Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

27 de janeiro de 2023

4º Domingo do Tempo Comum

(29 de janeiro 2023)

     Introdução à Liturgia:

     A liturgia deste domingo leva-nos até ao núcleo central da nossa vivência cristã, que marca a nossa forma de ser e de estar no mundo. É-nos proposto o caminho das Bem-aventuranças como o itinerário que devemos seguir e é através da sua vivência que o nosso testemunho ganha identidade. Acolher esta página do Evangelho é como refrescar a nossa vida, redescobrir a sua permanente novidade e o seu sentido. É isso que a Eucaristia de hoje nos propõe.

    Introdução às Leituras:

    A 1ª leitura trás até nós a voz do profeta Sofonias que interpela o povo de Deus acerca de alguns dos aspetos fundamentais da sua fé, numa altura em que os reis de Judá tinham abandonado os caminhos de Deus. É certamente uma interpelação para que o povo volte o seu coração para Deus, mantenha a sua fidelidade e não se deixe levar pelas atitudes daqueles que o governam.

     Na segunda Leitura, dando continuidade ao tema dos domingos precedentes, Paulo fala-nos da sabedoria de Deus e da sabedoria humana, dizendo-nos que Deus nos interpela através das atitudes dos simples e humildes, tal como sucede em Jesus.

     No Evangelho, temos o código das Bem-aventuranças, com tudo aquilo que elas representam como novidade do reino. Poderíamos dizer que elas são o ‘manual’ da nossa vida e da nossa identidade. Viver as Bem-aventuranças é, desde já, sentir-se bem-aventurado na comunhão com Deus e os irmãos.

Padre João Lourenço, OFM

23 de janeiro de 2023

3º DOMINGO DO TEMPO COMUM

 DOMINGO DA PALAVRA 

  Preparação:

   Leva-se uma Bíblia grande que será exposta em estante, revestido de frontal branco que é trazida da sacristia em procissão, com 2 Velas que são colocadas em cada um dos lados da estante.

    Pode-se trazer logo no início o incenso para incensar a Bíblia no começo da celebração. Depois, volta a incensar-se a Bíblia no início das leituras, ou seja, logo após a introdução às Leituras. Durante esta incensação canta-se um Cântico alusivo à Palavra de Deus cujo refrão será repetido 3 vezes, entremeado por dois versos da Escritura.

 Assim,

 Canta-se o refrão, o coro e depois todos os fiéis:

 Lê-se então um versículo que será:

Leitor: Do livro de Isaías:

    "Assim como a chuva e a neve descem do céu e não voltam para lá antes de empapar a terra e a fazer germinar a semente e esta dê o pão ao semeador, assim sucede com a Palavra que sai da Minha boca".

       Canta-se de novo o refrão!

   Leitor: Da 2ª Carta a Timóteo:

    “Toda a Escritura é inspirada por Deus e adequada para ensinar, refutar, corrigir e educar na justiça a fim de que o homem de Deus seja perfeito”.

 Canta-se de novo o refrão!

 Seguem-se as leituras, como normalmente e toda a liturgia segundo a ordem habitual.

Padre João Lourenço, OFM

 Ano A

(22.01.2033)

Painéis de São Vicente

  • Autor: Nuno Gonçalves (ativo 1450-1491)

    Introdução

   A Igreja celebra hoje o Domingo da Palavra de Deus, uma iniciativa pastoral querida pelo Papa Francesco em 2019. É um Domingo “dedicado à celebração, reflexão e divulgação da Palavra de Deus”, este ano com o tema: «Nós vos anunciamos o que vimos e ouvimos» (da ª Carta de S. João). Abramos a nossa mente e o nosso coração para acolher esta Palavra, que é «lâmpada para os nossos passos e farol para os nossos caminhos». É também o dia de S. Vicente, Padroeiro da Diocese de Lisboa, e a nossa Eucaristia é celebrada em louvor de S. Vicente. Este mártir, Padroeiro da Diocese de Lisboa é uma testemunha fiel da força da Palavra que ele testemunha com o seu próprio sangue.

