Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

28 de dezembro de 2022

SOLENIDADE DE SANTA MARIA, MÃE DE DEUS

 1 de janeiro de 2023 

(Ciclo único)

Introdução à Liturgia:

 Celebramos, hoje, a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus. A todos saudamos com votos de um Novo Ano, cheio de Paz e Harmonia. Hoje, a liturgia convida-nos a celebrar várias evocações: a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, a primeira das evocações com que os cristãos honraram a Mãe de Jesus; o Dia Mundial da Paz que, desde 1968, é um apelo constante da Igreja, através da oração, para a construção da paz no mundo; o primeiro dia do ano, início de uma nova caminhada, percorrida de mãos dadas com o Deus que nos ama, que em cada dia nos cumula da sua bênção e nos oferece a vida em plenitude

Introdução às Leituras:

 As leituras que hoje nos são propostas evocam os vários temas a que já aludimos. Na primeira leitura, sublinha-se a dimensão da presença contínua de Deus na nossa caminhada e recorda-nos que é da sua bênção e da sua presença que brota e resplandece em nós a plenitude da vida.

 Na segunda leitura, a liturgia evoca, outra vez, o amor de Deus, que enviou o seu Filho ao encontro dos homens para os libertar da escravidão da Lei e para os tornar seus “filhos”. É este privilégio de sermos “filhos” que nos leva a dirigirmo-nos a Deus e chamar-lhe “Ábbá” (“PAI”).

O Evangelho mostra como a chegada do projeto libertador de Deus, através de Jesus, provoca alegria e felicidade naqueles que não têm outra possibilidade de acesso à salvação: os pobres e os marginalizados. Convida-nos também a louvar a Deus pelo seu amor e a testemunhar o desígnio libertador de Deus no meio dos homens.

Padre João Lourenço, OFM

26 de dezembro de 2022

Natal do Senhor - Missa do Dia


 25 de dezembro de 2022

Ano A (Leituras únicas)

 Introdução à Liturgia:

 Celebramos, hoje, o Natal do Senhor. Somos convidados a dirigir o nosso olhar e contemplar o amor de Deus, manifestado e testemunhado na incarnação de Jesus – o Deus Menino – que nos foi dado. Ele é a “Palavra” que se faz pessoa e vem habitar no meio dos homens, a fim de nos oferecer a vida em plenitude e nos elevar à dignidade de “filhos de Deus”.

Introdução às Leituras:

 A primeira leitura anuncia a chegada do Deus libertador. Ele é o rei que traz a paz e a salvação, proporcionando ao seu Povo uma era de felicidade sem fim. Assim diz Isaías: “Como são belos os pés do Mensageiro que anuncia a paz”. Ele é esse Mensageiro que nos convida e desafia a ser também mensageiros como Ele.

 A segunda leitura apresenta, em traços largos, o plano salvador de Deus. Insiste, sobretudo, que esse projeto alcança a sua plenitude em Jesus, pois Ele é a “Palavra” de Deus que os homens devem escutar e acolher.

O Evangelho, tomado do início do texto de S. João, apresenta-nos Jesus como a plenitude da Palavra, o Logos de Deus. Contemplá-lo é acolher essa Palavra feita vida entre nós e descobrir nela a Luz que nos guia e conduz até ao Pai, tornando-nos assim o Homem Novo, o homem da vida em plenitude, o homem que vive numa relação filial com Deus.

Padre João Lourenço, OFM



Natal do Senhor

 


Senhor, diante do Teu presépio

vimos pedir-Te pela nossa Fraternidade

e pelas nossas Famílias.

Abençoa-as onde quer que estejam!

Que em nós habite a confiança da Tua

Mãe, Maria, o zelo do Teu Pai, José,

e a inocência do Teu rosto de criança.

Liberta-nos das lágrimas e angústias

causadas por tantos  Herodes que

persistem em apagar os nossos sonhos de paz.

Concede-nos a saúde do corpo e da alma, 

para que possamos cantar Teus louvores a

cada dia do Novo Ano.

