Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

27 de novembro de 2015

Capítulo Nacional da OFS



CONCLUSÕES FINAIS DO CAPÍTULO NACIONAL
DA ORDEM FRANCISCANA SECULAR DE PORTUGAL

O Capítulo Nacional da Ordem Franciscana Secular de Portugal reuniu-se entre os dias 20 e 22 de novembro de 2015, em Fátima, presidido pela Ir.ª Maria Consuelo Nuñez, Vice-ministra Geral da OFS e pelo Fr. José António Cruz Duarte, OFM, Assistente Geral.
Os irmãos capitulares desejam enviar uma mensagem de proximidade a todos os irmãos franciscanos seculares de Portugal. Durante estes três dias, os irmãos capitulares refletiram sobre a situação atual da Ordem e fizeram a revisão do Estatuto Nacional, no desejo de o aproximar mais da realidade que vivemos e das exigências que nos são colocadas.
Simultaneamente, foram lançadas as linhas orientadoras para a vida Fraternidade Nacional no próximo triénio, para além da eleição do novo Conselho Executivo Nacional 2015/2018.

Como principais pontos de estudo, são indicados:

- O sentido de família, nas suas vertentes social, eclesial e franciscana, à luz dos documentos resultantes do Sínodo da Família;
- A descoberta do rosto da Misericórdia, no exemplo de pessoas que, através da sua vida, geraram vida para os outros.
- A documentação legislativa e orientadora da vida como Fraternidade Franciscana Secular.

Como orientações gerais para a Ordem, os irmãos referiram como importante:

- Melhorar o acolhimento das nossas Fraternidades, seja em relação aos irmãos que estão afastados da vida fraterna, seja em relação à Sociedade;
- Aperfeiçoar a organização e comunicação dentro da Ordem, nomeadamente no relacionamento dos Conselhos Executivos Nacional e Regionais com as fraternidades locais para, a partir daí, aprofundarmos mais e melhor a nossa vocação e missão;
- Fomentar o empenho dos irmãos e das Fraternidades em irem ao encontro daqueles que se vivem nas periferias, em relação à vida fraterna ou social.

Foi também abordado o valor em dívida pela OFS de Portugal ao CIOFS, no âmbito do art.º 25º da Regra. Os irmãos manifestaram a sua preocupação, tendo sugerido algumas formas de conseguir resolver esta situação durante este triénio, em diálogo com a Presidência do CIOFS. Por fim, o Capítulo convida todos os irmãos franciscanos seculares a renovar o seu compromisso de vida evangélica e a serem no mundo verdadeiros rostos de misericórdia.

Que o Senhor vos dê a Sua Paz!

Em Fátima, a 22 de novembro de 2015

25 de novembro de 2015

A Hora da Paz de Jesus Cristo


15 de novembro de 2015

34.º Domingo do Tempo Comum

33.º Domingo do Tempo Comum
(22 de novembro)

Introdução à liturgia:
Celebrar a Eucaristia, é celebrar a nossa fé em Deus e a fidelidade de Deus para connosco. Toda a história da salvação é um ato de generosidade de Deus para o homem, testemunhado no dom e no exemplo de Jesus. Ele ensina-nos e nos mostra como o dom é a melhor forma de O seguir e de colocar a nossa vida nas suas mãos.

Introdução às leituras:
A primeira leitura fala-nos do código da Aliança que está no centro da vida do povo de Israel e faz parte integrante daquilo que é o projecto de Deus para o Seu povo. Aí se fala de situações concretas que exigem o envolvimento pessoal de cada crente e não apenas um sentimento vazio que manda para os outros, mormente para os anónimos, as exigências que decorrem da nossa identidade cristã.
                       
A segunda leitura, por sua vez, apresenta-nos o exemplo da comunidade cristã de Tessalónica que, apesar da hostilidade e da perseguição, aprendeu a percorrer, com Cristo e com Paulo, o caminho do amor e do dom da vida. Foi assim que, dessa experiência comum, nasceu uma verdadeira família de irmãos, tendo o evangelho como fundamento de vida.

