Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

29 de outubro de 2017

30º Domingo do Tempo Comum


Introdução à liturgia:
Na continuação do Sínodo Diocesano de Lisboa, realizado no ano passado, o Senhor Patriarca elegeu, para o ano pastoral de 2017-2018, o tema da PALAVRA, convidando a Diocese a recentrar a sua vida na Palavra de Deus. O tema proposto é o seguinte: A PALAVRA DE DEUS, O LUGAR ONDE NASCE A FÉ. Hoje aqui, tal como em toda a Diocese, celebramos o domingo da Palavra e vamos fazer também nossa, esta proposta do nosso Bispo. Na procissão de entrada, trazemos um cartaz que dará sentido às nossas celebrações este ano. Acolhemos o apelo e levamo-lo para a nossa vida.

Introdução às leituras:
A primeira leitura fala-nos do código da Aliança, o centro da vida do povo de Israel e faz parte integrante daquilo que é o projeto de Deus para o Seu povo. Aí se fala de situações concretas que exigem o envolvimento pessoal e não apenas um sentimento vazio que manda para os outros, mormente para os anónimos, as exigências que decorrem da nossa identidade cristã.
                       
A segunda leitura, por sua vez, apresenta-nos o exemplo da comunidade cristã de Tessalónica que, apesar da hostilidade e da perseguição, aprendeu a percorrer, com Cristo e com Paulo, o caminho do amor e do dom da vida. Foi assim que, dessa experiência comum, nasceu uma verdadeira família de irmãos, tendo o Evangelho como fundamento de vida.

O Evangelho diz-nos, de forma clara e sem rodeios, que a autenticidade da minha fé está no meu agir e não no meu discurso, na minha ação e não na minha retórica discursiva, assumindo de forma pessoal o que nos compete fazer nós mesmos. Esta é a forma de dar sentido à nossa fé.
Padre João Lourenço, OFM

24 de outubro de 2017

Itinenarium: Revista Quadrimestral de Cultura


20 de outubro de 2017

29º Domingo do Tempo Comum




Introdução à Liturgia:
A liturgia deste domingo tem no centro da Palavra o grande desafio ou dilema com que Jesus se vê confrontado ao seu tempo e com o qual também muitas gerações de crentes se sentem confrontadas ao longo da história: “Dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”. As ambiguidades que persistem e nos envolvem dificultam, muitas vezes, a prontidão e a clareza das respostas que damos a este desafio que é feito a cada um de nós.

Introdução às Leituras:
Na 1ª leitura, Isaías apresenta como elementos fundamentais da sua mensagem o universalismo da salvação, da eleição e da escolha de Deus que se estende a todos os povos. À semelhança de outros profetas, mostra que Deus se serve de outros povos e de seus governantes para advertir Israel do seu mau procedimento, mormente da sua infidelidade.

         A 2ª leitura da nossa Eucaristia é a introdução e saudação de Paulo, e de seus colegas de missão, à comunidade de Tessalónica. São palavras simples, mas que traduzem a relação profunda, vivida e sentida, que existia entre a Comunidade e aqueles que por ela tinham passado a difundir a mensagem do Evangelho.


O Evangelho trás até nós o eco de uma das questões mais complexas do tempo de Jesus. As reacções da sociedade judaica face à presença e aos efeitos da dominação romana eram transversais a todo o tecido social, embora nem todos se manifestassem da mesma forma. A resposta dada por Jesus não é uma fuga à questão, mas sim a abertura a uma outra realidade que é aquela de que ele se faz portador: ‘Dar a Deus’ o que é de Deus.
Padre João Lourenço, OFM

16 de outubro de 2017

Conferência - 20 de outubro


13 de outubro de 2017

Domingo 28º do Tempo Comum


Introdução à Liturgia:
O tema do banquete e do encontro que simboliza a comunhão entre Deus e o homem, muito presente nos textos dos profetas, é um desafio que a Palavra de Deus nos faz em ordem a superar as marcas da exclusão humana e nos introduz numa relação de amor e de comunhão com Deus. É a este banquete, de que a eucaristia é o momento central, que nós também somos chamados. 

Introdução às Leituras:
Na 1ª leitura, Isaías oferece-nos dois temas muito caros à Teologia deste profeta e que marcam o judaísmo e a fé bíblica do seu tempo: o tema do Banquete como forma de traduzir a relação de amor e de comunhão de Deus com o Seu povo; e o universalismo que abre a fé bíblica a todos os povos.

A 2ª leitura constitui um dos mais belos e impressionantes testemunhos de Paulo. A comunidade dos Filipenses foi uma das mais agradecidas a Paulo, o seu fundador. Paulo retribui essa generosidade reconhecido, deixando-nos um testemunho de grande despreendimento e de dedicação total à causa do Evangelho.

No Evangelho, estamos em presença da 3ª parábola consecutiva que Jesus dirige aos membros do Sinédrio, o órgão judaico de governo para as questões da lei e da sua interpretação. Jesus quer mostrar que é necessário ter um coração novo e aberto para acolher o Reino. O Judaísmo tinha perdido essa dimensão de comunhão, de banquete e de partilha, para se tornar num sistema jurídico e legalista e, por isso, recusava acolher a mensagem de Jesus.
Padre João Lourenço, OFM

6 de outubro de 2017

27º Domingo do Tempo Comum

O que aprendestes, recebestes, ouvistes e vistes em mim é o que deveis praticar. E o Deus da paz estará convosco (II Filip 4, 6-9 ).