Que as nossas portas estejam sempre abertas para Ti, 

nas visitas que nos fazes em tantos rostos sofridos.

Dá-nos a alegria da Tua presença nas nossas vidas,

o maior de todos os presentes possíveis,

Ámen. 

19 de dezembro de 2022

Quarto Domingo do Advento

 Quarto Domingo do Advento

(Acende-se a vela e apresenta-se a letra L)

Leitor: Acendemos a quarta vela do Advento. Com a letra “L” da palavra “NATAL” escreve-se também a palavra "Libertação”. É a libertação trazida pelo Messias Salvador que vai nascer em Belém, como Rei e Pastor do seu Povo. Nascerá de Maria, que acreditou no cumprimento de tudo o que Lhe foi dito da parte do Senhor. E, como Ela, que se fez a serva do Senhor, também Ele vem para fazer a vontade do Pai, obediente até à entrega total na cruz.

 

Dirigente/Celebrante: Oremos. Infundi, Senhor, a vossa graça em nossas almas, para que nós, que pela anunciação do Anjo conhecemos a encarnação de Cristo, vosso Filho, pela sua paixão e morte na cruz alcancemos a glória da ressurreição. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. R/ Ámen. (Coleta)

       (Coloca-se agora a letra no lugar próprio)

 

Cântico: Vem! Vem, Senhor Jesus!” (4ª estrofe e Refrão ou outro apropriado).

(18.12.2022)

Introdução à Eucaristia

 A liturgia deste domingo, que precede o Natal, aproxima-nos já do mistério do nascimento do Senhor. Ele está à porta e convida-nos a fazer uma caminhada de peregrinação até Ele. Belém é não só o local da Sua presença entre nós, mas também o do nosso encontro com Ele. Para isso, há que preparar os nossos corações, abrir as nossas portas e superar as barreiras que nos impedem de O acolher.

 Introdução às Leituras

As leituras de hoje falam-nos de 2 grandes anúncios na história da Salvação. Na 1ª leitura, temos o anúncio a Acaz, em que o profeta Isaías fala do ‘Emanuel’ que será o ‘Deus-Connosco’. Este anúncio foi, ao longo dos tempos, o fundamento da esperança do povo de Israel, retomado por São Mateus na anunciação a Maria.

Na Carta aos Romanos, S. Paulo apresenta-nos Jesus Cristo como Deus e Homem. É n’Ele e por Ele que todos fomos eleitos e chamados a constituir um só povo, um povo onde todos têm um lugar e do qual ninguém é excluído.

No Evangelho, S. Mateus fala-nos da figura de São José, aquela figura discreta, mas presente na história da salvação. Ele é o garante, o mediador desta tradição messiânica que se realiza em Jesus. Abrindo-se ao mistério, S. José é também o modelo de cada crente que aceita a presença da novidade de Deus na sua vida.

Padre João Lourenço, OFM


11 de dezembro de 2022

3º DOMINGO DO ADVENTO

 (11.12.2022)

(Acende-se a vela e apresenta-se a letra A")

 



Leitor: Acendemos a terceira vela do Advento. Com mais esta letra "A" da palavra “NATAL" escreve-se também a palavra “Alegria". O cristianismo é uma religião de alegria, porque Cristo continua a viver no meio de nós. Mas esta alegria tem as suas consequências e, nas diversas situações da nossa vida, deve levar-nos à mesma pergunta dirigida a João Batista, no Evangelho desteDomingo de Advento: «Que devemos fazer?».

 Dirigente/Celebrante: Oremos: Deus de infinita bondade, que vedes o vosso povo esperar fielmente o Natal do Senhor, fazei nos chegar às solenidades da nossa salvação e celebrá-las com renovada alegria. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os seculos dos séculos. R/ Ámen. (Coleta)

     (Coloca-se agora a letra no lugar próprio}

 

Cântico: Vem! Vem, Senhor Jesus!” (3ª estrofe e Refrão ou outro apropriado).