O Evangelho diz-nos, de forma clara e sem rodeios, que a essência da fé está no meu agir e não no meu discurso, na minha acção e não na minha retórica discursiva em mandamos para outras entidades o que nos compete fazer nós mesmos. Esta é a forma de viver a nossa fé. Tudo o mais são formas de alienarmos a nossa identidade cristã.
Padre João Lourenço, OFM


33.º Domingo do Tempo Comum

33.º Domingo do Tempo Comum
(15 de novembro)

Introdução à liturgia:
Ao aproximar-nos do fim do ano litúrgico, que celebraremos no próximo domingo, solenidade de Cristo-Rei, as leituras deste domingo aponta-nos já para um fim, um objectivo, uma espécie de avaliação do percurso que fizemos. Atentos aos seus sinais, reforçamos a nossa esperança na sua vinda e caminhamos na certeza que Ele está connosco nesta caminhada da história. 

Introdução às leituras:
A primeira leitura, do livro de Daniel, usa uma linguagem que é própria de um tempo de crise e de tensão, para nos falar da esperança que deve animar os crentes. Embora o texto nos possa criar alguns sentimentos de medo e de temor, o seu objectivo é gerar confiança na presença de Deus que caminha na história ao lado dos seus fiéis.
                       
A segunda leitura, continuando o tema dos domingos precedentes, diz-nos que Cristo é o verdadeiro sacerdote da reconciliação. É por Ele que chegamos à verdadeira comunhão com o Pai, mediante o perdão dos nossos pecados. Ele é o profeta da reconciliação.


O Evangelho diz-nos, de forma clara e sem rodeios, que a essência da fé está no meu agir e não no meu discurso, na minha acção e não na minha retórica discursiva em mandamos para outras entidades o que nos compete fazer nós mesmos. Esta é a forma de viver a nossa fé. Tudo o mais são formas de alienarmos a nossa identidade cristã. 
Padre João Lourenço, OFM

6 de novembro de 2015

32.º Domingo do Tempo Comum

32.º Domingo do Tempo Comum
(8 de novembro)

Introdução à liturgia:
Celebrar a Eucaristia, é celebrar a nossa fé em Deus e a fidelidade de Deus para connosco. Toda a história da salvação é um ato de generosidade de Deus para o homem, testemunhado no dom e no exemplo de Jesus. Ele ensina-nos e nos mostra como o dom é a melhor forma de O seguir e de colocar a nossa vida nas suas mãos.

Introdução às leituras:
Tomada do livro do Reis, a primeira leitura fala-nos de Elias e da sua confiança em Deus, o Deus que ele anuncia e que o leva ao encontro de uma viúva em terra estrangeira. Ali, através da confiança em Deus, ele faz-se testemunha dessa generosidade sem limites, mostrando como em Deus as próprias carências se fazem plenitude de vida e de partilha.
                       
Continuando a leitura da Carta aos Hebreus, o seu autor mostra-nos como em jesus estabelecemos um novo culto, uma nova forma de adoração ao pai. Cristo é a verdadeira vítima que nos reconcilia na plenitude da comunhão com Deus.

No Evangelho, temos de novo um eco da plena confiança em Deus. Tomando o exemplo apresentado na 1ª leitura, agora é Jesus que nos mostra como assumir a nossa fé, recusando a falsa religiosidade que se faz de palavras para assumir a nossa doação ao Senhor sem reservas nem temores.
Padre João Lourenço, OFM

23 de outubro de 2015

30.º Domingo do Tempo Comum

30º Domingo do Tempo Comum
(25 outubro 2015)

Introdução à liturgia:
A liturgia deste domingo fala-nos do cuidado de Deus para com o Seu povo, presente de forma mais intensa e directa naqueles de quem ninguém cuida. Isto constitui o tempo novo que nos é anunciado pelos profetas e realizado em Jesus Cristo, o verdadeiro sacerdote da nossa salvação. É acolhendo as suas propostas que chegamos à plenitude da vida que é a nossa comunhão com Ele e com os irmãos. 

Introdução às leituras:
A primeira leitura é tomada de um dos mais significativos textos do Antigo Testamento, do capítulo 31º de Jeremias que nos fala da ‘nova aliança’. O profeta apresenta-nos o tempo novo, uma nova relação de comunhão, construída a partir do amor e não do peso da Lei.
                       
A segunda leitura, por sua vez, e dando continuidade ao texto do domingo passado, fala-nos de Jesus o verdadeiro sumo-sacerdote que testemunha o amor do Pai e nos reintroduz numa verdadeira comunhão com Ele mediante a fé.