Introdução à Liturgia:
A liturgia deste domingo recorre à imagem da “vinha de Deus” para falar desse Povo que aceita o desafio do amor de Deus e que se coloca ao serviço do Reino. Desse Povo, Deus exige frutos de amor, de paz, de justiça, de bondade e de misericórdia. Para o conseguir, temos de cultivar a vinha que cada um de nós é, pois só assim daremos os frutos que Ele espera de nós.

Introdução às Leituras:
Isaías, na primeira leitura, mostra-nos através da sua sensibilidade poética o cuidado com que Deus nos trata, o amor e a solicitude que Ele dispensa a cada uma das cepas da sua vinha. Por isso, o profeta convida o povo de Deus a corresponder de forma generosa e gratuita a esse amor e a essa solicitude. Os frutos que Ele espera de nós são a justiça, o direito, o respeito pelas propostas e a fidelidade à Aliança.

Na segunda leitura, Paulo exorta os cristãos da cidade grega de Filipos – e todos os que fazem parte da “vinha de Deus” – a viverem na alegria e na serenidade, respeitando o que é verdadeiro, nobre, justo e digno. Partindo da sua própria experiência de fé, Paulo, testemunha assim o que é ser ‘vinha do Senhor’.


Na parábola do Evangelho, dirigindo-se aos chefes e autoridades judaicas do tempo, Jesus retoma a imagem da “vinha”. Os reparos de Jesus têm como fundamento o facto dessas autoridades se terem apropriado da ‘vinha de Deus’ para se servirem dela e não para cuidar dela e ajudar essa vinha, esse povo a produzir frutos e a retribuir na comunhão os dons que com Deus tinha cuidado e beneficiado o Seu povo. 
Padre João Lourenço, OFM

4 de outubro de 2017

S. Francisco de Assis - By the signs



Pelos sinais 

Eis os novos sinais da santidade
Que se revelam, dignos de louvor!
Miríficos sinais de bem querer
No humilde S. Francisco acreditados.

Aos professos da nova e humilde grei,
Outorga-se o direito da lei nova.
Os preceitos do Rei são renovados;
transmitidos do céu por S. Francisco.

Nova vida! Ordem nova que alvorece!
Uma regra inaudita neste mundo!
Lei sagrada que vem restaurar
O estado do Evangelho sacrossanto.

Reforma-se a aspereza do direito
por feição semelhante à lei de Cristo.
E as normas dessa regra se alevantam
Ao fastígio primeiro dos Apóstolos.

Ele veste um burel sem pretensões;
Uma corda grosseira por cintura.
O pão só por medida se permite;
E nega-se o conforto do calçado.

Descuida-se de tudo o que é terreno;
De tudo S. Francisco se despoja.
Despreza as previdências do pecúlio;
A pobreza deseja tão somente.

Procura a solidão para chorar;
De coração amargo solta vozes.
Triste, lastima o tempo tão querido,
Desperdiçado outrora lá no século.

Retirado num antro da montanha,
No chão prostrado, humilde, reza e chora.
Por fim, com seu espírito sereno,
Detém-se como preso em doce ergástulo.

A coberto somente dos rochedos
medita, arrebatado nas alturas...
Recto juiz, despreza o que é do mundo
E prefere-lhe as coisas lá do céu.

Na mortificação refreia a carne
Cujo aspecto transforma e desfigura.
A Escritura Sagrada é o seu sustento.
De tudo o que é terreno se desfaz.

Um certo dia lá vem das alturas
Hierática figura de Varão.
Visão do soberano e grande Rei
Que ao santo Patriarca aterroriza.

Traz em si os sinais do bom Jesus
E imprime-lhe essas chagas sacrossantas
Enquanto ele medita na Paixão
Com seu coração triste, emudecido...

Assinalado fica o santo corpo...
Ferido nos seus pés e suas mãos.
O seu lado direito trespassado...
E assim todo escorrendo o próprio sangue!

Proferem-se palavras de mistério
E revelam-se coisas do futuro.
O Santo compreende o que lhe é dito
Por mística e sagrada inspiração.

Logo aparecem cravos admiráveis.
Por fora, negros; dentro, cor de rosa.
Dor pungente que fere cruelmente,
Atrozes grilhões que supliciam...

Não entrou instrumento de arte alguma
Para as chagas abrir naqueles membros.
Não foi a natureza que os feriu
nem tão pouco o martelo torturante.

- PELOS SINAIS da cruz que em ti trouxeste
Com os quais triunfaste deste mundo
E superaste a carne tão hostil
Em ilustre e tão ínclita vitória,

Desvela-te por nós, Pai S. Francisco!
Protege-nos em toda a adversidade
A fim de que possamos ir gozar
Lá na glória celeste a recompensa.

 Nosso bondoso Pai, nosso pai santo!
Por tua ajuda, o povo teu devoto,
Unido com a turba dos Irmãos,
possa alcançar o prémio celestial.

Oh! Faze companheiros dos eleitos
A todos os que inspiras na virtude.
Consiga o teu rebanho dos Menores
O gozo sempiterno lá nos céus.

3 de outubro de 2017

4 de outubro - S. Francisco de Assis



 
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