Introdução à Eucaristia

 O 3º Domingo do advento traz até nós uma mensagem de grande alegria, um apelo à alegria que vem da certeza que o nosso Salvador está próximo e Ele mesmo vem salvar-nos. É-nos feito um convite para o poder acolher com alegria. Este convite passa pela conversão do coração. Era assim que João Batista exortava os seus contemporâneos a proceder.

Introdução às Leituras

A primeira leitura, pela voz de Isaías, faz-nos um convite para contemplar a novidade, os sinais da presença de Deus na nossa história, uma história que é feita pela força da palavra de Deus. Estes sinais pedem-nos uma resposta, uma adesão. Isso, implica um coração forte para acolher a presença do Deus que vem ao nosso encontro.

A segunda leitura, pela palavra de São Tiago, exorta-nos a saber esperar, de ânimo alegre, mantendo a firmeza da fé e, ao mesmo tempo, abrindo o nosso coração à comunhão com os Irmãos, mesmo quando isso implica dores e sofrimento.

No Evangelho, em resposta àqueles que João Batista lhe enviou, Jesus anuncia a chegada de um tempo novo, com os sinais messiânicos que devem acompanhar a presença do Messias. É esta a Boa-Nova de que Ele é portador. Acolhamos também nós a palavra do Senhor. 

Padre João Lourenço, OFM  

SOLENIDADE DA IMACULADA CONCEIÇÃO

 

(08.12.2022)

Introdução à Eucaristia

 Uma das presenças marcantes do tempo do Advento é a de Maria, a Mãe do Senhor, na celebração da sua Imaculada Conceição. Para além de celebrarmos aquela em quem habitou a plenitude da graça, também celebramos a Mãe do Verbo de Deus, figura e modelo da Igreja e de cada crente, chamados como ela para sermos os portadores do seu amor. A Senhora do Advento é também a Mulher da escuta da Palavra, do acolhimento e da fidelidade.

 Introdução às Leituras

 A primeira leitura, recorrendo à imagem de Eva, prepara-nos para olhar para Maria como a Nova Eva, a Mãe do tempo novo que, pela sua fidelidade, gerou a vida nova em Cristo, enquanto Eva, pela soberba e pelo pecado, foi geradora de morte.

 A segunda leitura garante-nos que Deus tem um projeto de vida plena, verdadeira e total para cada homem e para cada mulher – um projeto que desde sempre esteve e está no coração do próprio Deus. Esse projeto, apresentado aos homens através de Jesus Cristo, exige de cada um de nós uma resposta decidida, total e sem subterfúgios.


O Evangelho apresenta a resposta de Maria ao plano de Deus. Ao contrário de Adão e Eva, Maria rejeitou o orgulho, o egoísmo e a autossuficiência e preferiu abrir a sua vida, de forma total e radical, ao plano de Deus. Do seu “sim, o fiat” que traduz a sua total disponibilidade nasce a nova humanidade e configura, desde logo, a Igreja de que que ela é a imagem redimida.

Padre João Lourenço, OFM

3 de dezembro de 2022

2º DOMINGO DO ADVENTO

Segundo Domingo do Advento

(Acende-se a vela e apresenta-se a letra A)

Leitor: Acendemos a segunda vela do Advento. Com a letra “A" da palavra “NATAL" escreve-se também a palavra "Animar". Assim fizeram os Profetas até João Batista, animando a esperança do povo de Israel e convidando à conversão. Para que também hoje se ponha fim a todos os cativeiros e, pela conversão, os nossos corações se abram à vinda libertadora do Messias, escutemos a voz que "clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas”!

 Dirigente/Celebrante: Oremos: Concedei, Deus omnipotente e misericordioso, que os cuidados deste mundo não sejam obstáculo para caminharmos generosamente ao encontro de Cristo, mas que a sabedoria do alto nos leve a participar no esplendor da sua glória. Ele que é Deus e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. R/ Ámen. (Coleta)

 (Coloca-se agora a letra no lugar próprio)

Cântico: Vem! Vem, Senhor Jesus!” (2ª estrofe e Refrão ou outro apropriado).

