Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

24 de dezembro de 2020

Carta Natal dos Ministros Gerais Franciscanos







 

Mensagem de Natal do Ministro Geral da OFS



 

FELIZ NATAL!

 

99. Segundo a compreensão cristã da realidade, o destino da criação inteira passa pelo mistério de Cristo, que nela está presente desde a origem: «Todas as coisas foram criadas por Ele e para Ele» (Cl 1, 16).[80] O prólogo do Evangelho de João (1, 1-18) mostra a atividade criadora de Cristo como Palavra divina (Logos). Mas o mesmo prólogo surpreende ao afirmar que esta Palavra «Se fez carne» (Jo 1, 14). Uma Pessoa da Santíssima Trindade inseriu-Se no universo criado, partilhando a própria sorte com ele até à cruz. Desde o início do mundo, mas de modo peculiar a partir da encarnação, o mistério de Cristo opera veladamente no conjunto da realidade natural, sem com isso afectar a sua autonomia.

 236. A criação encontra a sua maior elevação na Eucaristia. A graça, que tende a manifestar-se de modo sensível, atinge uma expressão maravilhosa quando o próprio Deus, feito homem, chega ao ponto de fazer-Se comer pela sua criatura. No apogeu do mistério da Encarnação, o Senhor quer chegar ao nosso íntimo através dum pedaço de matéria. Não o faz de cima, mas de dentro, para podermos encontrá-Lo a Ele no nosso próprio mundo. Na Eucaristia, já está realizada a plenitude, sendo o centro vital do universo, centro transbordante de amor e de vida sem fim. Unido ao Filho encarnado, presente na Eucaristia, todo o cosmos dá graças a Deus.

Com efeito a Eucaristia é, por si mesma, um acto de amor cósmico. «Sim, cósmico! Porque mesmo quando tem lugar no pequeno altar duma igreja da aldeia, a Eucaristia é sempre celebrada, de certo modo, sobre o altar do mundo».[166] A Eucaristia une o céu e a terra, abraçe penetra toda a criação. O mundo, saído das mãos de Deus, volta a Ele em feliz e plena adoração: no Pão Eucarístico, «a criação propende para a divinização, para as santas núpcias, para a unificação com o próprio Criador».[167] Por isso, a Eucaristia é também fonte de luz e motivação para as nossas preocupações pelo meio ambiente, e leva-nos a ser guardiões da criação inteira. (Laudato Si).

 

 

21 de dezembro de 2020

4º DOMINGO DO ADVENTO

 20 de Dezembro de 2020

Ano B

Advento IV: A vela do serviço

  



1.º Leitor:

Maria foi chamada por Deus para desempenhar um papel especial, como serva do Senhor ao serviço do Seu projeto salvador (o acólito acende a 4ª vela).

2.º Leitor:

Esta é a vela do serviço: Deus chama Maria para ser a Mãe do Senhor. Mesmo quando lhe pareceu tarefa impossível, para além das suas forças, ela disse sim a Deus. Tenhamos nós também essa confiança e coragem, dizendo: SIM, AQUI ESTOU!

Cântico (Refrão)

 

Resposta - Celebrante:

Deus, nosso Auxílio e Fortaleza, as necessidades do mundo parecem tão grandes, e a nossa força tão pequena. Ajuda-nos a responder ao Teu chamamento como Maria o fez, por nosso Senhor, Jesus Cristo na unidade do Espírito Santo. Amén.




 Introdução à Liturgia:

     Celebramos, hoje, o Quarto Domingo do Advento. A liturgia deste Domingo aproxima-nos ao mistério do Natal do Senhor, referindo repetidamente o projeto de salvação que Deus tem para oferecer aos homens. Esse projeto, anunciado já no Antigo Testamento, torna-se agora uma realidade concreta e plena na Incarnação de Jesus. É esta proximidade que somos convidados a preparar e a celebrar.

Introdução às Leituras:

     A primeira leitura apresenta a “promessa” de Deus feita a David de que o Messias futuro havia de ser um descendente seu. Deus anuncia, pela boca do profeta Natã, que nunca abandonará o seu Povo nem desistirá de o conduzir ao encontro da felicidade e da realização plena. Por esta “promessa”, Deus oferecerá ao seu Povo a estabilidade, a segurança, a paz, e uma felicidade sem fim.

     A segunda leitura, da Carta aos Romanos, diz-nos que o projeto de salvação, preparado por Deus desde sempre, se manifestou, em Jesus, a todos os povos, de modo que toda a humanidade possa constituir a verdadeira família de Deus.

     O Evangelho refere-se ao momento em que Jesus encarna na história dos homens, a fim de lhes trazer a salvação e a vida definitivas. Por Maria, o Evangelho mostra-nos como a concretização do projeto de Deus só é possível quando damos o nosso “sim” e nos disponibilizamos para o serviço do Reino: “Faça-se em mim a Vossa Palavra”.

