Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

22 de fevereiro de 2023

7º Domingo do Tempo Comum – ANO A


 ´(19.02.2023)

Introdução à Eucaristia:

O nosso mundo está marcados por contrastes tão intensos que, não raro, resultam em violência, particularmente sobre os mais frágeis da sociedade. Todavia, o que é mais preocupante para o nosso tempo são as formas e os processos que a violência assume, muitas vezes disfarçada em formas ditas de autonomia ou de modernidade. O desprezo do outro e dos valores que dão sustentabilidade a uma vida em solidariedade é cada vez mais o sinal da falta de valores e de fundamentos sólidos da sociedade atual. Acolhamos a palavra de Deus que hoje nos convida a fundamentar a nossa vida no testemunho e no ensinamento de Jesus

Introdução às Leituras:

A primeira leitura, do livro do Levítico, invoca a identidade de Deus para que Moisés a proponha ao povo de Deus: “Sede santos, porque Eu, o Senhor, sou santo”. É aqui que está o centro da singularidade deste povo e também a definição da sua missão: ‘Testemunhar a santidade de Deus, no mundo’.  

Dando continuidade à leitura da 1ª Carta aos Coríntios, já iniciada nos domingos anteriores, Paulo diz-nos que somos templos vivos de Deus no mundo e é em nós e por nós que Deus se quer fazer presente no hoje da história.

No Evangelho, Jesus continua a expor aos seus discípulos a Boa-Nova que Ele veio anunciar. Em contraste com os procedimentos do judaísmo da época, Jesus fala do amor aos inimigos e da gratuidade da vida cristã, reforçando assim a diferença total em relação aos preceitos do Antigo Testamento. Por aqui passam os fundamentos da nossa fé.

Padre João Lourenço, OFM

6º Domingo do Tempo Comum


 (12.02.2023)

Introdução à Eucaristia:

A liturgia de hoje leva-nos a celebrar a certeza que Jesus supera a Lei de Moisés do Antigo Testamento. A força da nova aliança que nos vem das Bem-aventuranças abre-nos à gratuidade e à misericórdia de Deus. Por isso, Jesus ensina-nos que a nossa fé não se reduz a um dilema entre a graça e o pecado, mas ao dom de Deus testemunhado em Jesus Cristo.

 Introdução às Leituras:

A primeira leitura recorda-nos que o homem é livre de escolher entre as propostas de Deus, que conduzem à vida e à felicidade, e a autossuficiência do próprio homem que destrói em nós esse caminho de paz e de harmonia interior. Deus sempre convida o homem à escolha, ao exercício da sua liberdade para encontrar o caminho do bem.

 Na segunda leitura, dando continuidade ao texto da 1ª Carta aos Coríntios que é lido nestes primeiros domingos do tempo comum, Paulo fala-nos da ‘sabedoria de Deus’ que está para além do conhecimento do homem e que nos revela o dom que Deus preparou desde sempre ‘para aqueles que o amam’. Oculto aos olhos dos homens, Ele o revelou em Jesus Cristo. É Ele a plenitude do dom e do amor do Pai.

 No Evangelho, Jesus continua a expor aos seus discípulos a Boa-Nova que Ele veio anunciar. Essa Boa-Nova já não se configura aos preceitos da Lei de Moisés, mas à gratuidade do amor. A sua mensagem não passa pelo cumprimento da letra, mas sim por uma verdadeira atitude interior de adesão a Deus que há-de marcar todos os passos da nossa caminhada.

Padre João Lourenço, OFM 

7 de fevereiro de 2023

5º Domingo do Tempo Comum

 

(05 de fevereiro 2023)

Introdução à Liturgia:

A liturgia deste Domingo continua a falar-nos da novidade radical da proposta que Jesus faz aos seus discípulos, mostrando-lhes que a sua mensagem não é apenas um novo ensino mas, acima de tudo, um novo caminho de vida e que essa novidade se deve manifestar e expressar em sinais de vida. Mesmo que discretos, os sinais do Reino iluminam os homens e ajudam-nos a dar um sentido, um sabor novo à nossa caminhada

   Introdução às Leituras:

   Na primeira leitura, tomada do livro de Isaías, o profeta exorta o povo acerca da necessidade de empreender um novo percurso que supere as injustiças, que crie formas de partilha e de comunhão. Não é possível reconstruir a nova comunidade da aliança ficando apenas pelas pedras e pelas estruturas exteriores. A verdadeira reconstrução faz-se a partir do coração.

   Na segunda leitura, Paulo fala-nos de Cristo como a verdadeira sabedoria de Deus, aquela sabedoria que deve pautar a nossa forma de ser e de agir. Esta sabedoria constrói-se também a partir de um esforço pessoal, mas deve ter sempre como paradigma a pessoa de Jesus.

    No Evangelho, Jesus apresenta aos seus discípulos duas imagens que definem a identidade do discípulo: ser sal e ser luz. Ser sal, significa dar tempero e sabor à vida, abrindo-a à esperança e à comunhão. Ser luz, significa descobrir novos horizontes e novos caminhos que apontem para a vida plena e a eternidade. Ser discípulo é, desta forma, construir um horizonte em que Ele é a luz e o verdadeiro sal que Deus concede a cada um de nós.

Padre João Lourenço, OFM

 

 
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