 (4.12.2022)

Introdução à Eucaristia

O tempo do Advento ajuda-nos a fazer memória da experiência de fé do povo de Israel que, na sua caminhada histórica, sempre olhou o futuro com esperança, fortalecendo essa caminhada com a força da Palavra de Deus e com a fidelidade à aliança. A vinda do Senhor faz-se presente através da conversão do coração. Tal como outrora com João Batista, também hoje necessitamos que alguém nos diga: ‘O Senhor está à porta e quer ser acolhido por cada um de nós’.

Introdução às Leituras

Na 1ª leitura, Isaías, numa das suas mais belas profecias, faz-nos um apelo e deixa-nos um desafio a uma nova humanidade, toda ela construída a partir da comunhão entre os homens e destes com a natureza. É o desafio a uma nova ecologia, a uma ecologia integral que testemunhe a plenitude da criação.

O fundamento da verdadeira conversão está na Palavra de Deus, tal como nos diz S. Paulo, na carta aos Romanos que vamos escutar na 2ª leitura. Acolher a Palavra é acolher Cristo, pois é pela Palavra que Ele hoje se faz presente nas nossas vidas. 

O Evangelho apresenta-nos João Baptista, o arauto e pregoeiro que vem preparar os caminhos do Senhor. Este é o grande grito desta voz profética que se faz ouvir no início do ministério público de Jesus. O seu grito é um apelo à conversão, pois só assim podemos acolher o Senhor que vem ao nosso encontro.

Padre João Lourenço, OFM

1º DOMINGO DO ADVENTO

 COROA DE ADVENTO - 2022

Primeiro Domingo do Advento (27.11.22)

(Acende-se a vela e apresenta-se a letra /\/")

Leitor: Acendemos a primeira vela do Advento. Com a letra "N", começamos a escrever a palavra “NATAL’. Com esta mesma letra escreve-se também a palavra noite". E é na noite da nossa vida e do nosso mundo, onde são visíveis os sinais que suscitam “angústia" e “pavor", que o Evangelho deste 1º Domingo de Advento nos deixa um apelo e um programa, na preparação do Natal: “Vigiai e orai em todo o tempo”!

 Dirigente/Celebrante: Oremos: Despertai, Senhor, nos vossos fiéis a vontade firme de se prepararem, pela prática das boas obras, para ir ao encontro de Cristo, de modo que, chamados um dia à sua direita, mereçam alcançar o reino dos Céus. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. R/ Ámen. (Coleta)

    (Coloca-se agora a letra no lugar próprio)

 Cântico: Vem! Vem, Senhor Jesus!” (1ª estrofe e Refrão ou outro apropriado).

 

(27.11.2022)

 Introdução à Eucaristia

Com a celebração da Eucaristia, iniciamos hoje um novo ano litúrgico e, desta forma, preparamos o Natal do Senhor. Neste domingo, a liturgia faz-nos um convite para olhar o tempo, buscar o seu sentido, abrindo-nos a um horizonte de esperança e a uma atitude vigilância sobre nós mesmos.  Estar atento e alerta para a vinda do Senhor é a verdadeira atitude do cristão que, neste tempo de advento, se prepara para acolher o Senhor que vem ao nosso encontro.

Introdução às Leituras

Na primeira leitura, através da sua visão, Isaías fala-nos da novidade dos tempos messiânicos. A salvação que Deus nos oferece transforma toda a realidade e renova a humanidade. Somos todos convocados para que nos deixemos guiar pela Luz do Senhor, que é Cristo.


Para Paulo, na segunda leitura, o cristão deve assumir, de forma plena e consciente, a sua total adesão a Cristo. Essa adesão constitui uma nova identidade, já a noite do pecado se transforma numa nova aurora de esperança e de comunhão. Cristo é a Luz plena, o novo dia da nossa comunhão em Deus.

Numa linguagem de cariz apocalíptico, no Evangelho, Jesus convida os seus discípulos a estar atentos aos sinais da sua vinda e às mudanças de vida que a nossa adesão a Ele implica. Inseridos na História, os cristãos devem sentir que é a presença de Deus que dá sentido à nossa caminhada. O tempo do advento reforça este apelo, pois sabemos que o Senhor vem e que na sua vinda encontramos um novo sentido para a nossa caminhada na história.