 Pe. João Lourenço OFM

8 de dezembro de 2020

IMACULADA CONCEIÇÃO DA VIRGEM SANTA MARIA

 


PREFÁCIO O mistério de Maria e da Igreja

V. O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
V. Corações ao alto.
R. O nosso coração está em Deus.
V. Dêmos graças ao Senhor nosso Deus.
R. É nosso dever, é nossa salvação.

Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente,
é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação
dar-Vos graças, sempre e em toda a parte,
e louvar-Vos, bendizer-Vos e glorificar-Vos
na Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria.
Vós a preservastes de toda a mancha do pecado original,
para que, enriquecida com a plenitude da vossa graça,
fosse a digna Mãe do vosso Filho.
Nela destes início à santa Igreja,
esposa de Cristo, sem mancha e sem ruga,
resplandecente de beleza e santidade.
Dela, Virgem puríssima, devia nascer o vosso Filho,
Cordeiro inocente que tira o pecado do mundo.
Vós a destinastes, acima de todas as criaturas,
a fim de ser, para o vosso povo,
advogada da graça e modelo de santidade.
Por isso, com os Anjos e os Santos,
proclamamos com alegria a vossa glória,
cantando numa só voz:
Santo, Santo, Santo.

7 de dezembro de 2020

Ajuda a Pemba - Oferta de medicamentos

 

Boa tarde, a Todos.

 Haja ALEGRIA com estas fotos J

 Há, exatamente, 8 dias começamos esta ajuda humanitária que culminou, hoje, com a entrega dos medicamentos ao Sr. Bispo D. Luiz de Lisboa.

 Continuemos a rezar pela Paz na região de Cabo Delgado e que a missão do Dr. Maló de Abreu tenha impacto nas Instituições Europeias e Internacionais.

 Saudações de Paz e Bem.

Cristina Torres Ferreira








Caros Irmãos,

Amanhã, Domingo I do Advento, inicia-se um novo ano litúrgico, celebramos o renovar da esperança na vinda do Senhor e todos somos chamados a bem nos prepararmos para O acolher.

 A Palavra questiona, nesta espera, as nossas atitudes, o nosso comodismo, no modo como estamos vigilantes na espera do Senhor; e a oração é o óleo que não pode faltar nunca nas lâmpadas dos que esperamos (Mt 25,1-13) , mas , como filhos de Deus,  esta espera deverá ser  uma oferta de vida expressa em gestos de amor , de caridade para com o próximo.

 E é por um destes gestos que venho ao V. encontro.

Podeis ver, em síntese, do que se trata na entrevista da ECCLESIA a  D. Luiz Fernando Lisboa, Bispo de Pemba, na província moçambicana de Cabo Delgado, no Norte do país que, a propósito das ações de guerra que continuam massacrando as populações, diz angustiadamente: “Queremos que as pessoas vivam em paz e  isto não é pedir demais!”

https://agencia.ecclesia.pt/portal/mocambique-sera-que-e-muito-pedir-paz-bispo-de-pemba/?fbclid=IwAR29NusuicFlUQo_UbfId76tk4fThXksc5c4nsu_CZw4tsr4l3-QgQIwNyQ

 Nós podemos ajudar um pouco, seguindo ideia inspirada de nossa Irmã Cristina Ferreira, com uma oferta de caixa de medicamentos que nossa Irmã Célia Cameira escolherá (lista em anexo, elaborada sob a ideia de três áreas de doença mais marcantes: diarreias, malária e covid), e que serão entregues, no dia 5 de Dezembro, em mão, ao Senhor Bispo de Pemba.

 Para concretizarmos este apoio humanitário, devemos efetuar transferência bancária para a conta da nossa Fraternidade [OFS Luz]:

IBAN PT 50 0035 0647 0000 5371 1308 0

A transferência terá de ser feita até ao dia 2 de dezembro, às 12 horas , a fim de que, durante a tarde desse dia, a Irmã Célia providencie os medicamentos de acordo com o valor monetário amealhado.

O Frei Fernando Mota sugeriu, e muito bem, que após a transferência bancária enviemos um email, para este endereço, a confirmar esse ato, para haver um melhor controlo financeiro.

 Meus Caros Irmãos: vençamos inércias e ajamos, pois, Fé sem obras é morta [Tiago 2:14-26].

 Vosso irmão em Cristo Jesus,

 Pedro









2º DOMINGO DO ADVENTO – ANO B

 Advento II: A vela da preparação


1.º Leitor: Sempre que acontecem comemorações significativas nas nossas vidas, preparamo-nos cuidadosamente com todo o empenho. O Evangelho convida-nos a fazer essa preparação para a vinda de Cristo (o acólito acende a 2ª vela).

