Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

10 de julho de 2023

14º Domingo do Tempo Comum

 

9 de julho de 2023 - Ano A

Introdução à Eucaristia:

Celebramos, hoje, o Décimo Quarto Domingo do Tempo Comum. A liturgia deste domingo enquadra-se muito bem no contexto social e humano que estamos a viver. A sociedade moderna vive num ritmo que dificilmente nos concede algum tempo para poder pensar a nossa vida, vivê-la com alguma serenidade e, acima de tudo, enriquecer-nos com a nossa reflexão pessoal. Construímos um sistema que agora nos impõe que o alimentemos, roubando-nos muito daquilo que é a nossa singularidade e o uso do tempo. Acolher, hoje, a palavra de Deus é aceitar parar um pouco e abrir o nosso coração ao convite de Jesus para estar com Ele que é “manso e humilde de coração”.

 Introdução às Leituras:

 A primeira leitura, do livro de Zacarias, fala-nos do messias futuro que vem para servir, manifestando-se de forma simples e humilde, não se impondo, mas propondo-se como testemunho de serviço e de acolhimento. Ele é um sinal de paz e de harmonia para todos os povos.  

Na Carta aos Romanos, dando continuidade às leituras dos domingos anteriores, fala-nos da nossa relação de comunhão com Cristo que tem por fundamento o seu mistério pascal. É d’Ele que nos vem a vida nova de ressuscitados, não vivendo segundo as nossas tendências carnais, mas sim segundo a força do Espírito.

No Evangelho, Jesus propõe aos seus discípulos uma vivência interior que saiba saborear a liberdade de espírito e a gratuidade da paternidade divina. Há aqui um nítido distanciamento daquilo que era o ritmo de vida que o judaísmo propunha. Nem sempre uma vida intensa é uma agitada, em permanente correria. Para Jesus, há que saber parar, comtemplar, saborear e partilhar. É este o ritmo novo que os seus discípulos devem seguir.

Pe. João Lourenço OFM

13º Domingo do Tempo Comum

 

(02.07.2023)

Introdução à Eucaristia:

Por vezes, a nossa caminhada de fé é entendida e vivida numa certa passividade e estagnação. Neste domingo, a palavra de Deus convida-nos a uma dinâmica de vida, de seguimento. Como nos diz o Papa Francisco, ser igreja e ser discípulo de Jesus implica sempre estar numa atitude de partida, de saída ao encontro dos outros para os ganhar para Cristo.


Introdução às Leituras:

A Escritura apresenta-nos, em muitas situações, pessoas que são chamadas por Deus para nos mostrar como Ele precisa de nós para se fazer presente na história e imprimir nela o selo do seu amor e da sua misericórdia. Elias é uma destas personagens que nos abre a este absoluto de Deus, antecipando neste profetas muitos traços daquela que viria a ser mensagem do próprio.

 Dando continuação à leitura da Carta aos Romanos, que vimos fazendo nos últimos domingos, Paulo diz-nos que é no batismo em Cristo que se fundamenta a nossa esperança. É n’Ele que temos a plenitude da nossa vida; é na gratuidade do mistério pascal de Cristo que radica a nossa verdadeira liberdade.

 No Evangelho, S. Mateus fala-nos a nossa opção radical pelo seguimento, à semelhança da proposta que Ele deixa aos discípulos. Mateus diz-nos que a opção por Jesus é a grande opção da nossa vida, pois é a partir dela e com fundamento nela que tudo ganha sentido, incluindo mesmo os gestos mais simples e mais humildes.

Padre João Lourenço, OFM

 
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