Padre João Lourenço, OFM

20 de novembro de 2022

Solenidade de Cristo Rei do Universo

(20 de novembro 2022)

Introdução à Liturgia

Celebramos hoje, neste último domingo do ano litúrgico, a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo. É um momento festivo que nos motiva à confiança, já que não estamos sós. Ele caminha connosco na história e é à luz da fé que encontramos sentido para a nossa própria caminhada. Celebrar Cristo Rei é unir o nosso projeto ao projeto de Deus que, pela fé, se faz presente em cada um de nós.


Introdução às Leituras

A primeira leitura, do livro de Samuel, fala-nos do início da realeza do rei David, símbolo da realeza messiânica de Deus com o seu povo. É um momento da história bíblica que dá um sentido novo à caminhada do povo de Deus, que só encontra a sua plenitude na realeza do novo rei: Jesus Cristo. 

Na segunda leitura, num hino muito belo da Carta aos Colossences, S. Paulo diz-nos que Cristo é o princípio, a cabeça de todo um Corpo que é a Igreja. A Ele pertence a primazia, pois é n’Ele que reside toda a plenitude do mistério de Deus que nos congrega na comunhão. É esta comunhão que faz nascer no coração de cada um de nós o Reino de Deus.

O Evangelho diz-nos que a realeza de Jesus se exerce na sua morte salvadora, pois é por ela que todos recebemos a esperança da redenção. Tal como outrora no calvário, ainda hoje muita gente quer e exige que Deus salve os homens de forma mágica e sem envolvimento pessoal. Celebrar Cristo Rei é celebrar a nossa comunhão com Ele, deixando-nos envolver nesse manto de amor que, em Cristo, Deus estendeu ao mundo. 

Padre João Lourenço, OFM

14 de novembro de 2022

33º Domingo do Tempo Comum



 Introdução à liturgia:

Ao longo do ano litúrgico, tivemos a oportunidade de celebrar as diversas dimensões e facetas da nossa experiência cristã. A Eucaristia é o momento, por excelência, para dar vida e forma à nossa fé. Vivendo na história, a fé abre-nos a comunhão plena com Deus que nos ensina e ajuda a descobrir o sentido das coisas, do tempo e da vida. É deste sentido que os textos de hoje nos falam.

 Introdução às leituras:

A primeira leitura, um texto do profeta Malaquias, fala-nos do fim, do ‘dia do Senhor’, não para nos meter medo ou causar pavor, pois não é essa a marca da esperança cristã. O objetivo do texto é encorajar os crentes à fidelidade e à confiança.                          

A segunda leitura, dando continuidade ao texto da 2ª Carta aos Tessalonicenses, Paulo exorta a comunidade cristã a seguir o seu exemplo, procurando transformar a história e não ficando parada a assistir aos acontecimentos. É um desafio cheio de oportunidade para os nossos dias. 

No Evangelho, partindo dos comentários que alguns à sua volta iam fazendo sobre a beleza de Jerusalém, Jesus adverte para os perigos que se aproximam e que os cristãos viriam a sentir poucos anos depois. Consciente da complexidade do futuro, Jesus exorta os seus à confiança e à fidelidade. É assim que Ele quer os seus discípulos: fortes na fé e animados pela esperança.

Padre João Lourenço, OFM

5 de novembro de 2022

32º Domingo do Tempo Comum

 (6 de novembro 2022)

Introdução à liturgia:

Ao aproximar-nos do fim do ano litúrgico, as leituras da nossa Eucaristia apontam-nos já para um fim, um objetivo, mostrando que a nossa vida tem um sentido e que este sentido só encontra a sua plenitude em Deus e na comunhão com Ele. A vida cristã não contempla apenas o presente, mesmo que este seja fundamental. O seu horizonte está em Deus e é n’Ele que depositamos a nossa esperança.

Introdução às leituras:

O livro dos Macabeus é um dos primeiros testemunhos bíblicos da esperança na ressurreição. A experiência vivida pelo povo de Israel num período de grande sofrimento fortaleceu a sua identidade e abriu os fiéis a uma nova dimensão da sua fé, pois só Deus o homem tem a plenitude da sua vida.                  

