço fraterno, vencendo o medo, os uniformismos paralisantes e as tentativas, sempre presentes, de querer controlar a força da fé. 

 O Evangelho apresenta-nos a comunidade cristã, reunida à volta de Jesus ressuscitado. Para S. João, esta comunidade passa a ser uma comunidade viva, recriada, nova, a partir do dom do Espírito. É pelo Espírito que a Comunidade vence o medo, se torna testemunho vivo da força de Deus no mundo e construtora da harmonia e da paz.

Padre João Lourenço, OFM

SOLENIDADE DA ASCENSÃO DO SENHOR

 


(12.05.2024)

Introdução à Liturgia:

De acordo com a narrativa de S. Lucas de que nos fala o livros dos Atos dos Apóstolos, celebra hoje a Ascensão do Senhor. Trata-se do momento em que Cristo leva à plenitude o seu mistério pascal, concluindo a sua missão no tempo histórico e entregando ao Pai o futuro da humanidade que n’Ele foi redimida. A dimensão teológica desta festa marca profundamente a fé cristã, já que em Cristo a nossa própria contingência está presente em comunhão com Deus, dando assim um novo sentido à História, o que faz dela uma história da salvação.

Introdução às Leituras:

A primeira leitura apresenta-nos a cena e deixa-nos a teologia da mensagem essencial desta festa: Jesus, depois de ter apresentado ao mundo o projeto do Pai, entrou na vida definitiva da comunhão com Deus. É esta vida que Ele anunciou e promete a todos os que percorrem o mesmo "caminho" que Ele percorreu. Os discípulos não podem ficar a olhar para o céu, esperando que de lá venha a transformação do mundo. Isso acontece pelo empenho e pelo vigor do nosso testemunho.

 A segunda leitura convida os discípulos a terem consciência da esperança a que foram chamados; eles devem fazer com que essa esperança seja para eles a força dinamizadora das suas vidas, capaz de transformar o mundo para que este cresça até à plenitude de Deus.

 No Evangelho, o Ressuscitado manifesta-se aos discípulos, ajuda-os a vencer a desilusão, o medo e o comodismo e conclui a Sua missão enviando-os ao mundo como testemunhas do projeto de salvação de Deus. Agora, junto do Pai, Ele continuará a acompanhar os discípulos e, através deles, a oferecer aos homens a vida nova e definitiva.

Padre João Lourenço, OFM

6.º Domingo da Páscoa

 5 de abril de 2024 - ANO B

Introdução à Liturgia: 

Celebramos, hoje, o Sexto Domingo da Páscoa. A experiência pascal dos discípulos leva-os a descobrir o autêntico rosto do Mestre, pelo qual, chegam à perfeita contemplação do Pai. A liturgia deste domingo mostra-nos essa nova dimensão da fé: Ele, não é apenas o Senhor; Ele é, acima de tudo, o Amigo que os leva à plenitude da comunhão com Deus, feita amizade e vida nova.

         Nesta Eucaristia, teremos presentes as seguintes intenções…

 Introdução às Leituras:

     A primeira leitura mostra-nos como a salvação, oferecida por Deus através de Jesus Cristo e, agora, anunciada e testemunhada pelos discípulos, se destina a todos os homens, sem distinção de raça, cultura ou tradições religiosas. Ela é universal e esse é o primeiro e o maior dom que em Cristo Deus oferece a todos os homens. A cada homem compete apenas acolhê-la e dispor-se a aceitá-la.

A segunda leitura confirma aquilo que Jesus vai dizer aos discípulos no Evangelho: “Deus é amor”. A vinda de Jesus ao encontro dos homens e a sua morte na cruz revelam a grandeza desse amor de Deus pelos homens. Ser “filho de Deus” e “conhecer a Deus” é deixar-se envolver por este dinamismo de amor, amando os irmãos.

     Num dos textos mais belos e expressivos do seu Evangelho, S. João mostra-nos como Jesus estabelece uma nova relação com os discípulos e, na pessoa deles, com todos aqueles que acreditam no seu Nome. Os discípulos já não são servos, mas sim os “amigos” a quem Jesus revelou o amor do Pai; a sua missão é testemunhar o amor de Deus no meio dos homens.

Pe. João Duarte Lourenço OFM

5º Domingo da Páscoa

 

Introdução à liturgia:

    A liturgia do tempo pascal leva-nos a contemplar a glória do Ressuscitado junto do Pai e a viver em unidade e comunhão com Ele. Tal como o ramo agradece à videira a vida e a seiva que dela recebe, o mesmo sucede connosco, unidos a Cristo tornamo-nos fonte de vida, de uma vida em plenitude que se dá em gratuidade e serviço aos irmãos.