    Introdução às Leituras

    A 1ª leitura, do livro de Ben-Sirá é um hino à confiança em Deus, marcada pelo louvor e pela oração que dão força aos mártires no testemunho da sua fé.

A 2ª leitura, tomada da 2ª Carta de S. Paulo aos Coríntios, fala-nos da missão que nos é confiada de consolar todos aqueles que se encontram em tribulação, tal como Paulo também o fez e foi aí que ele encontrou o grande conforto que lhe vem da fé.

    O Evangelho, num pequeno texto tomado do Evangelho de S. João, apresenta-nos a alegoria do grão de trigo que é lançado à terra para fecundar e dar muito fruto. Cada um dos Mártires, incluindo S. Vicente, são estes grãos de trigo que geram vida nova. É esta a forma de seguir Jesus.

Padre João Lourenço, OFM

16 de janeiro de 2023

2º Domingo do Tempo Comum

 

(15 Janeiro de 2023)

Introdução à Liturgia:

A liturgia deste domingo fala-nos da vocação, ajudando-nos a situá-la no contexto do projeto de Deus para os homens e para o mundo. Deus oferece a cada um de nós um projeto de vida. Com Jesus e pela força do Espírito, somos desafiados a vivê-lo e a testemunhá-lo através da nossa vida.

Introdução às Leituras:

A primeira leitura apresenta-nos do Servo de Jahwéh – a quem Deus elegeu desde o seio materno para ser um sinal no mundo e levar a Boa Nova a todos os povos. A Igreja das origens acredita e sabe que esse Servo é Jesus, o Filho enviado para ser a testemunha do amor do Pai.

Na segunda leitura, Paulo recorda aos cristãos da cidade grega de Corinto que todos eles, tal como ele mesmo, são “chamados à santidade” – isto é, são chamados por Deus a viver realmente comprometidos com os valores do Reino.

No Evangelho, Mateus apresenta-nos Jesus, “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. Jesus foi enviado ao nosso encontro, investido de uma missão pelo Pai; essa missão consiste em libertar os homens do “pecado” que oprime e não deixa ter acesso à vida plena. É este um sinal do Reino: ‘ajudar os outros a libertar-se do jugo do pecado’.

Padre João Lourenço, OFM

Solenidade da Epifania do Senhor

 

(08.01.2023)

Introdução à Liturgia:

Fazendo parte da quadra natalícia, a liturgia deste domingo celebra a manifestação de Jesus a todos os homens, dando assim uma dimensão universal ao mistério da encarnação do Senhor: Ele dá-se a conhecer a todos os povos como sendo a “luz” que resplandece na noite do mundo e guia o homem ao encontro de Deus. Esta “luz” incarnou na nossa história, fez-se presente na vida dos homens e ilumina os seus caminhos, abrindo-nos o horizonte da salvação.

Introdução às Leituras:

A primeira leitura anuncia a chegada da luz salvadora que Deus fará brilhar sobre Jerusalém, simbolizando assim a chegada da plenitude da vida de que Jesus é portador. A centralidade universal de Cristo atrai a Ele todos os povos que caminham guiados por essa luz.

Atualizando em Cristo o anúncio da 1ª Leitura, a segunda diz-nos que essa Luz se concretiza através dos arautos do Evangelho de que Paulo é testemunho; já não apenas aos Judeus, mas a todos os povos, pois todos são chamados a partilhar a mesma comunhão em Cristo.

 No Evangelho, numa narrativa muito bela e profundamente simbólica, Mateus dá-nos a conhecer a forma como a Luz que é Cristo convida todos os povos, simbolizados nos Magos, a caminharem ao encontro de Jesus. Importa estar atentos aos seus sinais, à sua estrela e deixar-se conduzir por Ele, pois só assim podemos encontrar um novo caminho para construir um mundo diferente. Neste tempo de tantas incertezas e incógnitas, só a Luz de Cristo nos pode abrir horizontes de esperança.

Padre João Lourenço, OFM

 
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