Na segunda leitura, S. Paulo fala-nos da esperança que deve animar aqueles que acreditam em Cristo, já que a esperança que n’Ele depositamos não nos defraudará. É isso que faz sentir a plena consolação em Cristo e nos Irmãos e que esta deve ser partilhada por todos.

Tomando uma história, algo caricata, da tradição judaica dos Saduceus – eles que não acreditavam na ressurreição – S. Lucas fala-nos da mensagem de Jesus acerca da ressurreição, dizendo-nos: o Deus da nossa fé não é um deus de mortos, mas de vivos, pois n’Ele, todos encontramos a plenitude da vida.

Padre João Lourenço, OFM

2 de novembro de 2022

Solenidade de Todos os Santos

 (1 de novembro 2022)


Introdução à liturgia:

A Igreja celebra hoje um dos dias mais emblemáticos e significativos do seu calendário litúrgico. Desta vez, a centralidade da nossa liturgia está focada no seguimento de Jesus, nas propostas de vida em ordem à santidade: ‘Sede Santos’ porque "Eu sou santo’. Este é o apelo de Deus ao seu povo no livro do Levítico. Hoje, celebramos a santidade a que somos chamados e também os nossos Irmãos que a viveram e a testemunharam.

Introdução às leituras:

A primeira leitura, tomada do Livro do Apocalipse, apresenta-nos a grande festa da santidade, de todos aqueles que ‘banharam’ as suas vidas no sangue do Cordeiro. Por isso, celebram festivamente a sua glorificação. É a festa da universalidade do povo de Deus, onde todos são acolhidos: uma multidão incontável, vinda de todos os povos, raças e nações; Ninguém está excluído dela.                         

A segunda leitura fala-nos daquilo que nos faz santos e filhos de Deus: o amor. Este é o nosso fermento de santidade, uma santidade que nos abre à plenitude de Deus e à comunhão fraterna com todos os irmãos.

Como chegar à santidade? Qual o código de vida que devemos seguir? Há algum caminho que nos conduza a essa plenitude de vida? A regra é a vivência das bem-aventuranças, o verdadeiro caminho de santidade que Jesus viveu e nos deixou como itinerário a seguir.

Padre João Lourenço, OFM

31º Domingo do Tempo Comum

 (30 outubro 2022)

 


Introdução à liturgia:

Celebrar a Eucaristia, é celebrar a nossa fé em Deus e a fidelidade de Deus para connosco. Toda a história da salvação é um ato de generosidade de Deus para com o homem, testemunhado no dom e no exemplo de Jesus. Ele leva-nos à descoberta do sentido da nossa caminhada, numa interpelação permanente que nos faz ir em frente, sem medo nem temores. É este o desafio que ele deixa a cada um. Basta abrir-lhe a casa do nosso coração.

 Introdução às leituras:

Tomada do livro da Sabedoria, a 1ª leitura fala-nos de uma harmoniosa simbiose entre o sentido humano da criação e a vida espiritual. Tal como hoje em dia o Papa Francisco o vem fazendo, já em Alexandria, o redator do livro da Sabedoria, fazia esta experiência, mostrando que todas as coisas são obra de Deus e testemunhos do Seu amor inefável. Está aqui uma verdadeira ecologia integral.                         

Na 2ª Carta aos Tessalonicenses, Paulo convida-nos a viver com dignidade a vocação a que fomos chamados, fazendo a nossa caminhada na esperança da vinda do Senhor. É Ele que nos fortalece pela confiança que n’Ele depositamos.

No Evangelho, S. Lucas narra-nos o encontro de Jesus com Zaqueu. Desse encontro nasceu um novo horizonte de vida e um novo sentido para os bens e também para os procedimentos de Zaqueu. A mudança de vida operada em Zaqueu ensina-nos a dar a volta às nossas situações que não estão de acordo com as propostas do Evangelho.

Padre João Lourenço, OFM

 
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