 Introdução às leituras:

A primeira leitura, do livro dos Atos dos Apóstolos, diz-nos que o cristão é membro de um único corpo – o Corpo de Cristo. A sua vocação é seguir Cristo, integrado numa família de irmãos que partilha a mesma fé, percorrendo o mesmo caminho. É assim que a Igreja se constrói, numa mesma comunhão e aceitando a diversidade de carismas entre os Irmãos.

A segunda leitura, tomada da 1ª Carta de S. João, diz-nos que ser cristão é “acreditar em Jesus” e “amar-nos uns aos outros como Ele nos amou”. É pela coerência da nossa vida que podemos testemunhar a nossa fé e, ao mesmo tempo, anunciar esta vida nova que nos vem do Ressuscitado.

 O Evangelho, numa sequência muito bela de imagens, apresenta Jesus como “a verdadeira videira” que dá bons frutos, tal como Deus espera de cada um de nós. Viver e permanecer unidos a Cristo é a condição para nos tornarmos ‘ramos’ fecundos de vida e de comunhão. É assim que nos tornaremos verdadeiras testemunhas no meio dos homens da vida e do amor de Deus.

Padre João Lourenço, OFM

2 de maio de 2024

4,º Domingo da Páscoa

 

21 de abril de 2024

Ano B

Introdução à Liturgia:

     Celebramos hoje o “Domingo do Bom Pastor,” dia mundial de oração pelas vocações sacerdotais e religiosas, consagradas ao Senhor e ao serviço da Igreja. É um dia que assume um grande significado no ritmo anual da liturgia da Igreja, tal é a representatividade que esta figura bíblica tem na tradição cristã e a apropriação que Jesus faz dela como paradigma do seu serviço ao povo de Deus. Por isso, hoje assumimos o convite que nos é feito para rezarmos por todas as vocações sacerdotais, para que todos os Pastores do Povo de Deus o sejam verdadeiramente à imagem de Jesus, o Bom Pastor.

    Nesta Eucaristia, teremos presentes as seguintes intenções…

Introdução às Leituras:

     A primeira leitura, retirada do livro dos Atos dos Apóstolos, afirma, pelo testemunho de Pedro, que Jesus é o único Salvador, já que “não existe debaixo do céu outro nome, dado aos homens, pelo qual possamos ser salvos”. Jesus não é só o pastor que nos conduz, mas é também a fonte de salvação para todos os homens; é por Ele e n’Ele que chegamos ao Pai.

A segunda leitura fala-nos do amor de Deus, testemunhado em Jesus Cristo, que nos abre à comunhão com Ele. É mediante esse “amor admirável” que cada um de nós é capaz de superar a sua condição de debilidade e de fragilidade. O objetivo de Deus é integrar-nos na sua família e como filhos levar-nos a participar da Sua plenitude.

O Evangelho centra-se na pessoa de Jesus como “O Bom Pastor”, modelo e paradigma de todo o serviço na Igreja, o seu rebanho, a quem Ele ama de forma gratuita e desinteressada, dando a vida pelas suas ovelhas. Elas sabem que podem confiar n’Ele de forma incondicional, pois Ele não busca o próprio bem, mas o bem do seu rebanho.

Pe. João Duarte Lourenço OFM

3º Domingo de Páscoa


 (14 de abril)

 Introdução à Liturgia:

A comunidade cristã das origens sempre acreditou e afirmou que Jesus era o messias. Essa certeza fundamenta-se nas Escrituras e é por elas que a fé se consolida. N’Ele concretizam-se todas as esperanças que ao longo dos séculos alimentaram a fé do povo eleito. É essa experiência de fé que dá força e solidez ao testemunho da comunidade e que a liturgia deste 3º Domingo da Páscoa nos convida a celebrar.

 Introdução às Leituras:

Hoje, iniciamos esta introdução às leituras pelo Evangelho, convidando-vos a acolher este texto único e os desafios que nos faz: o texto dos ‘Discípulos de Emaús’. Ele caminha ao nosso lado e, mesmo sem o conhecermos, Ele está sempre disponível para entrar em nossa casa e partilhar o nosso pão, revelando-se nos momentos de partilha e de comunhão.

 A primeira leitura apresenta-nos o testemunho dos discípulos sobre Jesus. Depois de terem mostrado, em gestos concretos, que Jesus está vivo e continua a oferecer aos homens a salvação, Pedro e João convidam os seus interlocutores a acolherem a proposta de vida que Jesus lhes faz.

 A segunda leitura lembra que o cristão, depois de encontrar Jesus e de aceitar a vida que Ele oferece, tem de viver de forma coerente com o compromisso que assumiu. Essa coerência deve manifestar-se no empenho e no esforço de viver conforme o Evangelho, dando testemunho da verdade e do amor.

Padre João Lourenço, OFM

 
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