O Evangelho mostra-nos como a alegria do encontro com Jesus constitui um passo para uma nova vida e segui-lo é reencontrar esse projecto de Deus para cada um de nós. Jesus é, na verdade, o verdadeiro caminho que devemos seguir na nossa caminhada para Deus.

Padre João Lourenço, OFM

14 de outubro de 2015

29.º Domingo do Tempo Comum

29.º DOMINGO DO TEMPO COMUM
(18 de outubro)

Introdução à Liturgia:
Na nossa cultura, tal como no passado, o desejo de ser grande, de se fazer servir faz parte do quotidiano de muita gente que não sabe viver sem dar largas a este instinto de querer usar e servir-se dos outros. Na Igreja, tal como na sociedade, esta tentação está sempre presente. Por isso, é bom escutar as palavras de Jesus que nos convidam a segui-lo, servindo os Irmãos.

Introdução às Leituras:
Na primeira leitura, do livro de Isaías, o Senhor promete ao seu servo uma recompensa, porque ele se disponibilizou para carregar os fardos dos outros, suportar as suas culpas, tornando-se assim um protótipo do messias, de Jesus Cristo.

       Continuando a escutar a Carta aos Hebreus, Jesus é apresentado, no texto de hoje, como Sumo-sacerdote, como aquele que intercede por nós e se oferece ao Pai. Não oferece coisas nem animais; oferece-se a si próprio, ganhando a misericórdia de Deus para todos aqueles que n’Ele acreditam. 



No Evangelho, Jesus responde ao pedido dos dois Irmãos, Tiago e João, fazendo-lhes o desafio do serviço fraterno e não o do poder e do mando. Ser grande, não é ser poderoso, mas sim fazer-se servidor, tornar-se disponível na vida para acolher os outros, dando a vida por eles. 
Padre João Lourenço, OFM

28.º Domingo do Tempo comum

28º DOMINGO DO TEMPO COMUM
(11 de outubro)

Introdução à Liturgia:
O maior de todos os empenhos que nos move e interpela na vida é o desejo de felicidade, a procura da nossa realização como pessoas, como seres em relação e como crentes, quando o somos. Por isso, há que saber escolher, há opções a fazer, há caminhos a percorrer. Pedir a sabedoria de Deus para que saibamos escolher é uma constante da Palavra bíblica. A liturgia de hoje convida-nos a procurar esta sabedoria que nos abre à plenitude do amor.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura, do livro da Sabedoria diz-nos que a sabedoria de Deus é o bem mais precioso, nada lhe é comparável, pois é a partir dela que tudo ganha sentido na vida cristã.

       Que sabedoria é esta? A resposta encontra-se na Carta aos Hebreus, no texto que hoje lemos; essa sabedoria é a Palavra de Deus que envolve plenamente o crente e o abre à plena comunhão com Deus.

No Evangelho, num texto admirável, S. Marcos deixa-nos a resposta que Jesus dá ao jovem que o procura: ainda te falta uma coisa para seres perfeito. O que lhe falta é apostar na verdadeira sabedoria da vida que se entrega nas mãos de Deus, já que ‘aquilo que é impossível aos homens é possível para Deus’.
Padre João Lourenço, OFM

2 de outubro de 2015

43.º Peregrinação Franciscana


Solenidade de S. Francisco - 4 de outubro

SOLENIDADE DE S. FRANCISCO

Introdução à Liturgia:

            Celebramos hoje a solenidade de S. Francisco, nosso fundador e inspirador do nosso carisma de vida. S. Francisco foi uma luz num tempo de dúvidas e de inquietações, razão pela qual a sua mensagem continua hoje a ser acolhida e vivida por tantos seguidores. Muitas das suas intuições espirituais continuam actuais, mormente o amor e o respeito pela natureza e a fraternidade universal.




Introdução às Leituras:

            A liturgia da palavra que hoje acolhemos na nossa celebração é própria e tem como referência a pessoa e a experiência vivida e partilhada por Francisco de Assis. Ele é aquele que cuidou da casa de Deus, a Igreja, a reparou e a fortaleceu. 

Tal como Paulo, ele tornou-se um apaixonado do Cristo crucificado que na cruz testemunha a plenitude do amor do Pai. A simplicidade da sua vida é o melhor eco das palavras de Jesus no Evangelho: ‘vinde a mim, todos vós que andais sobrecarregados’. Cristo é a nossa paz e a nossa esperança.  


Padre João Lourenço, OFM 

 
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