2.º Leitor:

Esta é a vela da preparação. Até que ponto, estamos dispostos a prepararmo-nos para a vinda de Cristo? Nossas vozes são convidadas a unirem-se à voz de João Batista na preparação do ‘caminho do Senhor’.

Cântico (Refrão)

 Resposta - Celebrante:

Desperta os nossos corações, ó Senhor, para prepararmos o caminho do Teu Filho. Assim como Tu te ofereceste a nós, possamos todos, em serviço, ajudar o mundo a estar pronto para a tua vinda, por Jesus Cristo nosso Senhor. Amen.

1º DOMINGO DO ADVENTO – ANO B

 Advento I: A vela da vigilância


 
1.º Leitor:

No Advento preparamo-nos para a vinda de Jesus Cristo ao mundo. O Evangelho convida-nos a estar vigilantes na fé. Esta vigilância é também uma forma de superar este estado de pandemia que nos rodeia (o acólito acende a 1.ª vela). 

2.º Leitor:

Esta é a vela da vigilância. Jesus Cristo chama-nos a estar prontos para anunciar e testemunhar o seu nome.

Cântico (Refrão)

 

Resposta - Celebrante:

Senhor Deus, nós te louvamos pela vinda de Jesus. Ajuda-nos a estar atentos para poder anunciar a vinda do Teu Reino e proclamar a Boa-Nova, por Jesus Cristo nosso Senhor. Amen.  

Introdução à Liturgia

Iniciamos hoje, com a liturgia do primeiro Domingo do Advento, um novo ano litúrgico e a preparação do Natal. Ao longo deste ano litúrgico vamos celebrar e viver os mistérios da vida do Senhor acompanhados pelo Evangelho de S. Marcos que nos convida a descobrir Jesus como o verdadeiro messias, o autêntico salvador que Deus oferece e propõe ao homem. Neste contexto de pandemia, o Advento pode ajudar-nos a interiorizar a nossa vida e a fazer da esperança uma nova forma de estar e de viver. 

Introdução às Leituras

A primeira leitura é um apelo dramático ao Deus que é “pai” e “redentor”, no sentido de vir ao encontro de Israel para o libertar do pecado e para recriar um Povo de coração novo. O profeta não tem dúvidas: a essência de Deus é amor e misericórdia, “qualidades” que levam o Seu povo a confiar plenamente n’Ele. É um texto admirável de Isaías que nos ajudará a fazer uma verdadeira preparação.

A segunda leitura mostra como Deus Se faz presente na história e na vida de uma comunidade crente, através dos dons e carismas que gratuitamente derrama sobre o seu Povo. É também um convite à esperança, à vigilância, para que não nos deixemos seduzir pelos enganos do tempo presente nem abater pela crise que nos envolve.

O Evangelho convida os crentes a olhar a História com esperança e a enfrentar os seus desafios com coragem, determinação e fé, animados pela certeza de que “o Senhor vem” e está sempre presente. Para o crente, a vida é sempre um tempo de compromisso ativo e efetivo na construção do Reino de Deus.

Padre João Lourenço, OFM

Solenidade de Cristo Rei do Universo

 


(22.11.2020)

        Introdução à Liturgia                                          

Celebramos hoje, neste último domingo do ano litúrgico, a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo. As leituras deste domingo falam-nos do Reino de Deus, desse reino que Jesus veio anunciar e apresentar-nos como sendo a grande proposta que Deus nos faz. Esse reino que é como uma semente, a semente da verdade e do bem que deve crescer no coração de cada crente.

       Introdução às Leituras

A primeira leitura, do livro de Ezequiel, recorre à imagem do Bom Pastor para apresentar Deus e para definir a sua relação com os homens. Realçando a autoridade de Deus, a imagem sublinha o carinho, a preocupação e a ternura que Deus dispensa àqueles a quem ama, orientando-os nos caminhos da história e estando ao seu lado para lhes apontar metas e horizontes.

Na segunda leitura, Paulo diz-nos que este reino tem os gérmenes de vida na ressurreição de Jesus e é nessa vida nova que tudo encontra sentido. Tudo nasce daí e tudo converge para a plenitude Deus, ‘até que Ele seja tudo em todos’. É Cristo que nos conduz a este Reino definitivo. 

O Evangelho apresenta-nos, numa espécie de síntese dramática, a soberania de Jesus que se manifesta num quadro de julgamento, mostrando que o Reino se concretiza nas boas obras, mormente naquelas que parecendo insignificantes são o testemunho da verdadeira grandeza de Deus. É aqui que estão as autênticas sementes do Reino.

Padre João Lourenço, OFM

 
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